HARRISON FORD E CI PEDEM PROTEÇÃO ÀS FLORESTAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2008

Em campanha lançada internacionalmente, "Perde-se ali, sente-se aqui", CI e parceiros alertam que a destruição das florestas atinge pessoas de todos os cantos da Terra
Nova York, 20 de maio de 2008 — Poucas pessoas sabem que o desmatamento e as queimadas das florestas tropicais são responsáveis pela emissão de pelo menos 20% de todos os gases do efeito estufa que provocam mudanças climáticas – mais do que todos os automóveis, caminhões e aviões do planeta juntos.

A Conservação Internacional e seus parceiros querem mudar isso.

Na véspera do lançamento de seu mais recente filme, o ator Harrison Ford juntou-se ao presidente Bharrat Jagdeo, da Guiana, e a lideranças da Conservação Internacional (CI) para lançar uma nova campanha global intitulada “Perde-se ali, sente-se aqui”, que se concentra no papel vital das florestas tropicais saudáveis para a estabilização de nosso clima.

A mensagem central da campanha – que inclui uma vinheta protagonizada por Ford – é a de que a destruição das florestas tropicais atinge as pessoas em todos os cantos da Terra. As florestas intactas, que hospedam metade das espécies do planeta, também combatem a mudança climática e proporcionam recursos essenciais às pessoas que vivem nelas e em seu entorno.

“Todos os anos uma área de floresta tropical equivalente ao tamanho da Inglaterra desaparece. É uma selva do tamanho de Manhattan que é perdida a cada quatro horas,” afirma Ford. “Salvar as florestas representa mais do que contribuir para a sobrevivência de espécies silvestres. Representa combater a mudança climática e permite às pessoas continuar a obter a água pura, os alimentos e os medicamentos de que precisam e que são retirados de ecossistemas florestais saudáveis”.

“A conservação de florestas é uma das formas mais rápidas e econômicas de se combater a mudança climática e de ajudar as pessoas a se adaptarem aos impactos de um planeta cada vez mais quente,” diz Peter Seligmann, CEO da CI. “O desmatamento tropical emite pelo menos 20% do total de gases do efeito estufa, porém atrai atualmente menos de 1% dos investimentos do mercado global de carbono criado pelo Protocolo de Kyoto. “Precisamos garantir que estes investimentos sejam proporcionais à magnitude do problema”, completa Seligmann.

Na Guiana, nação sul-americana que retém 80% de sua cobertura original de floresta amazônica, o presidente Jagdeo está trabalhando com a CI e outros parceiros locais e internacionais para a criação de incentivos para conservar esse hábitat insubstituível. Ele propôs colocar a floresta nacional sob um rigoroso regime que pagará à Guiana pelo dióxido de carbono armazenado em árvores e em outras biomassas. Atualmente, o Protocolo de Kyoto não reconhece as ações de proteção às florestas - tais como as da Guiana - como créditos de carbono válidos. Agora, no entanto, os negociadores das Nações Unidas estão considerando um mercado ampliado que inclua a conservação de florestas.

“Devemos criar incentivos que recompensem a conservação de florestas existentes e que apóiem nossas comunidades com novas alternativas de desenvolvimento econômico para o século XXI,” afirma o presidente Jagdeo. “Isso poderá remunerar países como a Guiana, que protegem suas florestas há décadas, e impedir a migração do desmatamento para países onde historicamente ele nunca aconteceu”.

“Estas florestas insubstituíveis estão ameaçadas pela crescente demanda mundial por recursos,” alerta o presidente da CI, Russel A. Mittermeier. “O fato de que o mercado de carbono está finalmente começando a perceber a importância do carbono florestal proporciona uma nova oportunidade para compensar os países tropicais pela proteção de suas florestas em escala muito maior do que tudo já feito até hoje e de uma maneira verdadeiramente sustentável, tanto ambiental quanto economicamente. A abordagem adotada pela Guiana poderia servir de modelo para muitos outros países do mundo que têm riquezas florestais”, afirma Mittermeier.

“A conservação de florestas tropicais é um instrumento imediato para combater a mudança climática por meio da redução de emissões de carbono. É também uma das medidas mais econômicas que se pode adotar e que traz benefícios duradouros aos países em desenvolvimento. Entretanto, é preciso agir agora. Essas florestas não durarão se continuarem sob as crescentes pressões econômicas para seu desmatamento,” afirma Glenn Prickett, líder da Equipe de Mudança Climática da CI e vice-presidente e diretor-executivo do Centro de Liderança Ambiental em Negócios da ONG.

A campanha “Perde-se ali, sente-se aqui” conclama ao aproveitamento da “tecnologia da natureza” – os ecossistemas saudáveis que regulam o clima e sustentam a vida na Terra. Ao mesmo tempo, é importante encerrar a dependência de combustíveis fósseis através da criação de novas tecnologias. Embora isso possa demorar décadas, a redução das emissões de gases do efeito estufa produzidos pelo desmatamento pode acontecer desde já.

Criada pela BBDO Nova York, uma das dez mais premiadas agências de do mundo, a campanha inclui diversos elementos e contém peças impressas, digitais, outdoors, materiais secundários e filme. A peça central é uma vinheta de 30 segundos com Harrison Ford, dirigida pelo premiado Janusz Kaminski, com música de Pearl Jam. A vinheta mostra Ford depilando o peito como uma metáfora provocadora do tema “Perde-se ali, sente-se aqui”. “A meta é aumentar o conhecimento sobre o custo e os prejuízos para todos advindos da destruição das mais ricas florestas tropicais do mundo”, diz Bill Bruce, diretor de criação da BBDO Nova York. “Visa sacudir as pessoas e fazê-las agir”.

Anúncios impressos, spots de rádio e spots online em diversos idiomas integrarão a campanha que será exibida em várias partes do mundo.

A campanha também representa uma oportunidade para as pessoas iniciarem ações imediatas, protegendo um acre (aproximadamente 0,5 hectare) e apoiando programas urgentes de conservação de florestas tropicais em todo o mundo.

 
 

Fonte: Conservação Internacional Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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