IAP AUTUA QUATRO EMPRESAS DE FERTILIZANTES DE PARANAGUÁ

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Julho de 2008

Todas as empresas de fertilizantes localizadas em Paranaguá estão sendo vistoriadas por técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e do Batalhão de Polícia Ambiental (Força Verde), que estão verificando as condições de armazenamento do produto.

Das 12 empresas credenciadas junto ao Sindicato dos Adubos do Paraná (Sindiadubos) em Paranaguá, sete já foram fiscalizadas, sendo quatro autuadas por falta de licenciamento ambiental e disposição inadequada de resíduos sólidos a céu aberto. Ao todo as multas somam R$ 40 mil. O prazo para o cumprimento das exigências do IAP é de 30 dias, sendo que após o vencimento, àquelas que não tiverem implementado as medidas de disposição e armazenamento serão embargadas pelo órgão ambiental.

No último dia 11 de julho, a empresa Multi Transportes e Armazéns Gerais foi autuada pelo IAP em R$32 mil devido à disposição irregular de 10 mil toneladas de rocha fosfática a céu aberto, causando ainda deslocamento de terra que desalojou moradores do entorno da empresa.

Em janeiro deste ano, o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, assinou a portaria 028/08 que normatiza o armazenamento temporário das matérias-primas e derivados de fertilizantes. Entre as exigências a serem cumpridas pelas empresas estão o armazenamento do produto em área coberta, impermeabilização do solo e a instalação de malhas de drenagem com caixas de contenção.

“Fertilizantes ou adubos são compostos químicos que podem causar a contaminação do meio ambiente, além de serem altamente perigosos para a saúde humana”, afirmou o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko. Os fertilizantes são utilizados para aumentar a produtividade da produção agrícola, pelo fato de suprirem possíveis deficiências de substâncias fundamentais ao crescimento dos vegetais.

A chefe do escritório regional do IAP em Paranaguá, Noele Saborido, explica que o órgão ambiental deu um prazo de seis meses para que as empresas de fertilizantes pudessem implementar as medidas exigidas pela portaria. “É uma questão de saúde pública, cumprimento à legislação e ainda, de preservação do meio ambiente em uma região formada por importantes ecossistemas naturais”, destacou Noele. Ela lembra que, devido ao potencial agrícola paranaense e sua representatividade no mercado mundial, a movimentação de cargas de fertilizantes pelo Porto de Paranaguá é intensa.

“Com o incentivo à agricultura no Estado, o mercado de fertilizantes cresceu e, conseqüentemente, a demanda pelos processos industriais e armazenamento deste produto, mas não podemos permitir que estas empresas atuem em desconformidade com a Lei”, enfatizou a chefe do escritório.

Ela também reforçou a necessidade do armazenamento adequado. “Não sendo adequadamente produzidos e armazenados, as partículas de adubos e fertilizantes suspensas no ar podem desencadear doenças respiratórias e cardiovasculares. Além disso, causam a contaminação e eutrofização (redução de oxigênio e luminosidade devido ao o excesso de nutrientes) de rios e nascentes”, esclareceu Noele.

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Parque Estadual de Vila Velha é a Unidade de Conservação mais visitada

O Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (região dos Campos Gerais), é área natural protegida mais visitada do Estado. A cada mês, em torno de 4 mil pessoas visitam o espaço que preserva um dos mais frágeis ecossistemas paranaenses, o campo, além de abrigar um conjunto formado por 23 grandes figuras em arenito - como a Taça, o Camelo e a Esfinge – esculpidas nas rochas pela ação da chuva e do vento durante milhares de anos.

Segundo dados do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão responsável pela gestão dos parques estaduais, a visitação aumenta consideravelmente em período de férias. Em janeiro deste ano foram registrados mais de 8 mil visitas. Até esta sexta-feira (25), 4.484 visitantes conferiram as belezas de Vila Velha.

“O Parque associa lazer e segurança com conscientização ambiental e além da notoriedade geológica de seus arenitos, chama a atenção pela importância ecológica significativa aos ecossistemas da região”, destacou o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, acrescentando que nos limites do parque estão preservados capões com mata de araucária e campos nativos. Em seus campos podem ser encontrados jaguatiricas, quatis, furão, catetos, veados, tatus, tamanduás-bandeira e mirins, pica-paus, pombas, perdizes e diversos outros tipos de aves.

