CAMINHÕES COM MADEIRA ILEGAL SÃO APREENDIDOS PRÓXIMO À RESERVA BIOLÓGICA DO GURUPI NO MA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

São Luis (01/10/2008) - Uma operação de combate à extração e transporte ilegal da madeira está sendo realizada por fiscais do Ibama/MA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) desde a semana passada na região da Reserva Biológica do Gurupi e seu entorno, uma área prioritária de preservação ambiental no Maranhão. Essa operação faz parte do plano de proteção rotineira de fiscalização na reserva.

Na ação fiscalizatória no período de 22 a 27 de setembro foram apreendidos dois caminhões próximos à reserva que transportavam seis metros cúbicos de madeira em toras em cada veículo. Os proprietários dos caminhões não apresentaram nenhum documento de autorização para o transporte da madeira. E para cada infrator foi aplicada uma multa no valor de R$ 1,8 mil.

Segundo os fiscais responsáveis pela ação, também foram encontrados outros caminhões abandonados e nove cargas de madeiras na estrada. Estes foram deixados por seus motoristas quando souberam da presença da fiscalização na localidade.

A Reserva Biológica do Gurupi, criada em 1988, tem cerca de 300 mil hectares e é o último remanescente de Floresta Amazônica no Estado do Maranhão. Localizada entre os municípios de Centro Novo do Maranhão, Bom Jardim e São João do Caru é considerada uma área prioritária para a conservação. Em seus limites encontram-se inúmeras espécies da fauna e da flora ameaçadas. Entre os animais, aves como a ararajuba e a arara-azul-grande, e macacos como o caiarara e o cuxiú-preto encontram nas matas remanescentes da reserva um de seus últimos abrigos. A formação vegetal é constituída de árvores de grande porte como maçarandubas, jatobás, ipês, andirobas e angelins, que podem atingir até 50 metros de altura.

No entorno da Rebio do Gurupi existem agrupamentos de pequenos agricultores, assentados e posseiros, todos vivendo em comunidades bastante carentes. Há também três terras indígenas - Caru, Awá e Alto Turiaçu - que sofrem as mesmas ameaças ambientais e de violência social que a reserva e as comunidades da região.
Paulo Roberto
Ascom/Ibama/MA

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Dono de estacionamento é multado por destruir duna na praia do Calhau, em São Luís

São Luis (29/09/2008) - O Núcleo de Fiscalização da Superintendência do Ibama/MA autuou em R$ 20 mil o proprietário de um estacionamento na praia do Calhau, Sr. José Rachid Maluf, por danificar uma duna (área de preservação permanente) e destruir vegetação de restinga sem licença ambiental, na Avenida Litorânea, em São Luís. O autuado foi notificado na última sexta-feira (26) em tem 20 dias para apresentar defesa para julgamento.

Atendendo a uma denúncia encaminhada à Superintendência do Ibama na capital maranhense, os fiscais verificaram na área de duna a degradação ambiental provocada com o intuito de aumentar o terreno do estacionamento, numa vistoria realizada no dia 22 de setembro (segunda-feira). A obra foi embargada, mas o responsável deixou o local antes de assinar o auto de infração.

De acordo com a Lei dos Crimes Ambientais (Nº 9.605/98), Artigo 50, é crime destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas, protetora de mangue, objeto especial de preservação. Pelo novo Decreto Federal 6.514 assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 22 de julho deste ano, a multa para essa infração ambiental foi aumentada de R$ 1,5 mil por hectare ou fração para R$ 6 mil por hectare ou fração.
Ascom/Ibama/MA

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Seminário sobre agrotóxicos é realizado em Santa Catarina

Florianópolis (29/09/2008) – Ocorreu nos dias 24 e 25 últimos, em Criciúma/SC o I Seminário Estadual de Combate ao Comércio Ilegal de Agrotóxicos. O evento contou com a presença da diretora da Diretoria de Qualidade Ambiental – Diqua,. Sandra Klosovisk, do superintendente do Ibama/SC,. Américo Ribeiro Tunes, do presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrário de Santa Catarina (Cidasc),. Edson Henrique Veran, representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do Ministério Público, da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, do Ministério da Agrucultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA e outros.

A finalidade do evento foi alertar para a venda de defensivos agrícolas sem a documentação exigida em lei e seus reflexos para saúde humana e do meio ambiente, atualizando profissionais do Ibama, da Cidasc, das polícias Federal e Rodoviária Federal e da Receita Federal para o combate ao contrabando de agrotóxicos.

