MARINA SILVA DEFENDE NECESSIDADE DE PECUÁRIA SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2008

9 de Maio de 2008 - 11h08 - Última modificação em 9 de Maio de 2008 - 11h48
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Elza Fiúza/ABr
Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, dá entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Rádio Nacional
Brasília - A pecuária praticada na Amazônia brasileira deve primar pelo uso sustentável das terras em detrimento ao “modelo predatório” extensivo.

A avaliação é da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao falar do Plano Amazônia Sustentável (PAS), lançado ontem (8) pelo governo federal.

“Sem sombra de dúvidas, a pecuária tem uma atenção necessária. Não podemos continuar com o modelo predatório da pecuária extensiva, que garimpa nutrientes, derrubando florestas e queimando", disse.

"Você pode ter um uso racional das áreas que já foram abertas, com tecnologia da Embrapa, com recursos técnicos e conhecimento, o que possibilita dobrar a produção sem derrubar uma árvore", acrescentou.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília, a ministra destacou que a durabilidade dos pastos que adotam a pecuária extensiva é de, no máximo, dez anos.

Marina ressaltou ainda que a atividade extrativista na região amazônica também será contemplada pelo PAS, por meio de um plano de compras de produtos extrativistas. Segundo a ministra, mais de R$ 80 milhões serão investidos na compra de maquinário, realização de leilões e a abertura de uma linha de crédito para o manejo florestal.

"Não tem como todas as pessoas se transformarem em madeireiros. A Amazônia não tem condição de suportar atividades que não sejam feitas em bases sustentáveis."

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Ministra diz que não se pode governar Amazônia só com ações de comando e controle

9 de Maio de 2008 - 15h00 - Última modificação em 9 de Maio de 2008 - 15h50
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Elza Fiúza/ABr
Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, dá entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Rádio Nacional
Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse hoje (9) que as tensões e os conflitos ocorridos na Amazônia não podem ser resolvidos apenas por meio de ações das Polícias Federal, Militar e Ambiental e pelo controle do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“O que está acontecendo na Amazônia é um processo de retirada da ilegalidade com a firme decisão de que não se vai retroceder em relação às medidas. Mas não temos como governar 23 milhões de seres humanos [que vivem na região] apenas com ações de comando e controle”, avaliou.

Em entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília, a ministra afirmou que o “esforço” dos Ministérios do Meio Ambiente e da Justiça já levou à cadeia 665 pessoas acusadas de praticar atividades ilegais na Amazônia, além de desmontar 1,5 mil empresas e inibir 66 mil propriedades envolvidas com grilagem na região. “Isso gera um tensionamento muito forte”, acrescentou.

Marina Silva destacou também a importância de medidas como o Plano de Combate ao Desmatamento – uma das ações previstas no Plano Amazônia Sustentável (PAS), lançado ontem (8) pelo governo federal – ,que prevê o combate às políticas ilegais e o apoio às práticas produtivas sustentáveis.

Em relação ao papel atribuído à Amazônia diante das mudanças climáticas, a ministra lembrou que 50% da chuva na região é produzida pela própria floresta, “que presta um serviço ambiental de equilíbrio ao país e ao mundo”.

Ao avaliar a pecuária praticada na Amazônia, a ministra avaliou como "antiprodutiva" a criação de gado extensiva (por hectare), sobretudo se comparada ao sistema de sustentabilidade proposto pelo Plano Amazônia Sustentável. “As medidas estão sendo tomadas exatamente para que se tenha uma inversão da lógica anterior.”

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Marina Silva defende produção de biocombustíveis no Brasil

5 de Maio de 2008 - 11h35 - Última modificação em 5 de Maio de 2008 - 11h41
Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A produção de biocombustíveis no Brasil não concorre com a produção de alimentos, segundo garantiu a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela participou da abertura do 1º Seminário Nacional de Combate à Desertificação.

“No caso da realidade brasileira não é verdadeira a afirmação de que a produção ponha em risco a segurança alimentar. O Brasil tem estoques de terras férteis da ordem de 300 milhões de hectares. Cerca de 51 milhões [desse total] estão em repouso, sendo que é possível uma produção que não venha concorrer com a de alimentos”.

De acordo com a ministra, o Zoneamento Agrícola feito pelo Ministério da Agricultura está separando as áreas próprias de plantio das matérias primas dos biocombustíveis, o que impediria ampliação dessas culturas, de modo a sobrepor a de alimentos.

A ministra acrescentou que o aumento da mistura do álcool à gasolina tem contribuído para diminuir a emissão de dióxido de carbono do país.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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