O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, João Batista Campos, ressaltou outro atrativo do parque: as furnas. “São duas crateras abertas no arenito, com cerca de 100 metros de profundidade cada uma, onde a água circula por pequenos canais subterrâneos e abre verdadeiros anfiteatros de pedra no subsolo”, explicou. Na parte superior das crateras estão instalados os mirantes, de onde se pode enxergar o espelho d´água no fundo.

NORMAS DE VISITAÇÃO - Para proteger os recursos naturais e garantir a segurança dos freqüentadores, o parque possui algumas normas para visitação. Não é permitido alimentar os animais, fazer fogueiras ou churrascos, nem acampar na área. Atividades desportivas com caráter competitivo ou similar (rapel, rally, motocross, corrida de aventura e outros) que possa incorrer em danos ao Parque também são proibidas.

Também não é autorizado o ingresso e a permanência de pessoas portando armas, materiais ou instrumentos destinados ao corte, caça e pesca, equipamentos que causem poluição sonora ou qualquer atividade que possa provocar prejuízo aos recursos naturais - com exceção para procedimentos relacionados a trabalhos de pesquisa, fiscalização, vigilância e manutenção. “Qualquer dano promovido pelo visitante o sujeitará às sanções previstas na legislação ambiental vigente”, enfatizou o chefe do Departamento de Unidades de Conservação do IAP, Marcos Antônio Pinto.

SERVIÇO - O Parque Estadual de Vila Velha localiza-se na BR 376, km 515. Guias e monitores se encarregam de acompanhar os visitantes, que pagam R$ 10 para visitar os Arenitos e R$ 8 para o acesso à Lagoa Dourada e às Furnas. Crianças de até seis anos não pagam entrada, enquanto de sete a 14 anos pagam meio ingresso.

O parque funciona de quarta-feira a segunda-feira das 08h30 às 15h30. Recomenda-se que os turistas reservem ao menos quatro horas para conhecer toda a área – duas horas para visitação aos Arenitos e mais duas horas para Furnas e Lagoa Dourada. Outra dica para aproveitar o passeio, é chegar ao Parque ainda no período da manhã ou logo após o almoço (13h), devido à extensão do trajeto e tempo necessário para visitar todos os atrativos.

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Museu de Geologia e Paleontologia já tem diretor

O Museu de Geologia e Paleontologia que está sendo implantado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Mineropar no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (região dos Campos Gerais), já conta com um diretor: o professor e geólogo João José Bigarella, considerado um dos maiores especialistas em geologia do Paraná.

O professor vem acompanhado de perto a montagem da parte expositiva, baseada em uma ‘linha cronológica’ - do surgimento do universo à Vila Velha - que irá guiar o passeio dos visitantes. “Antes mesmo de assumir a função, em 1o de julho, Bigarella foi responsável por definir a linha cronológica que agora está sendo transformada em painéis e dioramas que contarão a história da formação de Vila Velha”, disse o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

O professor também vem coordenando a coleta de amostras de rochas que ficarão em exposição. “Não será como os museus comuns, com pequenas porções de rocha. Estamos coletando amostras grandes, que irão facilitar a visualização das características destes materiais”, destacou Bigarella, que em seus 64 anos de atividade profissional já atuou junto a Reinhard Maack, o geólogo alemão que elaborou o primeiro mapa fito-geográfico (que localiza os diferentes ecossistemas paranaenses) e descobriu o Pico do Paraná, por exemplo.

INVESTIMENTOS – Foram investidos R$ 2,7 milhões na construção dos três espaços que compõem o museu, concluídos no começo deste ano no local onde ficava a antiga piscina. A área de exposição do museu tem 2,4 mil metros quadrados, enquanto a área total ocupa cerca de 4 mil metros quadrados.

Para montagem da parte expositiva, estão previstos investimentos na ordem de R$ 3 milhões. O acervo será formado por 26 painéis explicativos, 17 cenários tridimensionais (dioramas), três maquetes e 12 vitrinas. Entre as peças a serem confeccionadas, estão as réplicas de vulcões e de animais pré-históricos e paisagens abordando o aspecto geológico em diferentes momentos da história. Para concretizar esse objetivo, serão utilizados recursos típicos de uma exposição científica.

A implantação do museu conta também com as parcerias do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Eco Paraná, Paraná Turismo, Secretaria de Cultura, Secretaria de Obras Públicas, além das universidades estaduais e da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 
 

 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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