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), na safra 2005/2006 foram movimentados algo em torno de 360 milhões de dólares em produtos ilegais, quase 10% dos quatro bilhões de dólares dos produtos registrados e negociados no Brasil, na safra 2006/2007.

Durante a operação Arroz Limpo, promovida pelo Ibama em parceria com a Cidasc, foram inspecionadas 68 propriedades rurais, 13 agropecuárias, sendo aplicados 31 autos de infração, num valor estimado em R$ 230 mil.

Segundo o superintendente do Ibama/SC, a próxima ação da superintendência é promover encontro entre os produtores de arroz da região sul catarinense, visando a conscientização, já que além dos males que causa ao meio ambiente, o produto já matou, somente este ano no estado, duas pessoas por intoxicação.
Badaró Ferrari
Ascom Ibama/SC

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MMA, Ibama e Caixa assinam acordo pela madeira legal

Brasília (23/09/2008) – Ministério do Meio Ambiente, Ibama e Caixa Econômica Federal assinam amanhã (30) acordo para uma política integrada com o objetivo de estimular o uso de madeiras nativas de origem legal. A partir de agora, a Caixa vai passar a exigir comprovação de origem legal das madeiras utilizadas em empreendimentos financiados.

O Ibama deverá disponibilizar o sistema DOF aos servidores da Caixa que atuarão no processo, realizar a autuação das empresas que não apresentarem os documentos de comprovação da origem legal das madeiras, e ainda desenvolver e participar de ações educativas.

O MMA e Ibama farão a cada três meses o acompanhamento das ações decorrentes deste Termo de Cooperação Técnica.

Ações integradas de fomento a atividades produtivas sustentáveis e infra-estrutura, envolvendo parcerias entre órgãos federais estão previstas no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia.

Segundo o Diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, Antônio Carlos Hummel, “esse acordo significa um grande passo do governo para a inserção da dimensão ambiental nas políticas públicas”.
Janete Porto
Ascom/Ibama

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Terceira etapa da Operação Batavo já apreendeu 354 toras e 200m3 de madeira serrada na região do Alto Turi

São Luis (02/10/2008) - Os fiscais da Superintendência do Ibama no Maranhão envolvidos na terceira etapa da Operação Batavo informaram hoje os resultados da ação conjunta do Ibama e do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA/PM/MA) de combate à extração e transporte ilegal de madeira no estado, desde a semana passada até o presente momento foram apreendidas 354 toras in natura de diversas espécies e cerca de 200 metros cúbicos de madeira serrada nos municípios de Zé Doca, Bom Jardim e Governador Newton Bello, na Pré-Amazônia maranhense.

As toras apreendidas, muitas delas abandonadas no mato próximo às serrarias lacradas, foram transportadas para um pátio em Zé Doca e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão ficou como fiel depositária da madeira, que ao final do processo administrativo deverá ser doada para apoio a projetos sociais na área de habitação. A madeira serrada apreendida foi transportada em seis caminhões para o Horto Florestal do Ibama em São Luís, ficando a Asibama como fiel depositária da carga. As multas aos infratores totalizam mais de R$ 150 mil, a operação com 12 policiais do Batalhão Ambiental e 10 agentes do Ibama continua ao longo deste mês de outubro na região do Alto Turi.

A segunda etapa da Operação Batavo, realizada dentro da programação do Plano de Combate ao Desmatamento na Amazônia, foi realizada no período de 2 a 12 de setembro na região sudoeste do Maranhão. Nessa ação fiscalizatória, participaram 12 agentes do Ibama e oito policiais do Batalhão de Polícia Ambiental Estadual. Nessa programação anterior de dez dias foram apreendidos 1.600 metros cúbicos de madeira e dois caminhões; dez serrarias foram lacradas e embargadas; três áreas de desmatamento foram embargadas e autuadas e houve a destruição de três carvoarias ilegais. Essa etapa teve como resultado a aplicação de multas totalizando R$ 941.401,01 pelas infrações apuradas.

A fiscalização do Ibama/MA continua em campo nessa nova operação de combate ao desmatamento ilegal no estado até meados de outubro e já foi orientada a observar com cuidado especial as árvores de ocorrência no estado que fazem parte da lista de espécies de flora ameaçadas de extinção publicada nesta semana pelo Ministério do Meio Ambiente, tais como mogno, aroeira-do-sertão, castanheira, pau-roxo, pau-amarelo e outras. A exploração ilegal gera pressão principalmente sobre os estoques florestais remanescentes, por exemplo da Reserva Biológica do Gurupi, unidade de conservação federal de proteção integral no oeste do estado.
Paulo Roberto
Ascom/Ibama/MA

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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