PROJETOS DE NATUREZA AMBIENTAL FINANCIADOS PELOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS SERÃO AVALIADOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

08/10/2008 - Brasília - Os Ministérios da Integração Nacional e Meio Ambiente realizam, nesta quinta e sexta-feira (09 e 10/10), na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), em Brasília, uma oficina de avaliação dos projetos de interesse ambiental, no âmbito dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO).

“Este ano o Governo Federal editou a Medida Provisória nº 432, convertida na Lei 11.775/08, criando uma taxa de juros dentro dos Fundos Constitucionais de 4% ao ano para financiamento de operações florestais, além de permitir o penhor florestal como garantia por um prazo compatível com o financiamento. Com isso, espera-se que as empresas façam investimentos para regularização de áreas de reservas legais e preservação permanente que foram degradadas ao longo do tempo”, explicou o diretor do Departamento de Gestão dos Fundos de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, Roberto Albuquerque.

Durante a oficina serão discutidas as prioridades para a aplicação dos recursos, os critérios de sustentabilidade dos financiamentos apoiados pelos Fundos Constitucionais, bem como identificação das dificuldades e propostas de aperfeiçoamento dos programas de natureza ambiental no âmbito dos Fundos Constitucionais.

Um dos resultados da avaliação será a elaboração de proposta a ser apresentada aos Conselhos Deliberativos da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Para Roberto Albuquerque “essa é oportunidade de incentivar a recuperação de áreas degradadas e aprimorar o financiamento do desenvolvimento sustentável pelos Fundos Constitucionais”.

A oficina contará com a participação dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Desenvolvimento Agrário; Fazenda; dos Bancos do Brasil, da Amazônia e do Nordeste; da Sudam, da Sudene e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Plano Nacional de Mudanças Climáticas disponível para consulta pública

07/10/2008 - Brasília - O Plano Nacional de Mudanças Climáticas, documento que reúne as ações que o país pretende colocar em prática para combater às mudanças globais do clima e criar condições internas para o enfrentamento de suas conseqüências, está disponível para consulta pública pela internet até o dia 31 de outubro no sítio do Ministério do Meio Ambiente: www.mma.gov.br. A expectativa é que receba contribuições de diversos setores e esteja pronto até a próxima Conferência do Clima da ONU, em dezembro deste ano, na Polônia.

O Plano é resultado do trabalho do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM, de caráter permanente, formado por 16 ministérios e pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, liderados pela Casa Civil). O documento também recebeu contribuição da Conferência Nacional do Meio Ambiente, que este ano debateu o tema Mudanças Climáticas. O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), é um dos integrantes do CI sobre Mudança do Clima.

De acordo com Cristina Lourenço, chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Sedec, os últimos relatórios do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), mostram dados alarmantes em relação à responsabilidade da ação do homem pelo aquecimento global e prevê um cenário de catástrofe ambiental, se medidas urgentes não forem adotadas. Estes relatórios levaram em conta tanto à influência dos efeitos naturais como dos antropogênicos e chegou-se a conclusão que o aquecimento global deve continuar pelo menos nos próximos 100 anos. Os cenários previstos pelos pesquisadores mostram secas e eventos extremos de chuva em várias regiões do planeta. Sendo assim, “ é de suma importância a participação da Sedec, que tem como objetivo geral a redução de desastre, na elaboração do Plano”, afirma Cristina.

Entre os objetivos do plano está eliminar a perda líquida da área de cobertura florestal no Brasil, até 2015. A partir desta data, o Brasil vai plantar mais do que cortar. Teremos um desmatamento legal e ilegal decrescente e um plantio de árvores crescente, disse o ministro. As florestas são importantes por serem reservatórios ou sumidouros de carbono, fundamentais para a manutenção do equilíbrio do clima.

O Plano Nacional de Mudanças do Clima, apresentado no último dia 25 de setembro, em Brasília, faz com que o Brasil se comprometa pela primeira vez a possuir médias decrescentes de desmatamento em todos os biomas, mensuráveis a cada quatro anos, até atingir o chamado desmatamento ilegal zero.

O Plano também possui metas de aumentar o estoque de carbono de biomassa no País em 6 milhões de hectares; fomentar aumentos de eficiência no desempenho dos setores produtivos e manter a elevada participação de energia renovável na matriz brasileira, inclusive com leilões específicos para fontes eólicas já em 2009.
Com informações da Ascom do MMA

 
 

Fonte: Ministério da Integração Nacional
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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