MINC RECEBE PROPOSTA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO DESMATAMENTO ZERO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Julho de 2008

01 de Julho de 2008 Em Pimenta Bueno, cidade de Rondônia, observamos um novo padrão de desmatamento: algumas árvores são mantidas para tentar enganar os satélites que monitoram a floresta.
Brasília (DF), Brasil — Sociedade civil apresenta agenda com 10 pontos prioritários para proteger a maior floresta tropical do mundo.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, recebeu nesta terça-feira, da sociedade civil organizada, uma agenda com 10 pontos prioritários para a implementação do Pacto pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia brasileira, lançado em outubro de 2007. Segundo o documento, elaborado pelas nove ONGs propositoras da iniciativa, o Pacto precisa ser adotado pelo governo federal como ferramenta para sua estratégia de combate ao desmatamento e também como parte fundamental da Política Nacional de Mudanças Climáticas, incluindo o estabelecimento de metas de redução de desmatamento.

A proposta da sociedade civil é uma iniciativa inédita para estabelecer um amplo compromisso entre vários setores do governo brasileiro e da sociedade sobre medidas necessárias e urgentes para assegurar a conservação da floresta amazônica, devido à sua importância na manutenção do equilíbrio climático, conservação da biodiversidade e preservação do modo de vida de milhões de pessoas que dependem da floresta para sobreviver.

Dentre os pontos prioritários apresentados pelas ONGs hoje, destacam-se:

- A priorização da estruturação dos sistemas de cadastramento ambiental e fundiário;

- A adoção do Pacto para Valorização da Floresta e pelo fim do Desmatamento na Amazônia brasileira como ferramenta de governo na elaboração do Plano Nacional de Mudanças Climáticas com enfoque especial para a Amazônia, incluindo o estabelecimento de metas de redução de desmatamento conforme proposto pelo Pacto, e o resgate de propostas de emendas ao orçamento da União que asseguram os recursos (R$ 1 bilhão/ano) necessários à implementação do pacto;

- O estabelecimento de um processo participativo de discussão para implementação do Fundo relativo à redução dos desmatamentos.

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Árvore multimídia faz alerta em Bruxelas contra destruição da floresta

02 de Julho de 2008 Ativistas do Greenpeace levam árvore amazônica de 12 metros para a sede da Comissão Européia, em Bruxelas (Bélgica) para expôr o papel da Europa no desmatamento de florestas tropicais e exigir leis que proíbam o comércio de madeira e produtos florestais ilegais no continente. A árvore faz parte de uma instalação do artista plástico Siron Franco.
Bruxelas (Bélgica) — Comissão Européia decide este mês se adota ou não nova legislação de combate à exploração e o comércio de madeira ilegal.

O Greenpeace expôs nesta quarta-feira em frente à sede da Comissão Européia, em Bruxelas, uma árvore centenária da espécie tauari que recebeu, em seu interior, nove monitores de vídeos com projeções de imagens de beleza e destruição da floresta amazônica. A instalação multimídia, realizada pelo artista brasileiro Siron Franco, destaca o papel da Europa na destruição das florestas e a necessidade urgente de se adotar uma nova lei para combater a exploração e o comércio de madeira ilegal.

O tronco, de 12 metros, foi retirado pelo Greenpeace em outubro de 2007 de uma área ilegalmente desmatada no sul do Amazonas para compor uma exposição itinerante destacando o papel da floresta na manutenção da biodiversidade e do equilíbrio climático do planeta. Ainda neste mês, a Comissão Européia votará se adota ou não uma nova legislação contra madeira ilegal.

A União Européia importa, todos os anos, milhões de toneladas de madeira da Amazônia, do Sudeste Asiático e do Congo, regiões conhecidas pelo descontrole na produção de madeira que, em última instância, resulta em altas taxas de desmatamento. A perda de cobertura florestal, por sua vez, leva à dramática perda de espécies e conflitos sociais, além de contribuir com um quinto das emissões globais de gases de efeito estufa.

"A Europa é um dos maiores consumidores de madeira do mundo. Se permitimos a entrada de madeira ilegal no nosso mercado, então estamos contribuindo com forças que provocam a destruição da floresta", disse o comissário europeu para o Meio Ambiente, Stavros Dimas, durante visita à instalação.

"Por conta disso, vou apresentarem breve uma proposta para banir a venda de madeira e outros produtos madeireiros provenientes de fontes ilegais", revelou.

Rubens Gomes, presidente do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e presidente do Conselho Diretor do FSC (Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal), que participou da atividade do Greenpeace em Bruxelas, ressaltou a importância da Europa em assumir sua responsabilidade para proteger as florestas e promover o uso responsável dos recursos.

"Além de deixar um rastro de destruição ambiental e alimentar conflitos sociais, madeira ilegal e predatória representa uma competição desleal com produtos madeireiros produzidos de forma responsável. É preciso criar mecanismos de controle de mercado para permitir que empresas madeireiras que respeitam padrões ambientais e sociais também possam se beneficiar dos investimentos que fazem", disse ele.

Em menos de três semanas, o presidente da Comunidade Européia recebeu mais de 66 mil abaixo-assinados de apoio à nova legislação, enviadas por cidadãos preocupados em assegurar que os produtos que consomem não resultem em destruição florestal.

"A União Européia deve adotar uma legislação rigorosa para banir o comércio de madeira ilegal se quiser proteger os remanescentes florestais, a biodiversidade e o clima global", diz Marcelo Marquesini, coordenador do programa de madeira do Greenpeace na Amazônia.

"Até os Estados Unidos, um dos maiores poluidores do mundo, já tomaram a iniciativa de aprimorar sua legislação visando combater a importação de madeira ilegal. A União Européia tem a chance de dar um passo além, adotando normas muito mais rígidas, cobrando das empresas madeireiras o respeito a severos padrões ambientais e sociais na produção e comércio de madeira, além de implementar um sistema de rastreamento que garanta a origem da madeira", afirma.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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