SEMINÁRIO EM SÃO THOMÉ DAS LETRAS PROMOVE O DIÁLOGO ENTRE ÓRGÃOS AMBIENTAIS E MINERADORES

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Julho de 2008

02 de julho de 2008 - Órgãos ambientais e empreendedores do setor de mineração se reuniram para desenvolver um diálogo sobre a atuação do setor mineral em São Thomé das Letras, na região sul do Estado. A iniciativa é uma ação da Gerência de Desenvolvimento e Apoio às Atividades Minerárias (Gedam) da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), em conjunto com o Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI). O espaço para esta interlocução foi o "Seminário de Mineração de Quartzito em São Thomé das Letras e Região", com o tema "O Desafio da Sustentabilidade", que aconteceu nos dias primeiro e dois de julho, em São Thomé das Letras.

O evento foi organizado pelo Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema) com apoio da Associação dos Mineradores e beneficiadores de Quarzito em São Thomé das Letras (Amist) e da Prefeitura. Representantes da Feam, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), da Amist, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e um representante do Governo de Goiás apresentaram, durante os dois dias de evento, a situação da mineração em São Thomé das Letras, alternativas para aproveitamento de resíduos e a experiência de outro pólo de quatzito, em Pirenópolis (GO).

O objetivo é trocar idéias com o setor de mineração local a fim de levantar as pendências relacionadas ao licenciamento ambiental, elaborar um plano para saná-las e, ainda, potencializar a regularização ambiental. “Este é um espaço para o compartilhamento das responsabilidades entre o poder público e o setor produtivo”, explica o gerente da Gedam, Caio Márcio Rocha, que acompanha as ações da Feam nos municípios desde a década de 90.

O Seminário é uma ação do projeto Plano de Ação para a Sustentabilidade do Setor de Rochas Ornamentais - São Tomé das Letras, da Gedam, que prevê, além do levantamento de problemas, o incentivo à implementação de tecnologias que reduzam a geração de resíduos e promovam seu melhor aproveitamento.

Todos os temas abordados pelos diferentes órgãos e instituições envolvidos com a mineração de quartzito convergiram para a questão da sustentabilidade.

O secretário executivo do CGFAI, Paulo Teodoro de Carvalho, ressaltou a importância da ação educativa e da busca do diálogo com o setor produtivo, iniciativa elogiada também pelos representantes das mineradoras. "Este momento é fundamental para que possamos, juntos, trabalhar para melhoria da situação ambiental em São Thomé das Letras. Os órgãos ambientais têm sido receptivos em relação ao diálogo", ressalta o presidente da Amist, Tonico Machado.

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Copam aprova novas regras para erradicação de lixões

O Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) de Minas Gerais, por meio da Câmara Normativa Recursal (CNR), aprovou Deliberação Normativa (DN) 118, que estabelece novas diretrizes para a adequação de áreas de disposição de resíduos sólidos urbanos. A norma foi publicada no Diário Oficial do Estado na última terça-feira (01).

A adoção de novas técnicas para depósitos de lixo visa ampliar as medidas já implementadas pela DN 52 de 2001, que estabeleceu medidas mínimas para que os municípios transformassem lixões em aterros controlados, estruturas que, apesar de não serem passíveis de licenciamento ambiental, atenuam os efeitos negativos da disposição inadequada do lixo.

"Com a DN 118 as medidas foram adaptadas às particularidades regionais do Estado, como relevo, hidrografia, geologia e até a característica dos resíduos gerados. Dessa forma, os municípios terão mais alternativas para adequarem suas áreas", explica a gerente de Saneamento Ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Denise Bruschi.

As principais modificações são relativas à localização dos depósitos. A área não poderá ocorrer, em nenhuma hipótese, em áreas erodidas, em especial em voçorocas, em áreas cársticas ou em Áreas de Preservação Permanente (APP). Também deve-se observar a distância mínima de 100 metros de rodovias e estradas. A DN ainda estabelece a proibição de se dispor pneus e baterias na área do depósito.

A DN 118 é uma das ações do programa Minas sem Lixões, executado pela Feam desde 2003. "O Minas sem Lixões vem obtendo êxito significativo desde sua criação. O número de municípios que adotam lixão como alternativa para disposição final dos resíduos sólidos urbanos reduziu em mais de 35%", informa Denise Bruschi. Atualmente 40% da população urbana de Minas é beneficiada com sistemas adequados de disposição de resíduos. A meta do programa é que em 2011 60% do lixo urbano do Estado seja disposto em sistemas licenciados pelo Copam
Fonte: Ascom/Sisema

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Decreto estabelece ajustes na legislação ambiental

Foi publicado nessa quinta-feira (26) no Diário Oficial do Estado o Decreto nº 44.844, que estabelece novos procedimentos administrativos de fiscalização e aplicação de penalidades em Minas Gerais. O novo Decreto também reafirma as normas de licenciamento ambiental discriminadas no Decreto 44.309 de 2006, revogado com a publicação da nova norma.

De acordo com o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Augusto Henrique Lio Horta, a adequação já era prevista e visa aperfeiçoar a legislação ambiental estadual para melhor atender aos anseios do governo e da sociedade. "Depois de um ano de aplicação do Decreto 44.309, que promoveu uma alteração profunda na fiscalização do estado, vimos a necessidade de alguns ajustes, especialmente no valor das penalidades, em decorrência da grande diversidade sócio-econômica do Estado", explicou.

Lio Horta explicou que o mecanismo de conversão das multas em serviços ambientais foi ampliado. "O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) não funciona com a lógica da arrecadação por cobrança de multa. Se um empreendedor que cometer alguma infração propuser a aplicação do valor da penalidade em um programa de recuperação ambiental, desde que tecnicamente adequado, ele tem grandes chances de ser aprovado", informou.

Dentre as principais mudanças, o chefe de gabinete destaca medidas de agravamento e atenuação de algumas penalidades, como é o caso de intervenções em área florestal. Empreendedores que desmatem mata nativa sem autorização pagarão multas mais pesadas. Já no caso da pesca e pequenos produtores houve diminuição dos valores e, até mesmo, a conversão da multa em advertência. "Para as penalidades convertidas em advertência foram estabelecidos prazos para que o infrator adote medidas corretivas, sob pena de conversão em multa simples", esclareceu. Na área de fauna, onde não havia legislação estadual, o Decreto 44.844 traz uma série de penalidades nessa área, seguindo os moldes da legislação federal.

"O Decreto consolida a orientação do secretário José Carlos Carvalho de dotar a regularização ambiental de inteligência e respeitar as diferenças regionais de Minas, adotando estratégias que beneficiem o meio ambiente e promovam o desenvolvimento sustentável", finalizou Augusto.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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