FUNASA QUER TER PARTICIPAÇÃO ATIVA NA NOVA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA INDÍGENA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

22 de Dezembro de 2008 - Lourenço Canuto - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Danilo Fortes, defendeu hoje (22) a participação ativa do órgão na secretaria que vai ser criada no âmbito do Ministério da Saúde para cuidar da assistência aos indígenas.

Para Fortes, o conhecimento acumulado e a experiência da Funasa devem ser levados em consideração, “pois é um patrimônio do Estado brasileiro".

Nos últimos 8 anos, segundo Fortes, todos os indicadores da saúde indígena mostraram evolução. A mortalidade infantil, segundo ele, beirava 140 casos para cada mil índios nascidos, e hoje a proporção está em 46 mortes para cada mil nascimentos, com previsão redução ainda maior até o final do ano.

Os casos de tuberculose caíram também em 70% e, segundo o presidente da Funasa, o trabalho de combate desta e de outras doenças "é reconhecido internacionalmente.

O presidente da Funasa se reuniu na última semana com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para discutir a criação da secretaria, que está em estudo no ministério por grupo de trabalho.

Danilo Fortes reconheceu que Funasa teve problemas na área do atendimento indígena no início da década, quando "havia no país a pregação do Estado mínimo, que levava ao uso da terceirização no trabalho de assistência à saúde".

Ele lembrou que haviam problemas com 28 das 51 organizações não-governamentais (ONGs) que tinham convênio com a Funasa, e que tiveram de restituir o dinheiro mal gasto, o que "acumulou desgaste muito grande, que originou a idéia de criação da Secretaria de Saúde Indígena".

O presidente da Funasa lembrou que a fundação tem "experiência internacional respeitável e tem até oferecido apoio a treinamentos em outros países", como o Equador e o Canadá, na assistência à saúde no interior.

Danilo Fortes informou que 25 mil crianças têm acompanhamento diário da Funasa em 24 estados e que o órgão já iniciou 510 obras para abastecimento de água em áreas indígenas. Ele disse que o objetivo é alcançar 60% de cobertura na Amazônia no próximo ano.

Para 2009, Fortes disse que a saúde indígena vai contar com R$ 340 milhões, de acordo com o Orçamento.

O presidente da Funasa deu entrevista à Rádio Nacional da Amazônia ao programa Amazônia Brasileira.

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Incra já está assentando posseiros que deixaram Raposa Serra do Sol

22 de Dezembro de 2008 - Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está assentando, desde o início de dezembro, os remanescentes da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. A expectativa é a de que, até fevereiro de 2009, 38 famílias já estejam reassentadas em área similar à anteriormente ocupada.

Para serem beneficiadas, as famílias que se retiram da terra indígena precisam antes obter, junto à Fundação Nacional do Índio (Funai), uma documentação contendo o recibo de pagamento das benfeitorias realizadas na terra indígena que, depois, é anexada ao requerimento solicitando o reassentamento junto ao Incra.

Após receber a solicitação, o Incra dá início aos levantamentos de identificação de área de lavrado, ecossistema correspondente ao que as famílias ocupavam na terra indígena. As 38 famílias receberão, cada uma, uma área que varia entre 300 e 500 hectares, conforme o tamanho da posse que ocupavam na Raposa Serra do Sol, na zona rural de Boa Vista.

Segundo o site do Ministério de Desenvolvimento Agrário, além das 38 famílias que estão sendo reassentadas, outras 85 já receberam seus lotes. Dessas, 36 receberam áreas de até 100 hectares nos projetos de assentamento da reforma agrária e seis produtores rurais foram reassentados em parcelas acima de 100 hectares na Gleba Murupu, na área rural de Boa Vista.

Vinte e quatro famílias foram reassentadas nas proximidades do projeto Nova Amazônia, na área rural de Boa Vista, e 17 famílias receberam parcelas acima de 100 hectares na antiga fazenda Mac Laren, no município de Alto Alegre.

O Incra também reconheceu a posse de duas famílias em áreas de até 500 hectares na gleba Tepequém. No momento, 72 famílias formalizaram processo no Incra requerendo o reassentamento. Os processos estão sendo analisados e a autarquia já trabalha na identificação de novas áreas para atender à demanda.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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