VALE SE COMPROMETE A CORTAR FORNECIMENTO PARA EMPRESAS QUE USAM MADEIRA ILEGAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

11 de Julho de 2008 - Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Um dia após ser multada em R$ 5 milhões, por descumprir leis ambientais, a mineradora Vale anunciou hoje (11) um acordo com o Ministério do Meio Ambiente, por meio do qual deverá suspender a venda de minério de ferro a empresas ilegais, do ponto de vista ambiental.

A idéia é atacar a cadeia produtiva do ferro-gusa, evitando que carvoarias utilizem madeira proveniente do desmatamento da Amazônia. O carvão dessas madeiras é usado como fonte de calor para fusão do minério de ferro e transformação física do minério em ferro-gusa.

No documento, a Vale se compromete a só fornecer minério àquelas empresas que comprovem, por meio de documentos fornecidos pelos órgãos ambientais de governo, a legalidade de seus produtos.

Segundo o presidente da mineradora, Roger Agnelli, a medida será adotada imediatamente. No entanto, ele pondera que estudará com o governo um prazo para que as empresas irregulares se adequem às leis.

“Não podemos fechar os olhos. Existe uma realidade em que muitas pessoas dependem do trabalho nessas madeireiras ou guseiras”, disse. “Não adianta dizer que a partir de hoje não se faz mais nada, é necessário um prazo para que as coisas se regularizem”.

No ano passado, a Vale já havia se comprometido a cortar o fornecimento de minério de ferro, assim como o transporte de ferro-gusa, das empresas que não cumpriam leis trabalhistas e ambientais.

No acordo anunciado hoje com a Vale, o governo, por sua vez, prometeu acelerar projetos de cadastro e licenciamento de propriedades rurais, além de apoiar o zoneamento econômico e ecológico na Amazônia.

“Ao mesmo tempo em que o governo aperta a repressão por meio da Polícia Federal e do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], vamos comprometer a cadeia produtiva”, disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

“Dessa forma, as empresas que compram minério correrão para se regularizar ou serão embargadas”, acrescentou.

Ainda de acordo com o ministro, as páginas da internet do ministério e do Ibama disponibilizarão o cadastro de empresas certificadas e também das irregulares, do ponto de vista da legislação ambiental.

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Ministro anuncia criação de 50 institutos de pesquisa até dezembro

14 de Julho de 2008 - Luana Lourenço - Enviada especial - Campinas (SP) - O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, anunciou hoje (14) a criação de cerca de 50 institutos nacionais de Ciência e Tecnologia até dezembro deste ano, para estimular o desenvolvimento científico em áreas estratégicas e fortalecer a pesquisa em regiões como Norte e Nordeste.

O ministério vai investir R$ 270 milhões, e, segundo Rezende, a expectativa é chegar a R$ 400 milhões após a definição de contrapartidas de instituições de pesquisa como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que já garantiu parceria com a iniciativa.

“Vamos assinar convênios de cinco anos, os recursos já estão garantidos para os três primeiros. Temos que ter a robustez necessária em termos de recursos para garantir a continuidade mesmo após o fim desse governo”, defendeu o ministro, que participa da 60° Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

De acordo com Rezende, mais da metade do centros serão destinados a áreas consideradas estratégicas para o país, como biocombustíveis, agricultura, saúde, Amazônia e pesquisa nuclear e espacial.

“Os centros serão formados por uma entidade-sede, que vai articular grupos de pesquisa e laboratórios. O edital de seleção será lançado em agosto. Vamos celebrar os convênios ainda esse ano.”

Na avaliação do ministro, a maior parte dos centros de pesquisa será instalada na Região Sudeste do país, “que têm a maior base científica”. Mas, para estimular a distribuição regional das pesquisas, o edital vai prever a aplicação de 35% dos recursos do ministério exclusivamente em institutos no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. A idéia, segundo Sergio Rezende, é “dar melhores condições de disputa” a essas regiões.

Os Ministérios da Saúde e da Educação, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e a Petrobras serão entidades parceiras do projeto.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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