MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CRIA BANCO DE DADOS PARA MONITORAR FLORESTAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

25 de Junho de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - O Ministério do Meio Ambiente instituiu hoje (25) o Sistema Nacional de Parcelas Permanentes (SisPP) e as redes de monitoramento da dinâmica de florestas brasileiras para produzir informações sobre o crescimento e produção das florestas no país.

De acordo com a Resolução n.º 4, publicada no Diário Oficial da União, o sistema vai subsidiar a definição de normas técnicas e a elaboração de políticas públicas que promovam o manejo florestal sustentável.

O monitoramento da dinâmica de florestas brasileiras abrange todos os biomas e é feito pelas redes de monitoramento da Floresta Amazônica, da Mata Atlântica e Pampas, da Caatinga, do Cerrado-Pantanal e de florestas plantadas.

A norma prevê que o SisPP organize as informações provenientes das redes, em nível nacional, e disponibilize os dados no Sistema Nacional de Informações Florestais.

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Ibama coordena operação para destruir carvoarias ilegais em Pernambuco

27 de Agosto de 2008 - Mariana Jungmann - Enviada especial - Serra Talhada (PE) - Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o apoio de 50 homens das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar, deflagraram hoje (27) a Operação Vesúvio, com objetivo de destruir carvoarias ilegais em fazendas localizadas nos municípios de Serra Talhada, Custódia, Ibimirim e Salgueiro, no agreste de Pernambuco.

A primeira ação dos fiscais destruiu cerca de 70 fornos na Fazenda Carnaúbas, em Serra Talhada, de propriedade da família Pereira de Menezes. Um funcionário que estava no local foi detido pelos agentes federais. A estimativa dos fiscais do Ibama é de que, para cada fornada de carvão, aproximadamente 15 árvores da caatinga foram derrubadas. Com isso, os donos das carvoarias faturavam cerca de R$ 300 mil por mês.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acompanha a operação. Segundo ele, o carvão era vendido para siderúrgicas localizadas na Região Sudeste. “Empresas de Minas e Espírito Santo compravam esse carvão extraído ilegalmente da caatinga. Agora acabou a moleza”, disse.

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Atividade carvoeira ilegal provoca desertificação no Nordeste, diz ministro do Meio Ambiente

27 de Agosto de 2008 - Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil - Brasília - No sertão de Pernambuco, as árvores estão sendo queimadas e a caatinga está virando deserto. Essa foi a justificativa apresentada hoje (27) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para a derrubada de fornos de carvão promovida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Operação Vesúvio.

No primeiro dia da operação, 69 fornos de carvão foram destruídos na fazenda Carnaúba, em Serra Talhada, a 400 quilômetros de Recife. O objetivo da iniciativa - que conta ainda com o reforço da Polícia Militar do estado, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal - é destruir mais 200 fornos, nos próximos 3 dias.

O Ibama estima que existam pelo menos 800 fornos ilegais em funcionamento no polígono formado pelos municípios de Serra Talhada, Ibimirim, Salgueiro e Custódia. Os outros 600 carvoeiros estariam escondidos entre galhos, no meio da mata.

"Acabou a moleza. A caatinga não vai virar carvão e o Nordeste não vai virar deserto”, afirmou o ministro referindo-se também aos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão.

Segundo Minc, nesses estados nordestinos, o processo de desertificação está avançado e já atinge cerca de 10 milhões de hectares. Uma das vilãs desse processo, disse o ministro, são as carvoarias ilegais, que queimam as árvores nativas sem fazer o manejo adequado.

O produto apreendido hoje seria destinado a siderúrgicas em Minas Gerais e Espírito Santo. Só na fazenda Carnaúba, cerca 1000 sacos, de 50 quilos de carvão, eram retirados de cada um dos fornos. Cada fornada consumia de 15 a 20 árvores e os fornos precisavam ser reabastecidos a cada dois dias.

“A atividade é toda ilegal. Desde a extração de árvores nativas, como a ingazeira e a angica, passando pela transformação em carvão sem licença, e, por fim, no transporte que utilizava notas frias”, relatou o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel.

Com o saco de carvão estimado em R$ 6,50, calcula-se que o lucro da fazenda passe dos R$ 300 mil por mês. A equipe da Operação Vesúvio constatou ainda que os carvoeiros não pagavam os direitos trabalhistas de seus empregados. Os 20 trabalhadores da fazenda fiscalizada recebiam só o valor das diárias (de R$ 10 a R$ 15), não tinham carteira assinada e trabalhavam em condições insalubres.

Mesmo com essas constatações, Francisco Assis, responsável pela carvoaria no momento da operação, garante que não empregava crianças e negou que os empregados estivessem submetidos a condições semelhantes à escravidão. “Nóis é tudo liberto”, afirmou, contando que coordenava trabalhadores de oito carvoeiros e recebia o mesmo valor que os outros.

O funcionário assinou as notificações e recebeu a explicação do ministro de que seria detido para prestar depoimento. “Eu tô assinando com muita parcimônia, mas eu não sou o responsável”, disse.

Nenhum dos donos da fazenda apareceu para se responsabilizar pelas irregularidades durante a Operação Vesúvio. Eles serão multados em R$ 200 mil, devem responder criminalmente e serão obrigados a restaurar o dobro da área desmatada.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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