SANEPAR TRANSFORMA ANTIGO LIXÃO DE CIANORTE EM PEQUENA FLORESTA NATIVA

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Abril de 2008

A área de dois hectares onde funcionava o lixão de Cianorte, a 80 quilômetros de Maringá, está sendo reflorestada pela Sanepar. O trabalho de reflorestamento é desenvolvido há quase dois anos, em parceria com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de Cianorte, responsável pela elaboração do projeto e orientação no plantio.

De acordo com coordenador do aterro sanitário de Cianorte, Mário Lino, o contrato de concessão firmado entre a Sanepar e a prefeitura prevê, por força de lei ambiental, a recuperação ou implantação de reserva florestal com espécies nativas em uma parte da área ocupada pela empresa para a gestão dos resíduos sólidos.

Mário Lino relata que na elaboração do projeto de reflorestamento foi observado que o antigo lixão ocupava área de cerca de 35 mil metros quadrados. “Consultamos alguns especialistas e concluímos que era possível plantar árvores em cima do lixo sepultado há mais de 10 anos, para cumprir a lei e recuperar uma área bastante degradada e contaminada”, conclui.

No local, foram plantadas pela Sanepar cerca de 3.700 mudas de espécies nativas como ingá, capinxigui, timburi, grandiúva, canafístula, jacarandá, cedro, peroba e gurucaia. As mudas foram adquiridas junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), de Umuarama e Campo Mourão.

Entre os benefícios ambientais alcançados com o reflorestamento está a incorporação no ambiente de várias espécies arbóreas em extinção na região de Cianorte. “Podemos dizer que, atualmente, temos uma pequena floresta com árvores de até dois metros de altura. A sua existência já está mudando a paisagem da região, tanto pela beleza visual, como também pela atração de vários pássaros que se alimentam com as suas flores e sementes”, ressalta Lino.

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Monitoramento da qualidade da água será aplicado em todo Estado

O monitoramento da qualidade da água (balneabilidade) que vem sendo desenvolvido desde 2003 no Litoral paranaense – bacia hidrográfica litorânea - será modelo de gestão de saneamento e qualidade ambiental aplicado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Sanepar nas outras 15 bacias hidrográficas do Paraná.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (15) pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, e pela diretora de Meio Ambiente da Sanepar, Maria Arlete Rosa, durante o encerramento do workshop que discutiu com técnicos e especialistas de instituições governamentais e comunidade acadêmica a metodologia utilizada neste modelo. Na quarta-feira (16), o workshop já será levado a Maringá (região Norte do Estado) para capacitar os técnicos que irão atuar na bacia do rio Pirapó.

Para o secretário, o trabalho de monitoramento e sua divulgação no Litoral – visando a qualidade ambiental das praias paranaenses – é uma conquista do governo e da população em benefício da saúde e qualidade ambiental. “Consolidamos um sistema de abordagem e de informações que agora fazem parte da vida da população do Paraná e hoje todos sabem as conseqüências do banho de mar em locais não recomendados”, destacou Rasca.

“Antes nem a Sanepar, que atualmente é nossa parceira em diversas ações integradas, nem as prefeituras, nem os comerciantes locais queriam essa divulgação. Hoje todos estão convencidos de que a sinalização e a transparência são fundamentais, inclusive para atrair turistas, como pudemos constatar este ano com o aumento em 56% no número de visitantes”, acrescentou.

BENEFÍCIOS - Outro efeito positivo da divulgação da balneabilidade foi a mudança de postura da Sanepar, assumindo a reponsabilidade e aumentando os investimentos em saneamento básico nos municípios litorâneos. “É a primeira empresa de saneamento do país a se comprometer com a qualidade ambiental do Litoral e dos recursos hídricos. Um exemplo para o Brasil”, disse Rasca.

A constatação é reforçada pela diretora de Meio Ambiente da Sanepar: “Estamos investindo pesado para despoluir as praias paranaenses. Até agora foram mais de R$ 210 milhões em saneamento, R$ 33 milhões somente na última temporada”, detalhou Maria Arlete Rosa.

Segundo ela, a Sanepar vem assumindo o seu papel em relação ao esgoto que é uma importante fonte de poluição. “Estamos aprofundando os estudos sobre essa problemática que interfere na qualidade da água das praias”, disse Arlete, mencionando a participação de técnicos da Companhia de Abastecimento de São Paulo (Cetesb), que estão comparando a metodologia paranaense à paulista.

“É inédito o fato de que uma empresa de saneamento assumiu a responsabilidade de fiscalizar, juntamente com os órgãos ambientais, a qualidade ambiental das águas, detectando as fontes de poluição. Além disso, estamos contribuindo com a formação dos técnicos no sentido de fazer avançar esta politica integrada no Paraná”, ressaltou Arlete.

UNIVERSIDADES - A metodologia utilizada no litoral, segundo a diretora, torna possível identificar as causas da poluição – e, assim, controlá-la de forma eficaz. No entanto, o secretário Rasca disse que o processo de monitoramento pode ser melhorado ainda mais. “Precisamos aperfeiçoar o processo com conhecimento científico, estudar as correntes, a dinâmica da poluição. Queremos que os participantes deste workshop apontem as necessidades e as dificuldades para que possamos melhorar cada vez mais. O governo do Paraná está aberto a estas contribuições que ajudarão o Estado na defesa do seu patrimônio”, concluiu o secretário.

O professor da Universidade Federal do Litoral (UFPR Litoral), Paulo Marques, falou que entre as variáveis a serem monitoradas nas bacias hidrográficas do Paraná estão as microbiológicas utilizadas na balneabilidade, como oxigênio dissolvido e nutrientes. “Esses estudos e variáveis a serem pesquisados serão subsídios para melhorar a amostragem da balneabilidade”, comentou.

Marques também demonstrou preocupação com a divulgação desses estudos. “Não basta apenas estudar a produção de material para a divulgação científica junto ao público-alvo é fundamental”, afirmou. Tudo isso, segundo o pesquisador, dará possibilidade de evidenciar, de forma direta, os efeitos da implantação da rede de esgoto, por exemplo.

OUTRAS AÇÕES – A exemplo do Programa “Se Ligue na Rede”, lançado pela Sanepar no Litoral, o trabalho de fiscalização nas redes de esgoto já está sendo feito em vários municpios do Estado para reduzir a poluição em rios e manaciais de abastecimento público.

Em Londrina, a Vigilância Sanitária está tomando providências legais, com advertências e multas, além de intensificar o trabalho de educação ambiental, para resolver as irregularidades na rede de esgoto da Bacia do Cabrinha. Já em Franscisco Beltrão (Sudoeste do Estado), a Sanepar está orientando os moradores dos bairros Alvorada e Marrecas sobre a forma correta de ligar o esgoto à rede pública da Sanepar e como corrigir as irregularidades já constatadas.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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