IMPORTAÇÃO DE PNEUS USADOS COMPROMETE MEIO AMBIENTE, DIZ PROCURADOR-GERAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2008

10 de Novembro de 2008 - Marco Antônio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contrário à importação de pneus usados. O documento se refere à ação em que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,0 pede ao STF que declare constitucionais todos os atos do governo federal que regulam as restrições à importação de pneus usados e casse decisões judiciais que permitem a prática. .

Segundo o procurador , decisões judiciais nas quais se respalda a importação comprometem o equilíbrio do meio ambiente e a proteção à saúde, preceitos previstos na Constituição Federal.A preservação ambiental foi descrita por Souza como “direito fundamental de uma existência digna, somente possível quando o Estado esteja comprometido, com prestações e ação positivas, além das ações de regulação”.

Souza ressaltou ainda a adesão do Brasil , em 1989, à Convenção da Basiléia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos, pela qual “qualquer Estado tem o direito soberano de proibir a entrada ou depósito de resíduos perigosos e outros resíduos estrangeiros em seu território”.

A comercialização de pneus reformados, apesar de não ser uma atividade proibida, torna-se abusiva, de acordo com Souza, ao prejudicar terceiros e colocar em risco à saúde pública.
O parecer do procurador-geral será analisado pela ministra Carmen Lúcia, relatora da ação no STF.

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Estudo apresenta propostas para preservar Aqüíferos Guarani e Serra Geral

7 de Novembro de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - A Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) apresentou hoje (7) o resultado da segunda etapa do projeto Rede Guarani-Serra Geral ao secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Vicente Andreu. Os responsáveis pela pesquisa sugerem propostas para a preservação dos manancias de águas dos Aqüíferos Guarani e Serra Geral.

A pesquisa contém a análise da qualidade da água e identificação dos terrenos contaminados. O estudo traz propostas de educação ambiental, intervenção na agricultura e sugestões a serem adotadas pelos agricultores para evitar a contaminação do solo.

Desde de 2005, lembra o pesquisador da Fapesc Valdeci Israel, estudiosos buscam, por intermédio do projeto, soluções para reduzir o comprometimento das águas subterrâneas na região. Cerca de R$ 6 milhões foram investidos na aquisição de equipamentos e modernização das universidades que desenvolvem a pesquisa.

Segundo Valdeci Israel, dentro de seis meses o projeto pretende estender as pesquisas a outras áreas de Santa Catarina, como a região oeste, a mais contaminada do estado. “Nosso objetivo é gerar conhecimentos técnicos e científicos para a proteção e uso sustentável das águas subterrâneas no estado."

Os estudos sobre os Aqüíferos Guarani e Serra Geral, no Planalto Serrano de Santa Catarina, têm como objetivo produzir, coletar e sistematizar informações sobre o aqüífero e disseminar na sociedade e nas comunidades locais a caracterização do ambiente e avaliações dos possíveis impactos ambientais.

A rede aqüífera Guarani-Serra Geral tem um dos maiores reservatórios de água do planeta, mas vem sendo constantemente ameaçada pela poluição dos recursos hídricos e pela infiltração de dejetos de suínos, aves e produtos químicos usados na agricultura. Instituições de ensino e pesquisa e órgãos dos governo federal e estadual buscam soluções para reduzir o comprometimento das águas subterrâneas na região.

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Autoridades discutem revisão do Código Florestal

11 de Novembro de 2008 - Danilo Macedo e Pedro Peduzzi - Repórteres da Agência Brasil - Brasília - Diversas autoridades ligadas à agricultura, ao meio ambiente e ao desenvolvimento agrário estão reunidas para revisar e atualizar a legislação sobre a preservação ambiental nas propriedades agrícolas. A expectativa é de que alguns pontos consensuais sejam alcançados.

Segundo a assessoria no Ministério da Agricultura, onde ocorre o encontro, um deles é a adequação dos valores das multas à renda do produtor. O prazo para a adaptação dos produtores à lei deve ser estendido por mais um ano, de forma gradativa, a fim de evitar dificuldades no acesso ao crédito rural. Atualmente os produtores que procuram o governo para se adequar à lei são criminalizados. A idéia é mudar a lei para estimular a legalidade.

Um terceiro ponto é a classificação diferenciada de áreas produtoras mais antigas, como as regiões cafeeiras de Minas Gerais, as frutíferas de Santa Catarina e as plantações de uva no Rio Grande do Sul. Algumas delas produzem há mais de 200 anos e, segundo a assessoria do ministério, deverão ter atenção das autoridades. Muitas dessas culturas estão em áreas ilegais de acordo com a legislação ambiental.

Participam da reunião os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do Meio Ambiente, Carlos Minc. Representando o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, está o coordenador-geral do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Incra, Marcos Pavarino.

Também estão presentes o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, o diretor da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Jay Wallace, o presidente da Comissão Nacional do Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Assuero Veronez, o presidente do Insttuto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Fernandes, e parlamentares, entre outros.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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