MAIS UM CRIADOURO IRREGULAR FOI FECHADO EM SP...

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2008

Mais um criadouro irregular foi fechado em SP

São Paulo (29/05/08) - O Ibama fechou na última terça-feira (27) mais um criadouro de aves silvestres no estado de SP. O criadouro conservacionista de Carlos Antonio Mathias, no município de Mairiporã, havia sido homologado em 2000, mas nunca apresentou documentos de origem dos animais, nem os relatórios anuais de movimentação de plantel, que são obrigatórios. O proprietário, que já tinha sido autuado em 2006 no valor de R$ 33,8 mil, foi novamente autuado ontem em R$ 3,5 mil, por ter acrescentado ao plantel mais sete animais, também sem origem legal. Ele terá que responder por crime ambiental.

Todas as aves do criadouro (cerca de 150) foram retiradas e destinadas para criadouros legalizados. Dentre elas, várias estão ameaçadas de extinção, como duas araras-azuis, três ararajubas e um papagaio-da-cara-roxa. Mas o que mais chamou a atenção dos analistas da Divisão de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama em SP foi a presença de cinco araçaris-letrados (Pteroglossus inscriptus). Originárias da Amazônia, essas aves não estavam no criadouro na última vistoria feita pelo Ibama no local, em 2006. Segundo os analistas, essa é outra evidência de que o proprietário continuou agindo à revelia das normais legais.

Na tarde de ontem (28), os veterinários responsáveis pelo recebimento das aves nos criadouros de destino informaram que o estado de saúde dos animais é bom. Uma das ararajubas já botou um ovo. Apenas um passeriforme morreu durante a retirada.

O Ibama agradece o apoio da Polícia Federal que, através da Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico em SP, enviou cinco agentes para a operação.
Airton De Grande

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Ibama multa Prefeitura de Caraguatatuba e embarga obras

São Paulo (28/05/08) - O Ibama autuou em R$ 10 mil a Prefeitura de Caraguatatuba, litoral norte de SP, por descumprir autorização dos órgãos ambientais e realizar obras não previstas no topo do Morro Santo Antonio.

O local, ponto turístico e propício para saltos com asa-delta, é protegido pela legislação por ser área de preservação permanente e estar inserido na mata atlântica, um dos biomas brasileiros mais ameaçados. As obras também foram embargadas, mas a visitação com finalidade turística ou religiosa e a prática de vôo-livre continuam autorizados.

Segundo os analistas do Ibama, a Prefeitura alega que pretende melhorar a estrutura de apoio ao turismo na área. Para isso havia se comprometido, através de documentos firmados com o órgão ambiental estadual, Deprn, a executar apenas as obras licenciadas de pavimentação e drenagem, além de recuperar parte da vegetação afetada, instalar banheiros químicos e controlar o acesso de visitantes.

Mas na última vistoria realizada no Morro Santo Antônio, na semana passada, os fiscais foram surpreendidos por inúmeras irregularidades. Além do lixo espalhado pelo local, havia intensa movimentação de terra e construções não-autorizadas, como muros de arrimo e até um monumento de 15 metros de altura.

Verificou-se também que a Prefeitura não cumprira os acordos de recuperação, pois não havia promovido o controle de acesso ao topo e nem instalado sanitários químicos. Operários da obra utilizam a mata ao redor para suas necessidades fisiológicas.

As obras continuarão embargadas até que sejam retiradas as intervenções irregulares, recuperadas as áreas afetadas e cumpridos os acordos com os órgãos ambientais.
Airton De Grande

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Ibama apreende 89 Kg de Lagosta no Piauí

Parnaíba (27/05/08) - Em ação conjunta dos fiscais das Superintendências do Ibama nos estados do Piauí e Ceará foram apreendidos 89 kg de lagostas armazenada em depósito de comercialização de pescados no município de Luis Correia, litoral piauiense.

A fiscalização conjunta é parte da estratégia da operação “Impacto Profundo” que o Ibama realiza para coibir a pesca predatória da lagosta na costa brasileira.

O defeso, período proibido para pesca em razão do momento reprodutivo da espécie, vai até o dia 31 de maio. Os pescadores profissionais devidamente cadastrados junto às Colônias de Pesca têm direito ao benefício do seguro-desemprego de um salário mínimo por mês garantido pelo Governo Federal.

Além de capturada em período proibido, a lagosta apreendida era toda inferior ao tamanho mínimo estabelecido pela legislação. O proprietário do empreendimento comercial foi autuado em R$ 3.890,00 .

A lagosta foi doada para o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI de Parnaíba que mantém seis unidades de atenção a crianças carentes e em situação de risco.

Segundo o coordenador da Operação no Piauí, Fernando Gomes, “a fiscalização está sendo intensificada neste período, concentrando-se em duas linhas: por terra, verificando os principais pontos de estocagem e comercialização de lagosta; e, no mar os fiscais averiguam a permissão e os equipamentos de pesca”.

A operação do Ibama tem o apoio da Polícia Militar do Piauí que objetiva realizar uma ação de caráter preventivo no período de defeso, impedindo a captura e o desembarque ilegal de lagostas das espécies verde e vermelha. Também são alvos da fiscalização pelo Ibama outras fases da cadeia produtiva como a comercialização e a exportação do crustáceo.

