GOVERNO FIRMA PARCERIA PARA RECUPERAÇÃO DAS BACIAS DOS RIOS DOS SINOS E GRAVATAÍ

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Agosto de 2008

(22/08/2008) Além do acordo para a revitalização do sistema hidroportuário do Estado e de acertar a vinda de investidores da Holanda ao Estado, prevista para março de 2009, a missão governamental liderada pela governadora Yeda Crusius ao país buscou subsídios para o enfrentamento de questões ambientais. O governo do Estado quer aprimorar a política estadual de tratamento de resíduos urbanos e industriais (líquidos e sólidos), bem como recuperar águas poluídas, sobretudo as bacias dos rios do Sinos e Gravataí.

"Tratamos o meio ambiente como uma questão importantíssima e a destinação dos resíduos como algo que faz parte de qualquer projeto de desenvolvimento. A grande questão hoje é saber o que fazer com o lixo gerado pelo nosso crescimento", afirmou a governadora, nesta sexta-feira (22), durante balanço da viagem realizada nos últimos quatro dias, que incluiu as cidades de Amsterdã, Haia, Delft e Rotterdã.

Os holandeses irão fornecer ao Estado um modelo de atuação para o enfrentamento de uma demanda represada de licenciamentos ambientais e de recuperação das bacias hidrográficas da região do Sinos e Gravataí. "Eles nos ajudarão a compatibilizar a natureza das atividades empresariais sem prejudicarmos a qualidade das águas", disse o secretário. "Por não termos a dimensão das conseqüências do impacto ambiental, agimos até agora movidos pela cautela, impedindo licenciamentos", destacou o secretário do Meio Ambiente, Otaviano Brenner de Moraes.

Conforme o secretário, a parceria será formalizada em cerca de duas semanas. O processo se iniciou na última quarta-feira (20), em Amsterdã, junto à entidade público-privada Netherlandas Wather Plataform. A presidente da Fepam, Ana Pellini, que também acompanhou a missão, já está recolhendo os dados que semanalmente são extraídos pelo órgão para endereçá-los à entidade. "Nossa expectativa é de que em seis semanas já possamos ter um cenário mais animador para as bacias dos rios do Sinos e Gravataí", frisou o secretário. "Trata-se de uma questão emergencial e pontual", acrescentou. A recuperação das águas, segundo Brenner de Morais, vai depender também do envolvimento de municípios e de outros organismos, como os comitês de bacias.

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RS constrói políticas públicas florestais com base científica

(20/08/2008) No painel As Políticas Públicas e a Silvicultura do 10º Congresso Florestal Estadual e 1º Seminário Mercosul da Cadeira Madeira os participantes mostraram mecanismos dos governos federal e estadual no trato das questões do setor florestal.

Com mediação feita pelo coordenador da Comissão Técnica dos Eventos, Túlio Carvalho, os painelistas foram o Secretário Estadual do Meio Ambiente em exercício, Francisco Simões Pires, o Diretor de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernando Scardua, e o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Elvison Nunes Ramos.

Simões Pires garantiu que o Rio Grande do Sul constrói políticas públicas afirmativas de conservação do meio ambiente, aproveitando estudos científicos de órgãos como Emater, Embrapa e universidades. “O grande modelo de superação quando se pensa em estruturar programas, políticas e ações está na transversalidade, por isso buscamos na criatividade do cientista e do servidor público que está inserido no sistema a base para estruturar instrumentos de gestão”, afirmou o Secretário do Meio Ambiente. Ele ainda destacou que a construção de políticas públicas deve abrir espaço para as discussões e essa interlocução passa, obrigatoriamente, pelos colegiados que se apresentam com os Conselhos Estaduais do Meio Ambiente (Consema) e de Recursos Hídricos (CRH).

Elvison Ramos fez referência especial à atuação da Câmara Setorial da Silvicultura do MAPA, que tem o objetivo de acolher as demandas do setor florestal e funciona como mais um instrumento para estabelecer propostas de políticas públicas.

Desde 2006, os Estados passaram a legislar sobre florestas plantadas, mas para Fernando Scardua, o fluxo entre as unidades federadas ainda necessita de ajustes. Ele citou o Documento de Origem Florestal (DOF), instituído em 2006, e que também está sendo ajustado. O documento é obrigatório para o controle do transporte de produto e subproduto florestal de origem nativa, por meio de transporte rodoviário, aéreo, ferroviário, fluvial ou marítimo.

