MINISTRO ELOGIA ADOÇÃO DO PARQUE DE ILHA GRANDE PELA VALE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

05/12/2008 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou nesta sexta-feira (5), no Palácio Guanabara no Rio, de cerimônia em que a empresa Vale adotou o parque ecológico estadual de Ilha Grande. O protocolo de intenções, assinado pelo governador do estado Sérgio Cabral, foi elogiado pelo ministro como modelo de parceria entre a iniciativa privada e o poder público a ser estendido a outros parques estaduais e nacionais.

A empresa vai investir na conservação ambiental e na infra-estrutura turística da Ilha, um dos destinos preferidos no roteiro do ecoturismo carioca. "O que é bom para estas unidades de conservação não é o não uso, mas o bom uso, com mais pesquisa, mais ecoturismo e mais articulação com a sociedade na busca de soluções. A melhor defesa para os parques é esta", destacou.

Ele lembrou acordo nesse sentido voltado para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, recentemente ampliado, com investimentos em melhorias no atendimento a visitantes e pesquisadores.

O documento prevê obrigações conjuntas para a preservação e conservação da ilha. Caberá à Vale colaborar no reforço do contingente de recursos humanos, incluindo treinamento e equipamentos; fornecer suprimentos, insumos e materiais necessários à operação no parque; colaborar na captação de recursos e dar prosseguimento ao projeto de restauração do ecossistemas. O presidente da Vale, Roger Agnelli, fez a entrega oficial ao governador do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Ilha, que prevê 58 projetos, dos quais 23 prioritários.

O Parque da Ilha Grande vai receber investimentos totais de R$ 20 milhões em cinco anos, dos quais 25% serão repassados pela Vale e o restante resultado de investimentos públicos. Os investimentos incluem desde a manutenção e custeio até melhoria e ampliação da infra-estrutura de visitação, ecoturismo e gestão ambiental. No evento, também foram entregues os diplomas aos 25 formandos do primeiro Curso de Formação de Guarda-Parques ministrado pelo estado. Para Sérgio Cabral, "é um exemplo do momento pelo qual o Brasil passa atualmente, de pessoas com o compromisso com a ética, com a coisa pública e, ao mesmo tempo, com o compromisso pela busca de soluções para o problemas".

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Ibama vai recorrer de liminar que suspendeu licença de Jirau

04/12/2008 - O ministro Carlos Minc informou hoje (04) que o Ibama vai recorrer da liminar que suspendeu a licença de instalação da obra da hidrelétrica de Jirau. Ontem o juiz Elcio Arruda, da 3ª Vara Federal de Rondônia, recusou em primeira instância o pedido de reconsideração do Instituto, mas o ministro está seguro de reverter a decisão na segunda instância. Para ele trata-se de uma "guerra comercial", que não deve comprometer os interesses do País e do meio ambiente.

"A mudança de local certamente gerou polêmica, e nós devemos responder as questões ambientais e esclarecer as questões jurídicas que sejam levantadas. Mas eu estranho é que o advogado da entidade ambientalista que entrou com a ação é o mesmo advogado da Odebrecht, que perdeu para o Consórcio Suez licitação para explorar a usina. Acho que é uma 'guerra de cachorro grande', que confunde interesses comerciais e ambientais", afirmou o ministro.

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Minc propõe acordo para aprovar Fundo de Compensação das Mudanças Climáticas

03/12/2008 - Lucia Leão - O ministro Carlos Minc pediu nesta quarta-feira (3) o apoio da bancada nordestina na Câmara dos Deputados para aprovar, em regime de urgência, o projeto de lei que cria o Fundo de Compensação de Mudanças Climáticas para financiar pesquisas tecnológicas e programas de adaptação do País, e especialmente do Nordeste. Ele defendeu que, vítima da desertificação, com perda de solo e cada vez maior escassez de água, a região receba até dois terços dos recursos do Fundo e sugeriu aos parlamentares que apresentem uma emenda ao projeto "carimbando" a destinação desse dinheiro.

"Vocês apóiam o projeto e aceleram a tramitação e o ministério apóia uma emenda destinando 60% ou 70% dos recursos do Fundo para o Nordeste. O semi-árido brasileiro já é o mais afetado pelas mudanças climáticas no País e a Caatinga é o bioma mais vitimado pelo desmatamento. Ele é prioridade tanto para vocês como para o Ministério do Meio Ambiente. "Vamos fazer um acordo para defendê-lo", propôs o ministro durante um café da manhã com parlamentares nordestinos da base governista e da oposição.

O projeto de lei do Fundo de Compensação de Mudanças Climáticas dá um novo formato ao atual Fundo de Compensação do Petróleo, constituído por 10% da participação especial sobre o lucro das empresas petrolíferas que atuam no Brasil e destinado, por lei, exclusivamente a prevenir, mitigar e criar planos de contingência para acidentes com petróleo em portos, terminais e áreas marítimas. Como esses acidentes não são freqüentes, cerca de 80% dos recursos acabam não sendo gastos e são devolvidos ao caixa da União. "É um dinheiro que vira superávit primário, quando nós precisamos é de superávit ambiental", defendeu Minc.

Ele também pediu o apoio dos parlamentares para recompor a emenda que destinava R$ 80 milhões, em 2009, para o Programa de Combate à Desertificação-PAN e que foi cortada a menos da metade pela Comissão de Orçamento. Minc disse que falará pessoalmente com o senador Delcídio Amaral (PT-MS), que é o relator do Orçamento.

O ministro aproveitou sua 18ª visita ao Congresso para informar aos parlamentares que o Ibama intensificou as ações de fiscalização e repressão aos crimes ambientais na região e anunciou que a primeira revisão do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, prevista para fevereiro de 2010, vai estabelecer metas também para a redução do desmatamento da Caatinga, como já foi feito para a Amazônia. Em contrapartida, o ministério vem adotando medidas efetivas para oferecer alternativas econômicas para a região, como o turismo em parques nacionais e outras unidades de conservação, a produção sustentável de carvão para o pólo gesseiro de Araripe e a aceleração do processo de licenciamento ambiental para a Ferrovia Transnordestina.

"Se a gente só reprimir, sem oferecer alternativas, vamos enxugar gelo, porque os crimes contra o ambiente continuarão", disse.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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