EMBRAPA RONDÔNIA INTEGRA PROJETO DE ESPÉCIES FLORESTAIS NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

Atividades de pesquisa com zoneamento edafoclimático, ou seja, a relação planta-solo-clima, para plantio de espécies florestais de rápido crescimento na Amazônia, visando estabelecer banco de dados informatizado para a seleção de sítios, ou seja, de locais ou regiões mais adequados a este plantios atividades fazem parte do projeto “Zoneamento edafoclimático para plantios de espécies florestais na Amazônia conduzido pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM), , nos estados de Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e Amazonas.

Em Rondônia inicialmente foram estudadas 16 espécies destacando-se Andiroba, Bandarra, Pinho Cuiabano, Sumaúma, Táxi Branco, Eucaliptus e Teca. Os resultados possibilitaram conhecer o desempenho inicial das espécies florestais e as que apresentam potencial para plantios em florestamento ou reflorestamento na região, diz o pesquisador da Embrapa Rondônia, Abadio Hermes Vieira, responsável por estas atividades.

O plantio de espécies florestais adaptadas pode reduzir a pressão de exploração sobre as florestas nativas, o que contribui para a preservação da biodiversidade, sendo uma excelente opção ecológica de utilização da terra, em função do papel da árvore na melhoria e recuperação da qualidade do solo e proteção contra a erosão.

Na Amazônia ainda são poucos os plantios comerciais, devido à falta de conhecimento cientifico sobre o comportamento das espécies nativas e exóticas na região e a pouca disponibilidade de sementes de boa qualidade. Em função disso, ressalta Abadio, cresceu a importância dos plantios florestais na Amazônia, que surgem agora em função, da necessidade de recuperar áreas degradadas e da crescente escassez de matéria-prima.

Vários plantios estão sendo executados no Estado, entretanto, salienta o pesquisador, ainda existem poucas informações sobre as espécies mais adequadas para cada área implantada.

Para isso a Embrapa Rondônia, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve atividades de pesquisa na área florestal visando atender a grande demanda da região amazônica.
Daniela Garcia Collares

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Simpósio aborda Etanol e Biodiesel

As Redes de PD&I e Embrapa Agroenergia são assuntos do IV Simpósio sobre Biotecnologia em Etanol e Biodiesel (Simbio) que teve início nesta quarta-feira (2) e segue até quinta-feira (3) em Piracicaba/SP.

O tema do Simpósio é “Coordenação de Redes de Inovação em Biotecnologia para a Produção de Etanol e Biodiesel', e tem como objetivo refletir sobre os cenários, políticas de estado, estratégias empresariais e avanços da biotecnologia para o desenvolvimento da produção de bioetanol e biodiesel, no contexto de expansão da Agroenergia na matriz energética nacional e mundial.

O pesquisador Hugo Molinari, da Embrapa Agroenegia, participa do evento apresentando o papel da Unidade sobre a coordenação das redes de pesquisa e sobre a pesquisa em agroenergia. A idéia e ressaltar alguns pontos como o Plano Nacional de Agroenergia (PNA) e o Programa de Pesquisa em Agroenergia; a criação da Embrapa Agroenergia; e as plataformas de pesquisa da Embrapa.

O pesquisador abordará, ainda, os projetos que tratam de grandes temas de pesquisa, executados em redes que envolvem centenas de pesquisadores da Embrapa e de diversas instituições parceiras. São eles: Tecnologias de obtenção de biodiesel; Fontes alternativas de agroenergia; Produção sustentável de cana-de-açúcar para fins energéticos; Pesquisa, desenvolvimento e inovação em pinhão manso para a produção de biodiesel, entre outros.
Juliana Freire

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Livro ensina técnicas de controle biológico de gafanhotos no Brasil

(03/07/2008) A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, e o Instituto Francês de Pesquisa Agronômica (CIRAD) lançaram o livro “Bioinseticida e Gafanhotos-Praga”, que apresenta o relatório final do projeto de pesquisa conduzido em parceria entre as duas instituições para desenvolvimento de bioinseticida capaz de controlar os gafanhotos que atuam como pragas no Brasil. A impressão e o acabamento da obra ficaram a cargo da Embrapa Informação Tecnológica.

Editado pelos pesquisadores Bonifácio Magalhães (Embrapa) e Michel Lecoq (CIRAD), o livro é resultado de um projeto de pesquisa iniciado pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia em 1993 com o objetivo específico que chegar a um inseticida biológico eficaz no controle de gafanhotos, que não causa danos à saúde humana, de animais e ao meio-ambiente.

Depois de anos de pesquisa, as equipes de cientistas da Embrapa e do CIRAD conseguiram desenvolver um bioinseticida à base do fungo Metarhizium anisopliae eficaz no combate ao gafanhoto da espécie Rhammatocerus schistocercoides, de maior incidência no estado do Mato Grosso, região mais prejudicada pelos ataques desse inseto no Brasil. Esse fungo é entomopatogênico, ou seja, específico para o inseto-alvo e, portanto, inofensivo à saúde humana, de animais e a outros insetos não-alvo.

A estirpe do fungo utilizada pela Embrapa para o desenvolvimento do inseticida biológico é brasileira, o que torna o seu processo de produção mais rápido e barato.

O livro apresenta os resultados dos testes de campo realizados com o produto entre os anos de 1998 a 2002 e que comprovaram a eficiência do bioinseticida no Mato Grosso. O objetivo, segundo o chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, José Manuel Cabral, é “colocar à disposição da sociedade os métodos de aplicação do produto biológico, esperando que possam ser úteis para controlar populações de gafanhotos naquele estado e em outras regiões brasileiras”.

Mesmo não sendo um problema tão sério no Brasil quanto na África, os gafanhotos representam uma preocupação no país, já que frequentemente causam danos a culturas agrícolas em diferentes regiões brasileiras. Os ataques ocorrem com maior freqüência no nordeste e no estado do Mato Grosso, por isso, foram escolhidas para as pesquisas da Embrapa e do CIRAD, mas outros estados não estão livres da praga, como Rio Grande do Sul, Rondônia e Minas Gerais, entre outros.

A união entre as duas instituições teve como objetivo principal diminuir a utilização de produtos químicos no controle dos gafanhotos.

Segundo o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Francisco Schmidt, que é um dos autores, além de divulgar os métodos de aplicação do inseticida fúngico, o livro apresenta dados sobre os gafanhotos que permitem aos produtores e cientistas conhecerem melhor o comportamento da praga. Uma das informações contidas na publicação é de que existem no Brasil, pelo menos, 23 espécies de gafanhotos capazes de causar danos econômicos.

O importante, na visão de Schmidt, é divulgar para a população técnicas integradas de manejo agrícola, como cuidados na introdução de novas culturas, uso do solo, utilização de inseticidas biológicos ou químicos de pouco impacto sobre inimigos naturais e monitoramento das populações de pragas alvo, entre outras, de modo que permitam conviver da melhor maneira possível com esses insetos ou combatê-los ,se necessário, com eficiência. “O controle biológico é uma importante ferramenta, mas é necessário que os produtores saibam como manipular as culturas e o meio-ambiente, de forma a reduzir ou mesmo evitar os impactos econômicos dos ataques de pragas às culturas agrícolas. E é isso o que o livro pretende”, finaliza.

O livro pode ser adquirido na Livraria Virtual da Embrapa, pelo endereço: www.sct.embrapa.br/liv; pelo e-mail: vendas@sct.embrapa.br, ou pelo telefone: (61) 3340-9999.
Fernanda Diniz

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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