EXPLORAÇÃO DE MOGNO NO BRASIL É EXEMPLO PARA CITES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

Brasília (23/04/08) - O Brasil é um dos três países que podem comercializar mogno, conforme decisão da Cites - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Silvestres da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção, realizada na semana passada, em Genebra, na Suíça. Na 17° reunião da Cites, o mogno (Swietenia macrophylla) entrou na categoria punitiva de “comércio significativo”, isso quer dizer que sua comercialização está impedida nos países onde a espécie ocorre, até a comprovação de que a comercialização respeita as diretrizes para exploração sustentável. Brasil, Guatemala e México foram exceção.

O diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, Antonio Carlos Hummel, atribuiu a exclusão do Brasil da lista de restrição da Cites ao trabalho de ordenação do mogno. “O Brasil saiu, a partir de 2003, de um a posição de grande ilegalidade na exploração dessa espécie, com falta de controle, impasses judiciais e proibições descumpridas, para um estágio de reconhecimento internacional das boas práticas de manejo e florestal do mogno no país”.

Para o coordenador-geral de Autorização do Uso da Flora e Florestas, José Humberto Chaves, representante do Ibama na reunião, o caso do mogno é emblemático e reforça a necessidade de o país continuar seu esforço de ordenamento da exploração e comércio de espécies madeireiras ameaçadas e, assim, permanecer como exemplo para os outros países.

O trabalho deve ser estendido ao pau-brasil (Caesalpinia echinata), incluído na Cites no ano passado, e ao cedro rosa (Cedrela odorata), que poderá no futuro entrar para o Anexo II da CITES, a exemplo do mogno e pau-brasil. “Precisamos estudar melhor o cedro, conhecer sua ecologia e avaliar a pressão que o comércio internacional exerce sobre a espécie, que passou a ser alvo um do mercado a partir das restrições impostas ao mogno. Com o mogno no comércio significativo, essa pressão pode ser ainda maior”, avalia Chaves.

A coordenadora de Proteção e Conservação Florestal, Cláudia Mello, que também participou da reunião em Genebra, avalia o motivo de a restrição não afetar o Brasil: “nos últimos anos, ordenamos a exploração do mogno, revisamos todo o marco legal para exploração da espécie e desenvolvemos um sistema de controle do transporte e comercialização”.
Ascom/Ibama

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Ibama orienta assentados para preservação de reserva legal

São Paulo (18/04/2008) - Ibama, Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e representantes da sociedade civil estiveram reunidos dia 14/04 com o intuito de avaliar projetos de assentamento implantados próximos a áreas de reserva legal na região de Andradina, SP.

A participação do Ibama na reunião - que ocorreu na Câmara Municipal de Castilho, cidade vizinha a Andradina - deu-se por conta dos riscos à biodiversidade nas reservas legais, que servem de abrigo para a fauna e espécies vegetais, além da preservação dos recursos hídricos. Os males causados aos ecossistemas nas áreas é resultado das constantes invasões, praticadas por agricultores sem terra e criadores de gado, que se aproveitam dos projetos de assentamento no entorno das reservas para desenvolver suas atividades.

Durante a reunião o Ibama alertou que providências devem ser tomadas, pois há prejuízo causado pelos invasores à conservação dos recursos naturais e faunísticos das zonas ocupadas. O chefe do Instituto em Araçatuba, Júlio César Zambão, recomendou a retirada urgente dos ocupantes e dos rebanhos bovinos que ultrapassaram os limites dos assentamentos implantados pelo Incra.

Após a recomposição florestal das áreas prejudicadas pelas pastagens poderão ser elaborados planos de manejo para uso sustentável dos recursos naturais da região, como desejam os assentados. “É o princípio de uma conciliação de ações entre o Incra e os assentados que visa a preservação dos recursos naturais, sob a supervisão do Ibama e os outros órgãos fiscalizadores do estado de SP” esclareceu Zambão, ao concluir sua participação na reunião.
Márcio Homsi
Ascom SP

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Fiscais do Ibama sofrem atentado em Uruará/PA

Belém (18/04/2008) - Prestaram depoimento agora de manhã, na Polícia Federal de Altamira, os fiscais do Ibama que sofreram um atentado em Uruará, sudoeste paraense.

Ontem à noite, por volta das 21h, quando os fiscais estavam voltando, para o hotel, da vistoria em madeireiras da região, um homem, aparentemente bêbado, se aproximou de uma das cinco viaturas do Ibama, despejou gasolina no carro e ateou fogo no veículo.

O gerente do Ibama em Altamira, Roberto Scarpari, estava próximo ao local quando o carro começou a pegar fogo e impediu que o fogo se alastrasse. Enquanto isso, o fiscal do Ibama, Paulo Maués, imobilizou o morador de Uruará que provocou o atentado. Ele foi conduzido pelo Ibama à delegacia de Uruará para prestar esclarecimentos na Polícia Federal de Altamira, também no sudoeste paraense.

De acordo com Paulo Maués, o indiciado vai continuar detido na base da Polícia Federal até que a investigação do caso seja concluída e toda a situação seja esclarecida.

Entenda o caso

Os fiscais do Ibama de Santarém em parceria com a Gerência de Altamira, apoiados pela Polícia Militar e Exército, estão em Uruará desde o último dia 04, com a Operação Grilo, que até agora vistoriou 16 serrarias/madeireiras no município e fechou 14.

Já são mais de dois mil metros cúbicos de madeiras apreendidas (a maioria serrada de espécies como Ipê, Cedro e Jatobá) e quatro polígonos de desmatamento identificados pelo Deter. A multa total pelas infrações já ultrapassa R$ 1 milhão e o trabalho que foi suspenso, temporariamente, terá continuidade assim que a coordenação de fiscalização do Ibama no Pará julgar apropriado.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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