PRODUÇÃO DE ARGAMASSA AJUDA A RESOLVER
PROBLEMA AMBIENTAL NO RIO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

Desenvolvimento Industrial - 28/07/2008 - 09:04
Fábrica em Santo Antônio de Pádua pode produzir até 20 mil toneladas de argamassa por mês
As serrarias de rochas ornamentais de Santo Antonio de Pádua, noroeste do Rio de Janeiro, passaram a reaproveitar a água utilizada no corte das rochas, além de separar o pó residual. Com o uso dessa tecnologia, a água deixa de contaminar o solo e o pó está sendo utilizado para fabricar até 20 mil toneladas de argamassa ambiental por mês na recém-inaugurada fábrica Argamil, do Grupo Mil.

A técnica foi desenvolvida por meio de uma parceria entre o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT) e o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem/MCT), com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

O Cetem desenvolveu o processo de separação dos resíduos da água, captando-os em tanques. Além de permitir o acúmulo do pó fino para utilização posterior, o procedimento viabilizou a reutilização da água. "No sistema que desenvolvemos é feita a reciclagem da água, que é colocada em circuito fechado. Com isso, a reposição de água no processo de serragem é muito pequena", explica o pesquisador do Cetem, Carlos Peiter.

O processo resolveu o problema da poluição de córregos e riachos locais, mas ainda não se sabia o que fazer com o pó residual, que já começava a se acumular nas fábricas. Para solucionar esse problema, o INT realizou uma pesquisa e identificou três possíveis usos para o pó fino: composições de telhas e tijolos, artefatos de borracha e argamassa industrial. "Em função das oportunidades e da própria característica da região de Pádua, o INT sugeriu que a melhor alternativa técnica seria implantar uma fábrica de argamassas, uma vez que essa família de produtos apresenta alta demanda de resíduos", conta o pesquisador do INT, José Carlos da Rocha.

"As leis serão cada vez mais restritivas com relação à destinação final dos resíduos e teremos que criar novas soluções tecnológicas, o que é uma oportunidade de atuação para as instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação", conclui o pesquisador. Assessoria de Imprensa da Finep

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Programa de Pesquisas em Biodiversidade amplia estrutura na Amazônia Oriental

Amazônia - 31/07/2008 - 08:40
Criado em 2004 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) está desenvolvendo um sistema integrado de informação sobre biodiversidade, para facilitar a gestão do patrimônio natural e fortalecer ações de pesquisas que apóiem o desenvolvimento sustentável dos biomas brasileiros. Na Amazônia Oriental, o Programa é articulado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT).

Por intermédio do MPEG, o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, a Universidade do Estado do Maranhão, a Universidade do Estado de Mato Grosso e a Embrapa Amazônia Oriental vão receber, em agosto, equipamentos de informática, GPS, desumidificadores de ar, medidores de oxigênio e PH, paquímetro, dinamômetro, entre outros equipamentos.

O Programa de Pesquisa em Biodiversidade está estruturado em três componentes: Coleções, Inventários e Projetos Temáticos. Um dos principais objetivos do PPBio é a formação de uma rede de pesquisa para a geração de dados que permitam avaliar a riqueza, a diversidade local e a compreensão dos processos que influenciam a distribuição das espécies na Floresta Amazônica. Com um modelo descentralizado de gestão, o programa estabeleceu Núcleos Regionais de pesquisa (NR) em todos os estados da Amazônia Oriental, com sítios de pesquisa associados. Esses NRs agregam grupos de pesquisa que replicam, por sua vez, protocolos padronizados de coleta em todos os sítios escolhidos.

Na porção oriental da Amazônia, existem quatro NRs implantados: no Pará (o MPEG acumula o papel de Núcleo Executor do PPBio e a liderança do NR); no Amapá (a coordenação é do Instituto Estadual de Pesquisas Científicas e Tecnológicas); no Maranhão (é a Universidade do Estado do Maranhão); e no Mato Grosso (a direção é da Universidade do Estado de Mato Grosso). A Embrapa Amazônia Oriental é uma das instituições que compõem a rede de parceiros no Pará.

Os sítios escolhidos para desenvolvimento dos trabalhos de coleta de dados são as florestas nacionais de Caxiuanã (PA), do Amapá (AP), a Reserva Biológica do Gurupi (MA) e o Parque Nacional Juruena (MT).
Agência Museu Goeldi

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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