UNILEVER FAZ A COISA CERTA E ANUNCIA MORATÓRIA NA INDONÉSIA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2008

01 de Maio de 2008 - Produtos Dove, da Unilever, prometem beleza mas geram cenas desagradáveis como enormes áreas queimadas e desmatadas para a produção de óleo de palma, umas das principais matérias-primas da empresa.

Amsterdã, Holanda — Em resposta à campanha do Greenpeace contra a destruição da floresta em Borneo, empresa se compromete a usar apenas óleo de dendê produzido sustentavelmente. Outras empresas como Nestlé e Procter & Gamble precisam aderir à causa.

O anúncio desta quinta-feira da Unilever de que decretará moratória contra a destruição das florestas na Indonésia foi comemorado pelo Greenpeace, que vê agora um pouco mais de esperança para os orangotangos que vivem na região e também para o clima.

Num discurso feito em Londres, Patrick Cescau (presidente da Unilever) apoiou a demanda do Greenpeace para a suspensão da destruição das florestas na Indonésia para a produção de óleo de dendê. Ele também prometeu que todo o óleo de dendê usado pela empresa será sustentável até 2015. No entanto, o Greenpeace alertou para o fato de que sem a interrupção do desmatamento na Indonésia, os esforços da Unilever para obter óleo de dendê sustentável estarão fadados ao fracasso.

A decisão da Unilever aconteceu após a campanha iniciada pelo Greenpeace expondo a empresa pelo fato dela ser co-responsável pela destruição do habitat natural de orangotangos na Indonésia. Ao comprar óleo de dendê de produtores locais, a Unilever estimulava o desmatamento de florestas inteiras no país asiático - que corresponde a 4% das emissões globais de gases do efeito estufa.

O Grenpeace insistiu para que outras grandes empresas usuárias do óleo de dendê e membros da Mesa Redonda sobre Óleo de Dendê Sustentável (incluindo Procter & Gamble, Kraft e Nestlé) agora precisam juntar forças com a Unilever e pressionar os fornecedores do óleo a parar imediatamente com a destruição da floresta na Indonésia.

Na semana passada voluntários do Greenpeace vestidos como orangotangos foram a diversos escritórios da Unilever por toda a Europa para mostar ao público o papel da empresa na destruição da floresta indonésia.

"O compromisso da Unilever em apoiar a produção sustentável de óleo de dendê é interessante mas poderá ser inócuo se seus fornecedores não pararem de destruir a floresta - por isso a moratória é tão importante. A Unilever compra, todos os dias, óleo de dendê desses fornecedores, e enquanto isso orangotangos ficam cada vez mais próximos da extinção", afirma Tim Birch, da campanha de florestas do Greenpeace Internacional.

Usinas nucleares britânicas vão custar quase o dobro do estimado05 de Maio de 2008Imprimir Enviar Ativista do Greenpeace instala turbina eólica próximo a uma usina nuclear. Apesar de termos inúmeras opções mais baratas, limpas e seguras, ainda há países que insistem em gastar bilhões em reatores atômicos.
Aumentar a ImagemSão Paulo (SP), Brasil — Avaliação foi feita por presidente de uma grande empresa alemã de energia. Valores revelam o equívoco que é a opção atômica.

Se alguém ainda tem dúvidas de que a energia nuclear é cara e os orçamentos propostos para a construção de usinas nunca são cumpridos, preste bem atenção ao que o presidente da E.ON, gigante alemã de energia, tem a dizer. Segundo Wulf Bernotat, em entrevista ao jornal inglês The Times, o custo por usina na Inglaterra poderá chegar a seis bilhões de euros, quase o dobro da estimativa prevista pelo governo (2,8 bilhões de euros).

A esse preço, a substituição das 10 usinas nucleares britânicas chegaria a proibitivos 60 bilhões de euros, sem contar o custo de descomissionamento dos reatores antigos ou o armazenamento do lixo nuclear produzido por eles.

As declarações de Bernotat provocou uma resposta dura de ambientalistas. Tim Jackson, da Comissão de Desenvolvimento Sustentável, afirmou: "Está mais do que claro que essa nova geração de reatores nucleares é uma opção errada. Além dos altos custos, há inúmeras preocupações em relação à herança de lixo atômico que deixaremos às gerações futuras."

As estimativas de Wulf Bernotat, afirma a reportagem do The Times, são baseadas na experiência da E.ON como parceira na construção de uma usina nuclear na Finlândia, cujo projeto é francês. Essa usina será provavelmente o modelo para os novos reatores britânicos.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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