IBAMA/ES AUTUA MINERADORAS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

Vitória (07/08/2008) - A fiscalização do Ibama multou sete empresas e um proprietário rural nos municípios de Baixo Guandu e São Gabriel da Palha, região noroeste do Espírito Santo, no final da tarde desta última quarta feira (06).

Em Baixo Guandu, foram quatro mineradoras de granito autuadas porque não estavam inscritas no Cadastro Técnico Ambiental - CTF para Empresas Potencialmente Poluidoras e, com isso, não arrecadavam os tributos de compensação ambiental necessários para continuar funcionando. As multas arrecadadas chegaram a R$ 28 mil.

Já no município de São Gabriel da Palha foram três mineradoras de granito e um proprietário rural. Duas empresas foram multadas em R$ 9 mil por falta de licenciamento ambiental e a terceira empresa e o proprietário rural foram autuados em R$ 3 mil cada por extração irregular de areia.

As extrações estavam ocorrendo as margens do Rio São José. Retirar areia do local sem a devida licença é crime de degradação ambiental e pode gerar impactos ambientais graves para o equilíbrio do ecossistema da região.

As operações de fiscalização do Ibama continuam nesta semana na região noroeste do estado, verificando as denúncias registradas pela Linha Verde contras crimes de degradação ambiental.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES

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Projeto de Educação Ambiental é lançado em Bom Jesus da Lapa

Salvador (08/08/2008) - O Ibama na Bahia em parceria com o Grupo Morro Limpo lançou este ano o projeto “Educação Ambiental e a Gestão de Resíduos Sólidos na Romaria de Bom Jesus da Lapa”, que contou com a participação de voluntários para uma abordagem educativa ambiental de pessoas que visitam a região no período da Romaria ao Santuário do Senhor Bom Jesus da Lapa. O trabalho foi desenvolvido entre os dias 02 e 05 de agosto nas áreas das coroas de areias do Rio São Francisco e nos acampamentos que ficam próximos ao rio e ao Bairro beira Rio.

Os romeiros têm a tradição de acampar no leito do rio São Francisco e com o passar dos dias a vegetação local fica tomada por sacolas plásticas, garrafas pets e afins. Além disso, a área do cais serve de depósito de lixo para os moradores do entorno durante todo o ano. Assim, os cursos de água naturais do local ficam tomados por toda espécie de lixo orgânico e inorgânico e as pessoas ali acampadas fazem uso dessa água imunda e improvisam “privadas” ao longo do rio, o que aumenta o risco de contaminação por coliformes fecais e a propagação de doenças.

Os idealizadores do projeto, afirmam que a tradição de acampar no leito do rio, da forma como vem sendo feita, prejudica o mesmo na medida em que são lançados em seu leito dejetos humanos e de animais, plásticos, alumínios, papel, embalagens diversas, restos de alimentos, além de óleo de cozinha, que quando descartado no rio, não se mistura a água, boiando na superfície, impedindo sua oxigenação, prejudicando toda forma aeróbia de vida e favorecendo a proliferação de organismos anaeróbios, que em muitos casos são agentes patogênicos.

Com 317 anos de tradição a romaria levou, só no dia 06 de agosto deste ano, trezentas mil pessoas à Bom Jesus da Lapa, mas a cidade recebe verbas e é preparada para uma população de cerca de sessenta e cinco mil. Isso gera um incremento significativo na produção de dejetos líquidos (efluentes de esgoto) e sólidos (resíduos decorrentes da atividade humana) que acabam por causar um grave impacto no meio ambiente da região.

Os cerca de 30 voluntários que participaram da ação explicaram à população e aos visitantes a importância de não deixar o lixo na Área de Proteção Permanente do rio, nas coroas de areia e pela cidade além de distribuírem sacos de lixo e matérias educativos. Foram realizadas duas oficinas de treinamento para esses voluntários, sendo a maioria deles oriundos da Universidade Estadual da Bahia - UNEB.

Algumas instituições auxiliaram apoiando no trabalho como a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF, a TV Oeste, a Marinha, a Vigilância Sanitária de Bom Jesus da Lapa e a Defesa Civil.

Reuniões avaliaram os problemas locais
Reuniões com o objetivo de discutir a questão dos resíduos sólidos nas romarias e seu impacto ambiental começaram a ser feitas no mês de março deste ano. Todas as discussões nestas reuniões giraram em torno da importância de manter a proibição, que ocorre desde o ano passado, de acampar no leito do Rio, bem como de ampliar a área destinada para os acampamentos no bairro Beira Rio, em vista do grande número de Romeiros esperados para este ano.

