ÓRGÃOS AMBIENTAIS FAZEM NECROPSIA DE MAIS UMA BALEIA NO PARÁ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2008

Belém (30/10/08)- Ontem à tarde foi concluída a necropsia da baleia encontrada morta no último sábado, dia 25, na praia de Peruquara, município de Quatipuru, nordeste paraense.
Apesar de ainda não se saber a espécie, a baleia pertence à família das rorquais (mesma família da Baleia Minke), pesava entre 7 e 8 toneladas e a carcaça media 10,7m de comprimento (sem a cabeça). De acordo com o biólogo Dan Pretto, do Centro Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio), “ela foi encontrada sem a cabeça e as nadadeiras peitorais, mas calculamos que o seu comprimento total deveria ser de 13 a 15 metros”.

De acordo com o médico veterinário do Cepnor/ICMBio, Maurício Andrade, o estado de decomposição da carcaça estava avançado e, por isso, não foi possível descobrir a causa da morte do mamífero. “Entretanto, coletamos amostras de tecidos de alguns órgãos para fazer análises em laboratório, o que poderá nos ajudar a entender um pouco mais sobre este animal”, afirma.

Com esta, já é a terceira baleia que aparece encalhada no Estado do Pará em menos de um ano. A primeira foi em Santarém, oeste do estado e a segunda em Viseu, nordeste paraense.

De acordo com o veterinário do Cepnor/ICMBio, Kristian Legatzki, o aparecimento de baleias encalhadas “pode estar relacionado com ações antrópicas, causas naturais ou ainda infecciosas. Enfim, são várias hipóteses”, diz.

Legatzki orienta que, quando alguém avistar animais como esse, deve entrar em contato o mais breve possível com os órgãos competentes (Ibama, ICMbio entre outros) e, afastar curiosos da localidade para evitar que o animal fique estressado, se debata, e consequentemente, se machuque. E ainda que já esteja morta, como foi o caso desta última baleia, é importante informar com rapidez aos órgãos ambientais para que tomem providências, antes que o corpo entre em estado avançado de decomposição,
impossibilitando a descoberta da causa do óbito. Basta ligar gratuitamente para a linha verde do Ibama: 0800-80-6161 ou entrar em contato com os técnicos do CMA/Cepnor pelo telefone: (91)3274-1237.

Essa ação contou com a parceria de representantes do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Norte (Cepnor), Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA)/ICMBio, Delegacia de Meio Ambiente (Dema), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e do Bosque Rodrigues Alves.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA

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Terreno do Cetas da Grande Vitória é doado ao Ibama/ES

Vitória (30/10/2008) - A escritura, que consolida a doação do terreno no Município de Serra para o Ibama, foi assinada ontem pelo prefeito do Município de Serra, Audifax Barcelos, e o superintendente do Ibama no Espírito Santo, Reginaldo Anaissi Costa. Esta assinatura é mais um passo importante para a construção do Projeto Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) em Barcelona/ES.

Esta unidade do Cetas na Grande Vitória é fundamental para a recuperação de animais silvestres resgatados em operações de fiscalização e doações espontâneas. O Espírito Santo conta hoje com uma única unidade do Cetas, o Projeto Cereias, localizado no Município de Aracruz.

Após a assinatura do termo, o Superintendente do Ibama destacou a importância daquele projeto e agradeceu ao Prefeito todo o seu empenho nesta jornada. As obras do Cetas estão previstas para o início de 2009.

O Cereias faz parte do programa nacional Cetas – Brasil que incentiva a criação e manutenção de centros de triagem para auxiliar o combate ao tráfico de animais, oferecendo um espaço adequado para a recuperação, manutenção e destinação destes bichos.

O trabalho de recepcionar e triar animais implica em registrar a entrada de cada indivíduo; identificando qual é a espécie e o sexo (quando possível), buscando o máximo de informações quanto ao local em que foi capturado e o tempo de cativeiro; verificando qual é o habitat da espécie; e alojando os animais em um local preparado para receberem o devido tratamento.

Na oportunidade, foi entregue a publicação do texto final das propostas aprovadas na III Conferência Nacional de Meio Ambiente, que aconteceu em maio deste ano em Brasília. O Município de Serra foi a sede de um dos seis encontros regionais realizados no Estado, o que permitiu o sucesso da Conferência Estadual.

Estes encontros marcaram porque foram o primeiro passo para a concretização da II Conferencia Estadual de Meio Ambiente, que discutiu as Mudanças Climáticas, onde foram eleitos os 30 representantes capixabas para o evento em Brasília.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES

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Ibama no Paraná busca apoio de parlamentares para unidades de conservação

Brasília (31/10/2008) – O superintendente do Ibama no Paraná, José Álvaro da Silva Carneiro, se reuniu anteontem (29) com parlamentares da bancada do estado no Congresso Nacional, em Brasília, para apresentar propostas de medidas estruturantes para as unidades de conservação-UC federais paranaenses. Segundo o superintendente, as propostas tiveram boa acolhida entre os deputados e senadores do estado, que manifestaram interesse de encaminhá-las em nível nacional.

O estudo apresentado aos congressistas identifica dois problemas principais na estruturação das 13 UC paranaenses, a situação fundiária, em que é preciso consolidar a dominialidade das áreas, e a necessidade de elaboração e revisão dos Planos de Manejo, que são os documentos técnicos mediante os quais, com fundamento nos objetivos da UC, se estabelecem o zoneamento e as normas de uso das áreas e manejo de recursos naturais, inclusive a implantação de estruturas físicas necessárias à sua gestão.

O diagnóstico indica que as nove unidades de proteção integral e as quatro de uso sustentável no Paraná, perfazendo 627 mil hectares sob a responsabilidade do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade-ICMBio, necessitam das medidas, da regularização fundiária, de elaboração ou revisão dos Planos de Manejo. Também é necessária o levantamento e sinalização dos limites de algumas UC.

Segundo José Álvaro Carneiro, “é necessário um trabalho conjunto do Ibama com o ICMBio para proteger as UC”. A intenção é incluir a demanda entre as emendas parlamentares no orçamento na União. Os custos estimados para a implementação das medidas necessárias nas 13 unidades de conservação do Paraná chega a R$ 5.755.000,00.
Ascom Ibama

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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