MINC ANUNCIA PROJETO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DO CANAL DO FUNDÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

22 de Dezembro de 2008 - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O projeto de recuperação ambiental do Canal do Fundão, no Rio de Janeiro, foi anunciado nesta segunda-feira (22) pelo ministro no Meio Ambiente, Carlos Minc. Também foi anunciada a empresa responsável pela obra de dragagem do canal com reforço estrutural das pontes, urbanismo e saneamento. As obras devem começar em janeiro de 2009.

O projeto de desassoreamento dos seis quilômetros e meio do canal, que contém grande quantidade de metais pesados como bário, chumbo, lítio e mercúrio, consiste em um complicado processo de retirada do lodo com os metais, a colocação de bolsões chamados de geobags na Ilha do Fundão, e depois a reposição desse lodo. Para cobrir os geobags submersos, que guardarão esses metais pesados, será colocada uma capa de argila.

O ministro Carlos Minc lembrou que o projeto já existe há 15 anos e a demora para a realização da obra foi devido ao alto custo e as exigências de segurança para evitar danos ambientais.

“A solução de jogar [o lodo] no mar era cara e ambientalmente discutível, e a solução de jogar no aterro de Nova Iguaçu, além de ser muito mais cara - imagina 120 mil caminhões com lodo saindo da Ilha do Fundão em direção a Nova Iguaçu. Então o impasse que a gente conseguiu resolver foi encontrar lá mesmo [no Fundão] uma solução cara, mas 100% segura. É 100% segura porque senão a UFRJ não aceitaria”, explicou Minc.

O projeto será realizado em parceira com a Secretaria do Ambiente, a Petrobras e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A Petrobras financiará a obra de recuperação do canal, ao custo de R$ 185 milhões. A obra deve durar dois anos.

O Fundo Estadual de Educação Ambiental investirá R$ 30 milhões em projetos de educação ambiental no Complexo da Maré.

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Editora recebe selo por neutralizar carbono emitido na confecção de livros

19 de Dezembro de 2008 - Thais Leitão - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A substituição de 3,5 mil sacolas plásticas usadas por ano, que podem levar décadas ou até séculos para serem degradadas no meio ambiente, por outras feitas de papel reaproveitado, o emprego de matéria-prima reciclada para produzir 25 mil livros publicados anualmente e a promoção do plantio de 700 mudas de árvores de Mata Atlântica durante um ano são algumas das iniciativas que garantiram à editora da Universidade Federal Fluminense (UFF) o Selo Carbono Zero, pela neutralização do carbono emitido na confecção dos livros. O certificado, que será entregue hoje (19) pela organização não-governamental Projeto de Reflorestamento Integrado da Mata Atlântica (Prima), é conferido pela primeira vez a uma empresa desse ramo no país.

De acordo com o diretor da editora, Mauro Romero, as ações fazem parte do Programa Recicle Idéias, que vêm sendo implementadas desde o início de 2008. “São pequenas mudanças no dia-a-dia que podem trazer impactos na melhoria da qualidade de vida nas próximas décadas”, defende ele, que cita outras atitudes que podem ser adotadas por profissionais de qualquer área. Entre elas estão o uso racional do papel, com a utilização dos dois lados de cada folha, e a redução do uso do copinho plástico para beber água ou café.

“Você dá um gole e aquilo dura 200 anos no meio ambiente”, alerta o diretor, que comemora outro desdobramento das mudanças que vêm sendo implementadas na empresa. Segundo ele, os funcionários se tornaram multiplicadores das iniciativas e levam para o seu cotidiano familiar a necessidade de se preservar o meio ambiente. Foi isso que ocorreu com Rodrigo Eron, que trabalha no departamento financeiro da editora.

“Depois de ver a importância dessas iniciativas, que são simples, passei a separar todo o lixo produzido lá em casa e levo o material reciclado até uma cooperativa. Além disso, agora só uso caneca plástica reutilizável, aboli os descartáveis de plástico e evito usar papel sem necessidade. Para escrever um bilhete ou outra coisa qualquer, verifico se o verso de uma folha usada pode servir para evitar gastar uma nova”, afirma.

O biólogo Ricardo Harduim, responsável pela ONG Prima, que trabalha desenvolvendo projetos de preservação da Mata Atlântica, explica que o objetivo da concessão do Selo Carbono Zero não se limita a promover mudanças pontuais, mas pretende redundar em uma alteração da consciência ambiental das empresas e de seus funcionários. Durante o processo de auditoria, que envolve uma análise das emissões de carbono feitas pelas companhias durante um ano e o cálculo de quantas mudas de espécies de Mata Atlântica seriam necessárias para neutralizá-las, o grupo promove também um programa de educação ambiental, por meio de cursos e palestras.

“Para nós não interessa apenas a neutralização das emissões, o que acreditamos ser conseqüência de todo um processo. É preciso haver um ajuste de conduta porque não adianta no próximo ano haver uma emissão maior de carbono e calcular quantas mudas a mais terão que ser plantadas. O que queremos incentivar é a redução das emissões na atmosfera”, ressaltou.

As mudas foram plantadas para a recuperação da mata ciliar às margens do Rio Caximbau, no município de Pinheiral, no sul do estado do Rio de Janeiro.

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Costa brasileira é declarada santuário de baleias e golfinhos

20 de Dezembro de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - As águas da costa brasileira agora são santuário de baleias e de golfinhos. Decreto assinado esta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforça a proibição da caça de golfinhos e baleias nas águas sob jurisdição do país. De acordo com o decreto, “estão permitidos a pesquisa científica e o aproveitamento turístico ordenado”.

A medida reforça a posição brasileira na Comissão Internacional Baleeira, que desde o fim da década de 1980 proibiu a caça e a pesca desses animais, na chamada moratória da baleia.

“Há uma queda de braço em nível internacional. O Japão faz pressão mundial para que a caça de baleias seja permitida. A criação do santuário é um recado para os predadores”, disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Com a declaração do santuário publicada no Diário Oficial da União, o Brasil passará a defender oficialmente em foros internacionais a integração de políticas para conservação das baleias e golfinhos em todo o Atlântico Sul, o que inclui Argentina, Uruguai e países da costa da África.

“O que era orientação política à chancelaria brasileira, agora é uma determinação legal. Em discussões internacionais, o Brasil vai ter que se posicionar contra essa atividade”, explicou o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello.

A aprovação do santuário atende a uma demanda antiga de organizações não-governamentais ambientalistas.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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