GUARDIÕES DA AMAZÔNIA EMBARGA 18,5 MIL HECTARES DE FLORESTA DESMATADA ILEGALMENTE EM ALTAMIRA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

Belém (11/08/08) - A Operação Guardiões da Amazônia aplicou cerca de R$ 40 milhões em multas no município de Altamira, centro-oeste do Pará. Já são 152 Autos de Infração lavrados, 50 Termos de Apreensão e Depósito e 91 Termos de Embargo e Interdição durante esses 70 dias de atuação. Além disso, 11,6 mil metros cúbicos de madeira serrada e em tora foram apreendidos nos pátios das empresas, depósitos ou por estarem sendo transportados sem documento de origem florestal.

De acordo com o coordenador da Operação, Alessandro Queiroz, aproximadamente 18.500 hectares de área foram embargadas por desmatamento e os responsáveis foram autuados. “Encaminhamos todos eles à Polícia Federal para responderem Processo Criminal como prevê a lei 9.605 de Crimes Ambientais”, afirma.

O coordenador ainda explica que, agora, com o novo Decreto Lei de nº 6.514/ 2008, as multas para o desmatamento passaram a ser maiores e mais rigorosas. “As multas passaram de R$1,5 mil por hectare para R$5 mil por hectare, ou seja, quadruplicou o valor anterior”, compara.

Queiroz acrescenta que dentre essas multas, algumas foram por descumprimento de embargo e o risco que o infrator corre, quando reincide em um crime ambiental como este é o de perder até o que produz na terra. “Sempre deixamos claro que a quebra do embargo por qualquer motivo ensejará sanção pesada, como apreensão de gado, da produção dos grãos e até mesmo a demolição de obras edificáveis nestas áreas”, explica.

A Operação Guardiões da Amazônia no município de Altamira está sendo realizada desde o dia 26 de maio deste ano, onde identificou venda de madeira sem licença, depósito de madeira nativa sem a documentação emitida pelo órgão ambiental competente, impedimento da regeneração de floresta nativa, funcionamento de estabelecimentos que fazem o desdobro de madeira sem licença ou sem autorização dos órgãos ambientais competentes entre outras ações criminosas. A atuação do Ibama permanecerá na região por tempo indeterminado.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA

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Programa de Educação Ambiental exigido pelo Ibama como condicionante de licença ganha Prêmio Brasil Ambiental

Brasília (14/08/2008) - O Programa de Educação Ambiental demandado pelo Ibama como condicionante da Licença de Operação nº 625/2007 rendeu à Devon Energy do Brasil o Prêmio Brasil Ambiental 2008. Esta licença refere-se à autorização para a operação do sistema de produção de petróleo no Campo de Polvo - Bloco BM-C-8, Bacia de Campos.

Elaborado a partir das diretrizes colocadas pelo Ibama (Orientações Pedagógicas do Ibama para Elaboração e Implementação de Programas de Educação Ambiental no Licenciamento de Atividades de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás Natural elaborado conjuntamente pela Coordenação Geral de Petróleo e Gás e a extinta Coordenação Geral de Educação Ambiental), este trabalho utiliza-se da linguagem de cinema para elaborar um diagnóstico socioambiental da região. Como resultado, foram realizados filmes de curta metragem retratando os impactos socioambientais provocados pela indústria do petróleo nos municípios da Bacia de Campos.

Foram realizadas oficinas de cinema ambiental em Cabo Frio, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia, Araruama, Armação dos Búzios, Niterói, Rio das Ostras, Macaé, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra com a participação de 175 alunos das comunidades locais. Estas oficinas resultaram na produção de 30 documentários que traduzem diferentes olhares sobre o meio ambiente, a indústria do petróleo, os problemas e as responsabilidades ambientais dos diferentes atores sociais. Estes trabalhos foram apresentados e discutidos durante os Fóruns Ambientais do Campo de Polvo, onde as populações envolvidas foram chamadas a debater os problemas levantados nos filmes. Detalhes sobre o Programa, sua relação com o licenciamento ambiental, ou mesmo sobre os documentários produzidos podem ser vistos no site http://www.humanomar.com.br/.

Nas próximas etapas deverão ser criados observatórios locais para acompanhar e documentar as mudanças e impactos na região, fóruns de debates públicos e outros instrumentos de participação e controle social que se considerem necessários.

Para o Ibama, este trabalho, juntamente com outro diagnóstico mais abrangente que está sendo realizado pela Petrobrás no contexto de outros empreendimentos em processo de licenciamento ambiental (a 1ª etapa do Programa de Educação Ambiental da Bacia de Campos - PEA-BC) subsidiarão as decisões sobre futuros programas de educação a serem demandados na região, evitando-se desta maneira, superposição de ações e a execução de atividades educativas descoladas das necessidades e demandas das populações locais, notadamente daquelas em situação de vulnerabilidade socioambiental.
Elizabeth Uema
Ibama/Dilic

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Ibama participa da 20ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo

São Paulo (13/08/2008) - O Ibama participa da 20ª Bienal Internacional do Livro, que começa amanhã, dia 14 e prossegue até o dia 24 de agosto, no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo. O evento é o maior do gênero na América Latina e o segundo maior do mundo. Participam da feira 350 expositores nacionais e internacionais, representando mais de 900 selos editoriais.

No estande do Ibama estarão expostos mais de 50 títulos técnico-científicos relacionados à área de meio ambiente. Entre as publicações, livros sobre unidades de conservação federais, corredores ecológicos, educação ambiental e pesca, entre outros. As edições do Ibama têm preços entre R$ 2,50 e R$ 75,00.

Os visitantes que se detiverem no estande poderão conhecer um pouco do trabalho do Ibama através de material educativo gratuito ou mesmo conversando com os monitores. Um telão exibirá vídeos sobre as ações do órgão, dando destaque aos programas de soltura de animais apreendidos. Foram preparados também kits para distribuição às crianças, porém em número limitado.

A 20º Bienal Internacional do Livro acontece no pavilhão de exposições do Anhembi, na Avenida Olavo Fontoura, 1209, Santana, São Paulo. Os ingressos custam entre R$ 5,00 (estudantes e idosos) e R$ 10,00. O horário de funcionamento é das 10h às 22h. A organização da bienal está oferecendo transporte gratuito em ônibus e vans a partir da estação Tietê do metrô.
Airton De Grande
Ascom/SP

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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