Scardua admitiu que há necessidade de reduzir a quantidade de dispositivos legais referentes à atividade florestal.
ASSECOM SEMA/ FEPAM
Coordenação: Eliane do Canto

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Pesquisa analisa licenciamento de impacto local

(21/08/2008) A Fepam, em parceria com o CNPq através do Programa Institucional de Iniciação Científica (Pibic), apresentou o trabalho “Gestão Ambiental Municipal no Rio Grande do Sul: o caso dos municípios outrora conveniados a Fepam no âmbito do Pronaf” na IV Jornada de Iniciação Científica, em junho último. A pesquisa foi conduzida pelo bolsista Edimar Blazina, sob orientação da bióloga Kátia Lipp-Nissinen da FEPAM.

O estudo objetivou mapear a evolução dos resultados alcançados com políticas públicas de gestão ambiental, relacionadas à descentralização do licenciamento ambiental no RS, desde o período dos convênios no âmbito do PRONAF, iniciados na década de 90, até a atual habilitação municipal. A pesquisa envolveu 70 municípios que tivessem participado dessas duas fases de gestão no estado. Para a busca de dados, foram feitas entrevistas com agentes municipais responsáveis pelo licenciamento e fiscalização ambiental.

Com base no retorno dessas entrevistas, verificou-se um aumento nos pedidos de licenciamentos, no âmbito municipal havendo, porém, um predomínio das licenças de regularização de empreendimentos já em operação e um baixo número de licenças para novas atividades. Em 80% dos municípios analisados, as equipes técnicas são compostas de até 5 servidores, pequena para o esperado, e somente 18% possuem uma secretaria municipal de meio ambiente desvinculada de outras pastas. Também foi percebido um aumento na arrecadação municipal com as taxas de licenciamento pós-habilitação, porém não houve mudança no perfil de atividades, a maioria mantendo-se agropastoril.

Entre as conclusões salienta-se que somente após a habilitação houve a organização de um sistema ambiental municipal. A maioria dos municípios avalia que o período de licenciamento para o PRONAF facilitou o estabelecimento da situação do licenciamento pós-habilitação mas não uma otimização para a estruturação de órgãos de meio ambiente com adequados quadros de pessoal.

Na próxima etapa da pesquisa serão levantados outros indicadores que, no desenvolver desta primeira etapa, foram apontados como relevantes.
ASSECOM SEMA/ FEPAM
Coordenação: Eliane do Canto

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Estado atinge 200 municípios habilitados para licenciamento de impacto local

(22/08/2008) O plenário do Consema aprovou nesta sexta-feira (22) a habilitação de mais cinco municípios ao licenciamento ambiental das atividades de impacto local, totalizando 202 municípios aptos a emitir licenças ambientais. A 110ª sessão oridinária do Consema foi presidida pelo secretário-adjunto do Meio Ambiente, Francisco Simões Pires, significando 71% da população do estado com licenciamento ambiental compartilhado.

Os municípios aprovados foram Caseiros, com 2.989 habitantes; Cotiporã, com 4.044 habitantes; Ibirapuitã com 3.866 habitantes; Salvador do Sul, com 6.098 habitantes e Victor Graeff com 3.324 habitantes.

Os representantes da Famurs, Valtemir Goldmeier e da Ong Mira Serra, Lisiane Becker pediram vistas sobre proposta de resolução que trata sobre a cooperação técnica entre os municípios, ficando a votação para a próxima reunião do Consema em setembro.

Antes do início da sessão, os conselheiros assistiram a uma apresentação do Coral da Fepam, regido pela maestrina Deise Coccaro. O secretário adjunto, Francisco Simões Pires salientou a importância da apresentação dos técnicos da Fepam que suavizam o trabalho através da música.
Confira a situação do licenciamento local:

POPULAÇÃO/mil habitantes - Nº de MUNICÍPIOS
Até 5.000 - 80
5.000 – 25.000 - 70
25.000 – 50.000 - 18
50.000 – 100.000 - 19
Acima de 100.000 - 15
TOTAL: 202
ASSECOM SEMA/ FEPAM
Coordenação: Eliane do Canto

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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