PLANTIO DIRETO AGROECOLÓGICO DIMINUI CUSTOS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2008

(20/05/2008) Esta semana o tema principal do Dia de Campo na TV é Plantio Direto Agroecológico. O programa será exibido sexta-feira, dia 23 de maio, pelo Canal Rural (NET/SKY) a partir das 9h, com reapresentação no domingo (25) às 8h, pela NBR (TV do Governo Federal, captada por cabo ou por parabólica).

A produção fica por conta da Embrapa Informação Tecnológica (Brasília – DF), em parceria com a Embrapa Amazônia Oriental (Belém - PA), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

De tanto conhecer na prática profissional as vantagens agronômicas das espécies leguminosas, que crescem rápido e produzem biomassa abundantemente, o pesquisador Otávio Lopes, da Embrapa Amazônia Oriental, desenvolveu um sistema de plantio direto sobre a palhada dessas plantas, capaz de proteger e recuperar o solo, ao mesmo tempo que pode garantir melhor qualidade de vida às populações que vivem do trabalho com a terra, aumentando a renda familiar e a produtividade das culturas, diminuindo custos com mão-de-obra e insumos. O sistema proposto é o Plantio Direto Agroecológico para a Agricultura Familiar sobre a palhada de leguminosas como o ingá e Acacia mangium, com rotação de culturas de subsistência.

De acordo com Otávio Lopes, essa é uma tecnologia sem precedentes, inovadora, “pois o sistema de plantio direto utilizado no Brasil costuma ser aplicado à agricultura empresarial e não à familiar”. Por ser agroecológica, emprega soluções naturais sem a utilização (ou utilização mínima, quando indispensável) de insumos como mecanização agrícola em todas as fases dos sistemas de produção, corretivos da acidez do solo, fertilizantes químicos, inseticidas, fungicidas e herbicidas. “A produtividade aumenta graças ao efeito benéfico causado no solo pela matéria orgânica resultante da decomposição das palhadas”, explica o pesquisador, lembrando que a matéria orgânica deve ser considerada como prioridade no manejo de solos tropicais.

Além disso, o plantio direto é uma alternativa agroecológica de construção da fertilidade do solo que permite a imediata interrupção do sistema predatório de derruba-e-queima da mata virgem ou da capoeira (mata secundária), característico do cultivo na Região Amazônica.

O sistema é adaptável a várias regiões brasileiras e, dependendo das condições de cada lugar, é possível utilizar outras espécies vegetais, diferentes de leguminosas, para formação de palhada. “A possibilidade de reduzir o desmatamento e de recuperar áreas degradadas em diversos locais do Brasil agrega à tecnologia benefícios ambientais inestimáveis, reintegrando o solo ao processo produtivo, com base em novos indicadores de sustentabilidade agroecológica”, salienta o pesquisador. E deixa um alerta: “é preciso muito cuidado na hora de cultivar a terra, para não agredir a matéria orgânica e degradar o solo, diminuindo a capacidade deste de produzir alimentos”.

Além desse tema principal, o Dia de Campo na TV apresenta outros assuntos nos quadros que estrearam este ano: Falando Sobre, Na Prática, Terra Saudável, Conhecendo a Embrapa, Sempre em Dia e Perguntas & Respostas.

O Dia de Campo na TV é interativo. As dúvidas do público sobre a tecnologia apresentada são respondidas, ao vivo, por especialistas. Os telespectadores podem fazer perguntas, durante o programa, pelo telefone 0800 648 1140 (ligação gratuita de telefone fixo) ou pelo endereço eletrônico diacampo@sct.embrapa.br
Como sintonizar o programa:
Antena parabólica doméstica (Banda L, Freqüência 1220 Mhz); Recepção multiaberta (Banda C, Transponder 6A2, Polarização Horizontal, Freqüência 3930 Mhz). Pelo Canal Rural – NET, SKY e parabólica (Transponder 12A2, Polarização Horizontal, Freqüência 4171 Mhz).
Para aqueles que não puderem assistir ao programa, a Embrapa Informação Tecnológica disponibiliza cópias em DVD ou VHS que podem ser adquiridas pelos telefones: (61) 3340-9999 / 3448-4236, ou pela Livraria Virtual – www.sct.embrapa.br/liv/
Embrapa Amazônia Oriental
www.cpatu.embrapa.br

