MINC RECONHECE “INJUSTIÇA” E DIZ QUE IBAMA PODE REVER INCLUSÃO DO INCRA NA LISTA DE DESMATADORES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

30 de Setembro de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Marcello Casal Jr./Abr - Brasília - Os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, na solenidade de assinatura de atos para ações de apoio ao manejo florestal
Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou hoje (30) que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) terá 20 dias para acatar ou contestar os questionamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre a inclusão dos assentamentos como líderes de desmatamento da Amazônia, em lista divulgada ontem (29).

O presidente do Incra, Rolf Hackbart, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, questionaram a inclusão dos assentamentos porque as imagens de satélite utilizadas pelo Ibama para as multas são antigas, e alguns assentamentos foram criados quando a legislação permitia desmatamento de até 50% das propriedades, e não os atuais 20%, de acordo com as regras de reserva legal.

Minc reconheceu “que pode ter havido uma certa injustiça” em apontar o Incra como principal desmatador. “Em nenhum momento eu disse que os assentamentos, os sem-terras são os maiores responsáveis pelo desmatamento."

"Formalmente, os assentamentos são do Incra, mas na verdade são de milhares de pessoas, cada um desmata um tantinho e essa acaba dando um número maior que uma propriedade só”, apontou.

O ministro admitiu que não leu a lista antes da divulgação. “Confiei no Ibama. A lista estava pronta desde o começo do ano. Eu disse: publiquem”, relatou.

Minc se declarou “uma pessoa muito ligada à reforma agrária” e disse que o “imbróglio” criado com o Incra está sendo resolvido “com transparência e companheirismo” e que os possíveis erros serão reparados.

“A transparência cria problemas, cria atritos, provoca tensões. Mas o contrário, a não-transparência, também não seria positivo”, ponderou, ao defender ações para dar sustentabilidade ambiental aos assentamentos.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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