Foi avaliada também a necessidade de instalação dos banheiros químicos na área da “coroa”, a fim de evitar privadas improvisadas que colocam em risco a qualidade das águas para banho e consumo na área e a responsabilização dos barraqueiros pelo lixo gerado pelas barracas. A coleta do lixo na área do Rio, foi outro ponto bastante debatido nas reuniões já que a logística da mesma deixou a desejar, pois muitas vezes era possível observar que o lixo disposto continuou no mesmo local após a passagem dos coletores de lixo.
Emília Oliveira
Ascom/Ibama/BA

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Porto de São Francisco do Sul tem Licença Prévia renovada

Brasília (06/08/08) - O presidente do Ibama, Roberto Messias Franco assinou hoje renovação de Licença Prévia referente ao Termimal Marítimo de Passageiros, no município de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.

O empreendimento é constituído de píer de atracação, para embarcações de grande calado, conjunto de marinas de docas flutuantes, para embarcações de pequeno calado e instalações de apoio ao turismo náutico.

Esta renovação de Licença Prévia é válida por um período de três anos. No Plano Básico Ambiental - PBA deve constar quatro programas: o de Controle Ambiental de Obras, de Gestão de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos, de Monitoramento de Qualidade da Água e o de Comunicação Social.

Dentre outras condições para validar a licença, o empreendedor deve apresentar ao Ibama uma avaliação do impacto do aumento do fluxo de veículos na área tombada do centro histórico de São Francisco do Sul e o projeto de adequação do sistema de tratamento do esgoto sanitário, incluindo o sistema de desinfecção.
Janete Porto
Ascom/Ibama

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Seminário Manguezais Capixabas de Olho no Futuro divulga propostas

Vitória (01/08/2008) - O Ibama no Espírito Santo, realizou um Seminário no Sesc de Guarapari entre os dias 28 e 30 de julho, com a participação de 150 pessoas, para discutir a exploração dos manguezais capixabas. Com o título “Manguezais Capixabas - De olho no Futuro”, o evento contou com a presença dos principais envolvidos nos trabalhos científicos, acadêmicos e administrativos da exploração dos mangues do Espírito Santo.

Os palestrantes são referências nacionais no estudo dos mangues brasileiros. No primeiro dia, as palestras foram realizadas pela Professora Mônica Tognella (UFES -ES), Péricles Góes (Faculdade Jangada de Jaraguá do Sul- SC) que discutiram sobre o valor dos manguezais para os brasileiros. Na seqüência uma mesa redonda sobre técnicas de delimitação de manguezais, foi mediada por Iberê Sassi (Ibama) e Luiz Henrique M. Aquino (Iema).

Ainda no primeiro dia o presidente da Edumangue, o Professor Doutor Everaldo Queiroz (UFBA -BA), realizou sua apresentação com o tema Educação Ambiental em áreas de Manguezal.

Abrindo o seminário, no segundo dia, uma mesa redonda debateu sobre fiscalização e controle compartilhado em manguezais, na qual estavam envolvidos representantes do Ibama, Polícia Militar Ambiental, Iema, Idaf e Secretarias Municipais de Meio Ambiente.

Após o conteúdo ter sido discutido os participantes foram divididos em três grupos de trabalho com as seguintes temáticas: Pesquisas, Fiscalização e Educação Ambiental. Cada grupo teve um redator responsável por anotar as propostas levantadas por seus integrantes.

No último dia do evento uma sistematização das propostas foi realizada para apreciação pública, que está disponível no endereço eletrônico www.ibama.gov.br/es, no link consultas públicas.

O seminário teve a contribuição de todos os evolvidos na problemática dos manguezais, como por exemplo, catadores, cientistas, biólogos e professores. Não há mais como ignorar e ficar indiferente a destruição, descaracterização e sobrexplotação dos recursos que esse ecossistema nos oferece. Como forma de atenção a esta problemática, o Seminário uniu saberes e estratégias para combate aos diversos problemas que os manguezais capixabas enfrentam nos dias de hoje, para recuperação deste bioma tão importante para o Espírito Santo.
Luciana Carvalho
Ascom/ibama/Sede

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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