DESMATAMENTO REAL EM MATO GROSSO REPRESENTA 10% DO CÁLCULO DO INPE, DIZ BLAIRO MAGGI

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2008

19 de Junho de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Marcello Casal Jr./Abr - Brasília - O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, durante audiência pública sobre desmatamento na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados
Brasília - Ao participar de audiência pública na Câmara, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, voltou a questionar os números do sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe), que aponta o estado como um dos campeões de desmatamento nos primeiros meses de 2008.

Maggi afirmou que seu estado não tem “nada a esconder” e defendeu que o desmatamento real em Mato Grosso representa apenas 10% da devastação medida pelo Inpe.

De acordo com o instituto, 1.123 quilômetros quadrados da floresta amazônica sofreram corte raso ou degradação progressiva durante o último mês de abril. Desse total, 794 quilômetros quadrados foram devastados somente em Mato Grosso.

Segundo Maggi, as divergências se devem a diferenças de metodologia. Enquanto o Inpe considera a degradação progressiva na conta do desmatamento, Maggi só contabiliza o corte raso, ou seja, áreas completamente devastadas

“A degradação progressiva pode ser interrompida quando o estado é comunicado e toma medidas para a recomposição florestal da área”, argumentou o governador.

Blairo Maggi disse que já convidou representantes do governo, de organizações não-governamentais e do Congresso Nacional para verificar em campo a diferença entre o “alarme” do Inpe e os números defendidos por seu estado.

“O ministro Minc [Carlos Minc, do Meio Ambiente] disse que não quer brigar com o termômetro. Nem eu. Mas é preciso verificar se o termômetro está aferido ou não. Uma febre de 37 graus é diferente de uma de 40 graus.”

Segundo o governador, entre 2003 e 2007, o estado de Mato Grosso reduziu o desmatamento em 80%. “Economizamos 9,4 mil quilômetros quadrados de florestas, o equivalente à cidade de São Paulo.”

O governador de Rondônia, Ivo Cassol, também participa da audiência pública, promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara. Neste momento, os governadores ouvem perguntas dos deputados.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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