GOVERNO QUER UTILIZAR LUCROS DO PETRÓLEO PARA REDUZIR IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2008

8 de Maio de 2008 - 07h21 - Última modificação em 8 de Maio de 2008 - 12h56
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo está preparando um projeto de lei para destinar parte dos lucros obtidos com o petróleo a ações de adaptação e redução (mitigação) dos impactos das mudanças climáticas. De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, além de sua pasta, a negociação inclui os Ministérios da Fazenda e do Planejamento.

“Esse projeto seria um ajuste na lei que nós já temos, que destina um percentual dos recursos do lucro do petróleo para o combate a incidentes ambientais por derramamento de petróleo. Como um dos graves incidentes ambientais do petróleo que temos no mundo são as emissões de gás carbônico, que levam ao aumento da temperatura da terra, estamos trabalhando nesse projeto”, adiantou Marina Silva após a abertura da 3ª Conferência Nacional do Meio Ambiente.

A ministra voltou a defender os biocombustíveis como uma estratégia de mitigação do aquecimento global. Segundo ela, em 30 anos, o Brasil deixou de emitir 600 milhões de toneladas de gás carbônico com a adoção de um percentual de mistura de combustíveis alternativos, como o etanol, aos carburantes fósseis.

No discurso de abertura da conferência, Marina Silva afirmou que as políticas ambientais não “podem ser entendidas” como medidas do MMA [Ministério do Meio Ambiente] ou do governo, mas como “políticas para o país”, porque são iniciativas de longo prazo, “que tratam do futuro”.

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Petrobras participa do maior evento mundial sobre sustentabilidade e transparência

7 de Maio de 2008 - 21h26 - Última modificação em 7 de Maio de 2008 - 21h26
Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Petrobras pretende aproveitar a sua participação na Conferência Internacional de Amsterdam sobre Sustentabilidade e Transparência, que será realizada de hoje até amanhã (09), na Holanda, para marcar posição sobre o tema desenvolvimento sustentável, mas também para discutir a inserção do biodiesel na matriz energética brasileira, em particular, e mundial, de uma maneira geral.

O evento é promovido pela Global Reporting Initiative (GRI) – a maior referência mundial em diretrizes para a elaboração de relatório de sustentabilidade – e deverá reunir mais de mil participantes em Amsterdam nos três dias do encontro.

A estatal brasileira do petróleo é uma das principais patrocinadora da conferência e aproveitará a ocasião para divulgar as ações que a companhia vem adotando para ampliar a sua participação no segmento de biocombustíveis: sua estratégia de produção no contexto brasileiro e as medidas em prol da garantia dos direitos humanos que vêm sendo adotadas no país no desenvolvimento dos combustíveis alternativos. O gerente executivo da área de Desenvolvimento de Sistemas de Gestão da empresa, Antonio Sergio Oliveira Santana, participa do evento.

Segundo nota divulgada pela estatal em sua página na Internet, a empresa também participa da conferência como uma das 45 finalistas do GRI Reader´s Choice Awards - iniciativa que premiará os melhores balanços sociais do mundo.

A Petrobras informa ainda que segue as diretrizes do GRI desde 2003, “posicionamento que vem garantindo ao Balanço Social e Ambiental da Companhia reconhecimento internacional: foi considerado por dois anos consecutivos (2005 e 2006) relatório notável pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU)”.

As informações divulgadas pela estatal indicam ainda que ela é considerada a empresa de petróleo “mais sustentável no mundo”, segundo pesquisa da Management & Excellence (M&E), além de ser “a oitava mais respeitada”, de acordo com estudo do Reputation Institute. “A empresa foi também a primeira da América Latina a integrar o comitê do Pacto Global das Nações Unidas (ONU), além de fazer parte do Dow Jones Sustainability Index (DJSI) e do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo (ISE - Bovespa)”, informa.

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Biocombustíveis, transposição do São Francisco e Angra 3 serão temas de conferência

7 de Maio de 2008 - 05h46 - Última modificação em 7 de Maio de 2008 - 07h19
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O debate sobre biocombustíveis não ficará de fora da 3ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) que vai discutir, de hoje (7) a sábado os impactos das mudanças climáticas no Brasil. “Biocombustíveis são o tema do dia”, avalia o coordenador nacional da CNMA e secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Hamilton Pereira.

“A temática dos biocombustíveis não apareceu nas outras conferências, mas vai aparecer de forma muito forte este ano, no sentido de termos uma posição acerca de que caminho o Brasil deve trilhar em relação a isso”, acrescenta o diretor do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do MMA, Pedro Ivo Batista.

O governo brasileiro defende o uso de biocombustíveis como estratégia mundial de redução da emissão de dióxido de carbono (gás carbônico), um dos gases de efeito estufa considerados causadores do aquecimento global. No entanto, o avanço das lavouras de matérias-primas da agroenergia na Amazônia e no cerrado é um dos questionamentos freqüentemente apontados por ambientalistas.

A conferência, segundo Batista, também discutirá outros temas polêmicos, “que sempre são trazidos para os debates”, como o projeto de transposição do Rio São Francisco e a construção da Usina Nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro.

Na avaliação do coordenador nacional da CNMA, Hamilton Pereira, os problemas ambientais nas grandes cidades também estarão entre as prioridades da plenária. “Temos que tratar do fenômeno das emissões [de gases de efeito estufa] nos grandes centro urbanos, que já concentram mais de 80% da população brasileira”, afirma.

Cerca de 2 mil representantes de governos, empresários e da sociedade civil partciparão da conferência. A reunião será aberta oficialmente hoje, às 19h, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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