MINC DIZ QUE FISCALIZAÇÃO CONTRA QUEIMADAS NA AMAZÔNIA ESTÁ FROUXA POR CAUSA DAS ELEIÇÕES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2008

19 de Setembro de 2008 - Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, denunciou nesta sexta-feira (19) que os governadores e prefeitos da região Amazônica estão negligenciando a fiscalização contra as queimadas, em razão da proximidade das eleições.

“Toda semana eu tenho estado na Amazônia e tenho visto muitas queimadas. Na véspera das eleições muitos governadores e prefeitos afrouxam completamente a fiscalização. Ninguém quer multar, interditar ninguém na véspera das eleições e, portanto, está recrudescendo as queimadas na região”.

Minc informou que o Ministério do Meio Ambiente tomará uma série de medidas para conter as queimadas, inclusive divulgando os nomes dos governadores e prefeitos que “não estão colaborando com a fiscalização federal e afrouxando completamente a fiscalização na véspera das eleições”.

O ministro denunciou a região de caatinga está sendo transformada em carvão. “Agora dia 25, em Goiás, nós vamos lançar o Zoneamento Econômico-Ecológico do estado e o Plano de Defesa do Cerrado, outro bioma muito ameaçado. As pessoas falam da Amazônia, mas o cerrado está muito mais ameaçado. A caatinga está muito ameaçada, aliás ela está sendo destruída em um ritmo mais agressivo ainda do que a Amazônia”.

O ministro lembrou que em agosto , no sertão de Pernambuco, ele chefiou a destruição de 800 fornos ilegais de carvão, que estavam transformando a caatinga em um grande carvoeiro.

Minc reafirmou que um dos principais desafios de seu ministério é coibir o crime ambiental, ajuizar ações de crime ambiental, levar os criminosos ambientais para a prisão e, de preferência, que o infrator fique metade do tempo que deveria cumprir pena nos presídios plantando árvore, “ao invés de tirar férias forçadas às nossas custas”.

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Noruega doará US$ 1 bilhão para o Fundo Amazônia

16 de Setembro de 2008 - Roberta Lopes - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O primeiro-ministro da Noruega, Jeans Stoltenberg, anunciou hoje (16) a doação de US$ 1 bilhão para o Fundo Amazônia, até 2015, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

De acordo com o primeiro-ministro, a doação tem como contrapartida a redução efetiva da emissão de gases poluentes causados pelo desmantamento.

"Uma condição para que isto seja viável é que queremos ver a documentação no sentido de que o desmatamento está sendo efetivamente reduzido", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a doação aumenta a responsabilidade do Brasil no combate ao desmatamento e que outros países devem ter a mesma consciência que a Noruega tem relação à redução de gases poluentes.

"O dia que cada país desenvolvido tiver a mesma atitude que teve a Noruega, certamente vamos ter certeza de que o aquecimento global vai diminuir", declarou.

Além da doação, também foi assinado um memorando de entendimento de cooperação nas áreas de combate ao aquecimento global, de proteção da biodiversidade e de fortalecimento do desenvolvimento sustentável.

Lula e Stoltenberg também falaram da possibilidade de o Brasil e a Noruega serem parceiros na extração do óleo do pré-sal. O primeiro-ministro disse que seu país está interessado em "ver empresas norueguesas trabalhando junto com brasileiras no desenvolvimento das descobertas do pré-sal".

Lula afirmou que o Brasil vai precisar de parceiros para poder fazer a extração do petróleo e do gás que estão na camada pré-sal. "Certamente vamos precisar de parcerias e instrumentos técnicos para explorara a totalidade dos recursos do pré-sal", disse.

O presidente adiantou que o estudo sobre as formas de exploração do pré-sal devem ser apresentados a ele a partir do dia 5 de outubro.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que a doação do governo norueguês ao Fundo Amazônia será usada para financiar projetos contra o desmatamento na Amazônia.

"Temos no próprio estatuto do fundo o manejo florestal, o extrativismo, a cadeia de produtos originados da floresta, a recuperação de áreas degradadas, a recuperação de recursos hídricos, a estruturação de parques e de reservas extrativistas", disse.

Minc informou que cinco países já sinalizaram que querem fazer doações para o fundo: a Coréia, o Japão, a Suíça, Suécia e a Alemanha.

Já o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que a instituição irá apoiar projetos que possam promover o sustento das populações que vivem na Amazônia.

"Vamos apoiar comunidades, cooperativas, sob diversas formas. Vamos também investir em tecnologias alternativas sustentáveis de produção", explicou.
O BNDES é o responsável pela administração do Fundo Amazônia.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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