SMA ACERTA APOIO DA MAPFRE SEGUROS PARA PROJETO EDUCACIONAL NO PARQUE VILLA-LOBOS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Dezembro de 2008

12/12/2008 - Termo de compromisso possibilitará a criação do “Villa Ambiental“, centro de educação ambiental voltado a crianças de oito a dez anos.

O Parque Villa-Lobos ganhará um centro de educação ambiental destinado a crianças de oito a dez anos. Batizado de Villa Ambiental, o espaço será utilizado para sensibilizar alunos de escolas públicas e particulares por meio de atividades lúdicas abordando questões como biodiversidade, poluição, aquecimento global e água. A Villa Ambiental faz parte do Projeto Criança Ecológica, programa de educação ambiental que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA vai lançar em 2009.

Para a concretização da Villa Ambiental, o secretário estadual de Meio Ambiente, Xico Graziano, assinou no dia 28 de novembro passado um termo de compromisso com a MAPFRE Seguros, que patrocinará a adequação do espaço, incluindo a reforma do prédio, os equipamentos e as instalações cenográficas para estimular a interação das crianças com as questões ambientais.

“Começamos a consolidar o programa de educação ambiental do Estado de São Paulo“, declarou Graziano. O Criança Ecológica, segundo o secretário, engloba mais cinco projetos de educação ambiental, cada um voltado a um tema específico: o Bicho Legal, que vai abordar a relação os animais com o meio ambiente; o Verde Puro, que mostrará a diversidade da flora; a Água Amiga, que vai enfatizar a importância de medidas para evitar o desperdício desse recurso da natureza; e Pomar Urbano, que constitui um exemplo bem sucedido de ação de recuperação do meio ambiente.

O sexto projeto será desenvolvido nas 26 unidades de conservação que já têm seus cenários prontos, representados pela própria mata. Denominado Floresta Legal, esta atividade levará as crianças a conhecerem os mistérios e belezas das florestas.

Segundo o presidente da MAPFRE Seguros, Antonio Cássio dos Santos, os recursos que serão aplicados no projeto provêm de um fundo ambiental constituído com a economia resultante de uma ação lançada há cerca de um ano para reduzir gastos com insumos como papel e tinta, além de alterações em procedimentos nos serviços prestados.
Texto: Valéria Duarte Fotografia: Pedro Calado

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Especialistas discutem supressão de cavernas por atividades minerárias

16/12/2008 - Evento no Instituto de Geociências, da USP, discutiu licenciamento ambiental de empreendimentos em áreas de cavernas.

Um debate sobre licenciamento ambiental de empreendimentos em áreas de cavernas, no dia 11 de dezembro passado, no Instituto de Geociências – IGc, da Universidade de São Paulo - USP, tratou de uma questão polêmica, especialmente após a edição da Decreto Federal 6.640/2008, que trata do patrimônio espeleológico do país.

O evento, com a finalidade de discutir a questão do licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente lesivos às cavernas, contou com a participação, entre outros, do geólogo e pesquisador William Sallun Filho, do Instituto Geológico - IG, vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, do geólogo e professor Ivo Karmann, do IGc-USP, e do geólogo o e professor Elias Carneiro Daitx, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da UNESP de Rio Claro.

Cerca de cinqüenta pessoas estiveram presentes à discussão, como representantes do Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental – DAIA, também subordinado à SMA, do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, professores, pesquisadores e membros de grupos espeleológicos, além de representantes do setor privado e estudantes.

Antes do Decreto 6.440, a legislação federal protegia todas as cavernas no país, o que permitiu a sua preservação, mas de tal modo que impossibilitava ou inviabilizava empreendimentos que provocassem sua supressão. Com a nova legislação, abriu-se a possibilidade de supressão ou destruição de cavidades, por meio de um instrumento denominado critérios de relevância, que classificam as cavernas distinguindo-as por importância do ponto de vista biológico, geológico, paleontológico, arqueológico e cultural, entre outros. Com base nesses critérios, o empreendedor solicita a licença ambiental e se o estudo que ele apresentar envolver caverna de baixa relevância, a supressão da cavidade pode ser autorizada.

No debate no IGc-USP, observou-se uma mudança de paradigmas, com muitos participantes admitindo a supressão de cavernas, sob determinadas condições, contrariando postura anterior em que a maioria era contrária à destruição. O foco principal da discussão, desta forma, girou em torno das reflexões sobre a possibilidade e a forma de promover a supressão das cavernas, adotando-se tecnologias que reduzam os impactos atendendo ao princípio da sustentabilidade.

Outro ponto discutido foi se os órgãos ambientais no país, de uma forma geral, têm condições de responder a essa demanda. Um consenso geral entre os participantes foi que a questão da relevância tem que ser aplicada por áreas geográficas, considerando as particularidades de cada região, e não pela análise individual das cavernas, como o decreto prescreve. Os pesquisadores consideraram fundamental a realização de novos encontros e estudos mais aprofundados sobre as áreas problemáticas no Brasil, com a participação de diversas instituições.

O Estado de São Paulo desfruta de uma posição privilegiada, pois conta com técnicos mais bem preparados para o licenciamento. Segundo Sallun, por se tratar de uma legislação recente, é preciso promover a discussão desses critérios de relevância, para estabelecer uma política estadual de gestão de cavernas, de modo a facilitar o licenciamento e, ao mesmo tempo, proteger o patrimônio espeleológico. Texto: Mário Senaga Fotografia: William Sallun Filho - IG

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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