IBAMA APLICA MULTA DE R$ 3 MILHÕES EM ASSENTAMENTO EM RONDÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

Brasília (25/04/08) - Em vinte dias de fiscalização, a Operação Santa, ação integrada do Ibama, Incra e a Polícia Militar Ambiental de Rondônia, aplicou 25 multas no valor total de R$ 3 milhões em assentados do Projeto de Assentamento Joana D’Arc, situado a 100 km ao norte de Porto Velho, Rondônia, próximo à divisa do estado do Amazonas.

Além dos assentados, foram também autuados invasores e antigos moradores da região. Os fiscais vistoriaram 80 lotes e embargaram 600 hectares de áreas desmatadas ilegalmente. Uma pessoa recebeu multa de R$ 2,6 milhões por invadir e desmatar a corte raso a área de reserva legal do assentamento. Ele teria invadido a área e derrubado a floresta para criar gado.

Segundo o coordenador da operação, o analista ambiental Antonio Hernandes, além dos invasores, os donos dos lotes também estão na mira da fiscalização. Essa é a primeira operação na área, pois o assentamento é um projeto recente do Incra. Embora o assentamento tenha licença ambiental, cada assentado tem a responsabilidade de cumprir a legislação ambiental. No caso do PA Joana D’Arc, muitos assentados venderam seu lote e quem comprou também herdou o passivo ambiental e foi autuado.

De acordo com Hernandes, as equipes enfrentaram condições adversas para realizar o trabalho. O assentamento fica próximo ao rio Madeira. Como é época de muita chuva na região, o lençol freático aflora e deixa os acessos intransitáveis. “Para chegar a alguns lotes, tivemos de andar 8 km com lama até os joelhos”, conta Hernandes.

A ação integra a campanha nacional do Ibama para este ano denominada Guardiões da Amazônia, que foi lançada em fevereiro em Belém/PA.

Portal da Amazônia
Outra operação que integra a Guardiões da Amazônia é a barreira de fiscalização no Portal da Amazônia, na rodovia BR 364, na divisa dos estados de Rondônia e Mato Grosso. Segundo a Gerência do Ibama em Ji- Paraná, o trabalho na barreira da Base Operativa Portal da Amazônia resultou até agora na lavratura de 92 Autos de Infração por transporte ilegal de madeira. O valor total das multas é de R$ 1,2 milhão. Foram apreendidos 46 caminhões, dos quais a Justiça liberou 39. O volume total de madeira ilegal apreendida é de 1.500 metros cúbicos de madeira, o suficiente para encher 70 caminhões.
Kezia Macedo
Ascom/Ibama

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Atuação inédita da Operação “Arranha-céu” vistoria construções em Belém

Belém (25/04/08) - Fiscais do Ibama embargaram, nesta manhã, a construção de um hotel no bairro de Nazaré, em Belém. De acordo com o coordenador da operação, Norberto Sousa, o volume de madeira apreendido foi de 90 m³ que resultou em multa total de R$ 30 mil. “A empresa foi multada por receber 155 m³ de madeira serrada sem licença ambiental, mas 65 m³ já haviam sido utilizados e descartados durante a construção. Por isso, a obra ficará embargada até que seja feita a regularização ambiental”, afirma Norberto.

Um prédio em construção na travessa Rui Barbosa foi o primeiro a ser visitado pela Operação “Arranha-Céu” do Ibama, que foi iniciada ontem, de forma inédita no estado. Mais de 6 m³ de madeira foram apreendidos no edifício e multa de R$1,2 mil foi lavrada pela infração.

As madeiras serradas apreendidas equivalem a 24 dúzias de pernamancas, 15 dúzias de tábuas e 15 pontaleites (tiras de madeiras que servem para separar a madeira serrada bruta durante o empilhamento), e não apresentavam licença outorgada pela autoridade competente.

De acordo com o chefe da Fiscalização do Ibama no Pará, Leandro Aranha, o objetivo da atuação é coibir a utilização de madeira nativa de origem ilegal nos empreendimentos no estado do Pará. “Faz parte do trabalho do Ibama coibir essas atividades que fomentam o mercado ilegal de madeira. Por isso, Belém está sendo vistoriada, já que é uma das metrópoles que mais constroem edifícios e, portanto, utiliza grande quantidade do produto florestal em suas construções”, afirma Leandro.

O Ibama tem conhecimento de que as árvores abatidas na exploração de madeiras que abastecem as construções são de pequeno porte, das espécies virola, cuaruba e ananim, extraídas das margens dos rios amazônicos. Cada metro cúbico dessas madeiras serradas corresponde a duas árvores exploradas.

Vale informar também que cada construção de edifícios consome em média 180 m³ de madeira serrada, e que, praticamente toda a madeira que está sendo usada na maior parte destas construções não possui origem legal.

Além de madeira, as construções civis costumam utilizar carvão vegetal de origem ilegal, que é subproduto do desmatamento. Na construção, o carvão é utilizado como contrapiso.
A operação fará parte da rotina do Ibama no Pará.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA

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Aquisição de veículos fortalece os Cetas do Ibama

Brasília (24/04/08) - O Ibama adquiriu 21 veículos para equipar os Centros de Triagem de Animais Silvestres - Cetas. Com a aquisição dos carros foi cumprida mais uma etapa do Projeto Cetas Brasil. O Projeto tem como principal objetivo dotar o Ibama de unidades adequadas para a triagem, manutenção, reabilitação e destinação de animais silvestres.

Na primeira fase de execução, iniciada há três anos, o Ibama saltou de quatro unidades para 23 Cetas. Em seguida teve início o aparelhamento das unidades com a aquisição de equipamentos para várias delas, etapa ainda não concluída. As unidades continuam sendo fortalecidas, agora, com a aquisição de veículos.

O coordenador de Fauna, João Pessoa, observa que “o projeto Cetas é um exemplo de parceria bem construída, os recursos para a sua execução foram obtidos por meio de três emendas parlamentares e do apoio do Ministério do Meio Ambiente, o que significa dizer que a proposta de governo da transversalidade na gestão ambiental está se efetivando”
Dbflo/Ibama

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Ibama/ES multa empresas potencialmente poluidoras

Vitória (25/04/2008) - A Fiscalização do Ibama no Espírito Santo multou 45 empresas, desde o início do ano, por falta de regularização no Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de Defesa Ambiental. O total das multas aplicadas chega a R$ 90 mil. O cadastramento é obrigatório para empresas que estão classificadas como potencialmente poluidoras.

O objetivo deste cadastro é mapear essas empresas que são obrigadas a pagar a taxa ambiental (TCFA) e também emitirem um relatório anual sobre suas ações. O prazo para entrega deste documento terminou em 31 de março de 2008.

Indústrias de extração e tratamento de minerais, de papel e celulose, de preparação de pescados, de fabricação e comercialização de combustíveis, metalúrgicas, usinas termoelétricas, e gerenciadores de projeto de rodovia, portos e ferrovias, entre outras categorias, estão incluídos na lista de empresas potencialmente poluidoras.

O não cumprimento desta obrigação pode gerar multa e o bloqueio da empresa em qualquer serviço prestado pelo Ibama ou regularização que dependa do órgão como, por exemplo, exportação de seus produtos e adquirir empréstimo em instituições de crédito.

O relatório obrigatório é um instrumento de defesa do meio ambiente e um diagnóstico da situação do uso de recursos naturais e impactos sofridos pelo ecossistema do estado no último ano.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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