DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA PODE TER CONTRIBUÍDO PARA TRAGÉDIA EM SC

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

Antonio Trindade - Repórter da Rádio Nacional - Brasília - O desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para a tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina. É o que avalia o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Lino Brangança Peres.

“As árvores foram substituídas por casas e vegetação rasteira, o que contribuiu para a erosão. Esses deslizamentos aconteceriam mais cedo ou mais tarde, as fortes chuvas desses dois meses apenas aceleraram esse processo”, explica.

A floresta cobria uma área de aproximadamente 1,29 milhão de quilômetros quadrados, em 17 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. O bioma ocupava cerca de 15% do território nacional. Atualmente, apenas 7% desse total permanece intacto.

O desmatamento da Mata Atlântica está diretamente ligado à expansão das cidades brasileiras. E, na opinião do professor, a ocupação desordenada dos municípios pode ser outro fator para a catástrofe no Vale do Itajaí.

“Choveu muito acima da média, mas isso é apenas parte do problema. O modelo de ocupação irregular das cidades do Vale do Itajaí contribuiu para que isso acontecesse. E tudo com a conivência do poder público”, explica o professor.

Segundo Peres, as primeiras residências na região surgiram durante o século 19, época da imigração de europeus para o Brasil, próximas aos rios. No século 20, as pessoas passaram a ocupar os morros e as encostas. “O planejamento municipal começou muito tarde no Brasil, na década de 70, quando as cidades já tinham crescido”, conta.

A solução, na avaliação do urbanista, é o governo realocar a população dos morros e encostas para outros locais mais seguros. “O problema é que boa parte das áreas adequadas já foram ocupadas”, ressalta.

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Governo anuncia plano de ação sobre mudanças climáticas

1 de Dezembro de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - O governo deve divulgar hoje (1°) o Plano Nacional de Mudanças do Clima. O assunto será tratado durante reunião dos integrantes do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 11h30, no Palácio do Planalto.

No encontro, o secretário executivo do fórum, Luiz Pinguelli Rosa, apresentará um balanço das atividades. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, fará uma exposição sobre o plano.

O Plano Nacional de Mudanças do Clima trata das ações do governo brasileiro para combater impactos ambientais e socioeconômicos das alterações climáticas globais. O pacote inclui metas para a redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa e a para redução gradativa dos índices de desmatamento da Amazônia.

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Rodada de licitações de petróleo quer atrair recursos para Amazônia

2 de Dezembro de 2008 - Amanda Motta - Repórter da Agência Brasil - Manaus - A exploração de petróleo e gás no Amazonas ganhará reforços e a expectativa é de que a atividade possa trazer novo incremento à arrecadação de diversos municípios a partir de 2009. Nos dias 18 e 19 de dezembro, realiza-se no Rio de Janeiro (RJ) a 10ª Rodada de Licitações para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural. O objetivo é selecionar empresas para a exploração desses recursos em parte do Amazonas e em outras seis áreas do país onde ainda não se faz esse tipo de trabalho.

O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, disse, em entrevista à Agência Brasil, que a idéia, com essa rodada, é atrair investimentos para regiões ainda pouco conhecidas em termos geológicos e identificar novas bacias produtoras. Segundo ele, cerca de 12 empresas já se inscreveram para participar do leilão dos blocos no Amazonas.

"Pela primeira vez, a rodada será voltada para o leilão de blocos terrestres, ou seja, não vamos leiloar nenhum bloco no mar, em águas rasas ou profundas. O Amazonas vai participar dessa rodada com sete blocos, em municípios diferentes, com a perspectiva de explorar petróleo e gás", informou o dirigente da ANP.

Na última semana de novembro, em Manaus, técnicos, empresários e representantes de administrações municipais participaram de um seminário promovido pela ANP com o objetivo de obter as informações necessárias para participar do leilão a ser realizado em dezembro no Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Carlos da Silva, o seminário é um meio para apresentar os detalhes sobre as novas explorações que poderão ser feitas. Silva explicou que a rodada de licitações pretende incentivar a atividade exploratória em bacias de novas fronteiras e contribuir com o potencial petrolífero nacional.

"As atividades decorrentes da exploração de petróleo e gás são sempre bem-vindas na medida em que se somam a outras oportunidades de trabalho para a região, beneficiando, inclusive, o Pólo Industrial de Manaus", avaliou Silva.

Nessa rodada, a Agência Nacional de Petróleo vai ofertar 130 blocos para exploração em terra, divididos em oito setores, de sete bacias sedimentares, entre elas Sergipe-Alagoas, Amazonas e Paraná. segundo a direção da ANP, em 100 dos 130 blocos oferecidos já sem tem certeza da existência de petróleo. No restante, apesar do forte indicativo, somente o início das explorações poderá confirmar a suspeita.

No caso do Amazonas, a área autorizada para a exploração compreende mais de 13 mil quilômetros quadrados e poderá beneficiar diretamente municípios como Itacoatiara, Rio Preto da Eva, São Sebastião do Uatumã, Urucará, Silves, Uricurituba, entre outros. Caso a exploração do petróleo tenha sucesso nessas áreas, os municípios poderão ter renda incrementada, por exemplo, com os royalties, valores pagos às localidades onde existe petróleo em troca da exploração do recurso.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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