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Ibama/Rio Grande apreende 7.650m de redes na Lagoa Mirim

Porto Alegre (26/05/08) - Desde o inicio de maio, agentes do Escritório Regional do Ibama em Rio Grande, realizam ações de fiscalização da pesca comercial na Lagoa Mirim fronteira entre Brasil e Uruguai.

Até o momento foram apreendidas 7.650 metros de redes de emalhe proibidas e duas embarcações. A ultima operação, que finalizou na sexta-feira (23) patrulhou a costa oeste da Lagoa Mirim, desde o limite entre os municípios de Arroio Grande e Jaguarão, até a fronteira com o Uruguai, no Rio Jaguarão (32 km).Nessa etapa foram apreendidas 2.150 m de redes de emalhe.

Segundo o chefe do escritório, analista ambiental Sandro Klippel, as ações de fiscalização incluem a verificação de redes e petrechos proibidos e a licença ambiental de pesca emitida pelo Ibama.

Sandro explica que a intensificação das ações de fiscalização na Lagoa Mirim não significa que outros focos de atuação do Escritório do Ibama em Rio Grande, como a pesca industrial marítima e a pesca comercial na Lagoa dos Patos, não estão sendo atendidos.

Prova disso é que nesse mesmo mês de maio também foram autuadas três embarcações pesqueiras praticando a pesca de arrasto em menos de três milhas da costa (multadas em R$ 100 mil cada), uma embarcação da pesca industrial por pescar tainha na Lagoa dos Patos (R$ 10 mil), e um arrasteiro de Santa Catarina por capturar espécies ameaçadas de extinção (R$ 18,5 mil).

A Lagoa Mirim é o terceiro maior lago da América do Sul, e o maior corpo de água doce do Brasil. Sua área total de 3.749 km2 é compartilhada com o Uruguai, mas cerca de 70% são águas territoriais brasileiras. As principais espécies exploradas pela pesca comercial são a traira (Hoplias malabaricus), o jundiá (Rhamdia quelen), o pintado (Pimelodus maculatus) e o peixe-rei (Odontesthes bonariensis). A pesca na Lagoa e seus afluentes é regulamentada pela Instrução Normativa Conjunta do Ministério do Meio Ambiente/Secretaria

Especial de Aqüicultura e Pesca, número 02/2004 que determina, entre outras, a proibição do uso de redes de emalhe com malha inferior a 90 mm.
Maria Helena Annes

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Ibama/PB divulga últimos resultados da operação Impacto Profundo

João Pessoa (26/05/08) - Em ação conjunta no último final-de-semana com a Polícia Florestal no litoral sul do município de Jacumã (PB) os fiscais do IBAMA realizaram a abordagem de diversas embarcações de pesca, tendo sido encontrado em três das embarcações, vários equipamentos proibidos para a pesca da lagosta, tais como compressores, e outros materiais de mergulho.

Como ainda é período de defeso da lagosta, as três embarcações e os petrechos de pesca foram apreendidos, ficando os proprietários na qualidade de fiel depositários, sendo tomadas as demais ações administrativas previstas na Lei 9.605/98, tendo ainda sido estipulada multas no valor de dez mil reais para cada uma das embacações apreendidas, os demais materiais foram encaminhados para a sede da Superintendência.
Gutemberg Pádua

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Ibama apreende quatro quilômetros de redes no Rio Arapiuns

Santarém (23/05/08) - Fiscais do Ibama em Santarém apreenderam na madrugada de quarta-feira (21)cerca de quatro quilômetros de redes malhadeiras no Rio Arapiuns. Pescadores foram flagrados em diversas comunidades fazendo círculos com as redes, técnica de pesca proibida. Além das malhadeiras foram apreendidos um barco, cinco tarrafas e 130 quilos de peixes da espécie Jatuarana (Byron sp.).

A ação contou com apoio da Polícia Militar do estado do Pará e atendeu denúncias encaminhadas pelas comunidades ribeirinhas. Os pescadores flagrados utilizando a técnica ilegal foram notificados e devem comparecer ao Ibama em Santarém para autuação ainda hoje.

As multas para pesca ilegal variam de R$ 700 a cem mil reais, acrescido de dez reais por quilo de pescado apreendido. Os cercos são realizados para capturar cardumes inteiros de peixes que sobem os rios na época da cheia. A técnica é proibida pela Portaria 08/96 do Ibama, por ser considerada predatória.

O chefe substituto da Fiscalização do Ibama em Santarém, Vanderlei Santos, disse que a fiscalização da pesca predatória será intensificada na região, pois prejudica comunidades inteiras. “As comunidades que sobrevivem da pesca e que estão localizadas mais a frente no sentido de subida dos cardumes, acabam ficando sem o pescado para alimentação, porque são capturados de forma ilegal bem antes”,
afirmou.

Tanto as comunidades ribeirinhas como as colônias de pescadores reivindicam do Ibama mais fiscalização da atividade pesqueira.
Christian Dietrich

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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