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Fertirrigação: menos água e mais produção

(21/05/2008) A Embrapa Semi-Árido realiza de 27 a 30 de maio o XI Curso de Fertirrigação, no Centro de Convenções de Petrolina – PE. Esta versão do evento amplia uma abordagem iniciada no curso do ano passado em que a técnica, que irriga e aduba ao mesmo tempo, é apresentada no contexto dos sistemas produtivos de culturas de importância econômica em mercados exportadores e interno: manga, uva, banana e goiaba. É mais didático e torna mais eficiente o uso da tecnologia, garante o pesquisador José Maria Pinto, coordenador do curso.

O avanço dos estudos sobre o uso dessa tecnologia nas várias culturas, aliado ao preço barato dos equipamentos têm impulsionado a adoção da fertirrigação entre as empresas agrícolas e, mais recentemente, nas pequenas propriedades.

Segundo José Maria, com R$ 300 o agricultor adquire um injetor que, acoplado a um sistema de irrigação com pressão bem ajustada, terá na sua propriedade uma inovação técnica com potencial para racionalizar o uso da água e dos fertilizantes. “É um pequeno investimento com grande repercussão na elevação da produtividade”.

Precisão – Há, também, injetores com mais recursos técnicos – elétricos, hidráulicos, automáticos - que alcançam preços bem superiores. O aumento das propriedades, em especial nas áreas de fruticultura, que têm instalado equipamentos de fertirrigação precisa ser acompanhado por um melhor conhecimento da operação e dosagens de fertilizantes a serem aplicados no sistema de irrigação, defende o pesquisador . É um recurso muito eficiente que difere bastante dos procedimentos da adubação convencional, em especial quanto as quantidades de insumos a serem aplicados.

No Brasil, ainda há grande carência de informações sobre o período de aplicação, freqüência, doses e tipos de fertilizantes para a maioria das culturas irrigadas. Na Embrapa Semi-Árido e na Universidade Federal da Paraíba -UFPB – pesquisadores e professores estudam, em algumas fruteiras, a eficiência técnica dos equipamentos e a qualidade dos insumos químicos para uso no sistema de irrigação. Os avanços nestes estudos têm chegado ao ponto de estimar doses de adubos de acordo com a produtividade que o agricultor pretende obter.

José Maria explica que a fertirrigação aproveita melhor o equipamento que irriga a propriedade e permite aplicar nutrientes no momento e quantidade exata requerida pelas plantas. O equipamento tem um nível de precisão que favorece a aplicação de nutrientes em pequenas dosagens por área, além de fazer isso com uma boa uniformidade de distribuição dos adubos no solo. Dificilmente se consegue atingir esta eficiência de forma manual, diz.

Programação – Nos dois primeiros dias do XI Curso (27 e 28), as palestras vão estar concentradas nos fertilizantes, manejo, além dos equipamentos, cálculos para dimensionar o sistema de irrigação e de dosagens de fertilizantes, e na qualidade da água para a fertiirrigação. Nos dois dias finais, a ênfase será a aplicação da técnicas nas culturas da banana, manga, uva e goiaba. Os palestrantes serão pesquisadores da Embrapa Semi-Árido e da UFPB.

O curso tem vagas limitadas a 30 participantes e as inscrições (R$ 100,00) estão abertas no Escritório da Embrapa Semi-Árido no Centro de Convenções de Petrolina (tel 87 3861-4442).
José Maria Pinto – pesquisador

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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