MMA APRESENTA PLANOS DE CONSERVAÇÃO DE SÍTIOS RAMSAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

20/10/2008 - A Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Biodiversidade e Floresta apresentará nesta terça-feira (21), às 17h30, no auditório do edifício Marie Prendi Cruz, 505 Norte, em Brasília, os planos de conservação de sítios Ramsar.

Num total de seis planos, a iniciativa faz parte de um processo para consolidação dos sítios Ramsar do Brasil frente à Convenção de Zonas Úmidas de Importância Internacional ou Convenção de Ramsar.

No encontro, está prevista a presença do ministro Carlos Minc, da secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Marília Cecília Wey de Brito, e da representante da ONG The Nature Conservancy, Ana Cristina Barra.

Elaborados numa parceria do Núcleo da Zona Costeira e Marinha e da Gerência de Recursos Pesqueiros do MMA com as ONGs The Nature Conservancy e Mater Natura, com apoio dos órgãos gestores das unidades de conservação, os trabalhos utilizaram a ferramenta Plano de Conservação de Áreas como metodologia. Eles estabelecem as prioridades de ação para cada área, com foco para a biodiversidade mais ameaçada.
Para a construção do plano, foram realizadas oficinas nas áreas dos sítios, com participação do governo local, ONG, associações, comunidades locais e tradicionais, academia e índios.

Agora, as UCs que são reconhecidas internacionalmente e que devem prioritariamente ser consolidadas, segundo o Plano Nacional de Áreas Protegidas, deram um passo à frente e os gestores têm em mãos um documento norteador objetivo.

Foram feitos os planos de conservação em três parques nacionais e três estaduais: Parque Nacional do Araguaia (TO), Parque Nacional do Pantanal (MT), Parque Nacional da Lagoa dos Peixes (RS), Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense (MA), Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses (MA) e Parque Estadual Marinho do Parcel, Manuel e Luiz (MA).

O Brasil tem oito sítios Ramsar. Os outros dois sítios Ramsar brasileiros - Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Mamiraurá (AM) e Reserva Particular do Patrimônio Natural do Sesc Pantanal (MT) - não foram contemplados com o novo trabalho porque a revisão do seus planos de manejo foi feita recentemente.

O Comitê Nacional de Zonas Úmidas é um fórum consultivo de apoio ao Ministério do Meio Ambiente para a implementação da Convenção de Ramsar, do qual o país é signatário desde 1993.

A autoridade administrativa da convenção no Brasil é a Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF). Aqui, os sítios estabelecidos são sempre UCs, para garantir que sejam atendidas as obrigações do País junto ao tratado.

Classificação das áreas - São classificados como Zonas Úmidas pântanos, charcos, turfas, ou superfícies cobertas de água, incluindo áreas ocupadas com recifes de coral. Essas áreas não só prestam serviços ecológicos fundamentais, como constituem um recurso de grande valor econômico, científico e recreativo. Também regulam o regime hídrico e fonte de biodiversidade em todos os níveis (ecossistemas, espécies e genes), controlam as inundações e purificam a água, entre outros.

Ao aderir à convenção, um país é obrigado a indicar ao menos um Sítio Ramsar, mantendo as características ecológicas do mesmo e de outros a serem estabelecidos. Em contrapartida, as áreas eleitas passam a gozar de novo status e de reconhecimento internacional, facilitando seu acesso a vantagens como financiamentos e acordos de cooperação, entre muitos, muitos outros.

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Plano sobre Mudança do Clima será discutido em encontro na UnB

20/10/2008 - O Ministério do Meio Ambiente promove nesta terça-feira (21), às 19h30, na Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB), uma audiência pública para debater o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). A abertura do encontro será feita pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, com a participação da secretária de Mudanças Climáticas do MMA, Suzana Kahn, e do professor Antônio Brasil, chefe do Departamento de Engenharia Mecânica da UnB.

A iniciativa tem como objetivo chamar a comunidade acadêmica, o setor privado, a classe política e a sociedade civil a contribuir na elaboração do plano debatendo seus objetivos e apresentando sugestões para enriquecê-lo. Um segundo debate será realizado no dia 27, às 9h30, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, também com a presença do ministro Carlos Minc e da secretária Suzana Kahn.

O PNMC é fruto do trabalho do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (formado por sete ministérios e pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas), com contribuições dos participantes da Conferência Nacional do Meio Ambiente, que este ano teve as mudanças do clima como tema.

Entre os objetivos do plano está o de eliminar, até 2015, a perda líquida da área de cobertura florestal no Brasil. Desde 29 de setembro, o PNMC já recebeu diversas sugestões, com destaque para transporte e mobilidade urbana, resíduos sólidos e energia. O texto ficará em consulta pública pela internet até o dia 31 de outubro.

O texto-base do Plano Nacional sobre Mudança do Clima foi apresentado pelos ministros Carlos Minc e Sérgio Rezende, de Ciência e Tecnologia, no dia 25 de setembro, em Brasília. O documento prevê que o Brasil se comprometa pela primeira vez a possuir médias decrescentes de desmatamento em todos os biomas, mensuráveis a cada quatro anos, até atingir o chamado desmatamento ilegal zero.

Segundo Minc, é um plano ousado, com metas voluntárias e setoriais que, juntas, representam a redução de centenas de milhões de toneladas de gás carbônico por ano, seja pela redução do desperdício, seja pelo aumento da eficiência energética, seja ainda pela redução progressiva do desmatamento ou aumento progressivo do plantio de florestas nativas e comerciais.

Na ocasião, o ministro afirmou que o governo vai investir em "programas agressivos de reflorestamento de matas nativas" para conseguir cumprir o objetivo e acrescentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva liberou uma verba R$ 1 bilhão, com 12 anos de carência, para aqueles que pretenderem recompor áreas de preservação permanente e reservas legais.

Após a consulta pública, o Grupo Executivo do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima se reunirá para avaliar e incorporar as sugestões recebidas. A expectativa é que o PNMC fique pronto antes da Conferência do Clima da ONU, marcada para dezembro, na Polônia.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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