(06/01/2009)
- Salto do Yucumã é atração
no Turvo. Foto: Arquivo SEMA/Norberto Jaeger - Queda
é uma das maiores do mundo. Foto: Arquivo
SEMA/Norberto Jaeger - Uma das paisagens mais bonitas
do Rio Grande do Sul – aquela de tirar o fôlego
– está no Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas,
região noroeste. É o Salto do Yucumã.
São 1.800 metros de extensão e quedas
d’água com até 12 metros de altura.
No curso do rio Uruguai, na divisa entre o Brasil
e a Argentina, o salto é formado devido a
uma falha geológica que varia de 90 a 120
metros de profundidade. O “Grande Roncador”, seu
significado na língua tupi-guarani, o Salto
do Yucumã é apontado como uma das
maiores quedas longitudinais do mundo.
Para possibilitar que os turistas
apreciem esta beleza natural, a Secretaria Estadual
do Meio Ambiente (Sema) administra o Parque do Turvo,
garantindo infraestrutura aos visitantes. O Parque,
com 17.491 hectares, foi a primeira unidade de conservação
criada no Estado para proteger espécies de
fauna e flora importantes para o equilíbrio
dos ecossistemas.
A visitação é
de quarta-feira a domingo, entre 8h e 18h, com o
alerta de que o horário limite para entrada
é às 16h30min. Os ingressos são
adquiridos na entrada do Parque, conforme valores
ao final do texto.
Do portão de acesso ao
Parque até o salto do Yucumã são
15 quilômetros de estrada, com velocidade
máxima de 30 Km/h, cruzando formações
vegetais inseridas no contexto do bioma da Mata
Atlântica, que abriga um dos maiores fragmentos
da Floresta do Alto Uruguai (Floresta Estacional
Decidual) do RS. São encontradas árvores
com até 30 metros de altura, destacando-se
o cedro, a grápia, a canjerana e o louro.
No percurso, podem ser vistos cotias, lagartos,
quatis, catetos, além de diversas aves.
Muitas espécies ameaçadas
de extinção ainda têm abrigo
na área, como a onça-pintada, a onça-parda
e a anta entre os mamíferos; o pica-pau-rei,
a jacutinga e o uru entre as aves. Na fauna alada,
ainda destacam-se o araçari-banana, o araçari-castanho
e o tucano-do-bico-verde. O coelho nativo do Rio
Grande do Sul – o tapiti (Sylvilagus brasiliensis)
pode ser encontrado na área. Também
existem diversas espécies de peixes, répteis,
anfíbios, borboletas, insetos e fungos.
Na área do Salto do Yucumã,
o visitante deixa seu veículo no estacionamento
e pode ocupar um dos três quiosques grandes
equipados com churrasqueiras, mesas e bancos, com
capacidade total para 90 pessoas. Outras churrasqueiras
não cobertas também estão disponíveis,
assim como sanitários e banheiros com chuveiros.
O Parque é procurado durante
todo o ano, mas especialmente durante os meses de
verão, quando o Rio Uruguai está mais
baixo e permite uma melhor imagem do Salto do Yucumã.
Menos água no leito do rio também
possibilita a caminhada por cima das pedras, aproximando
os turistas das cachoeiras. No entanto, é
no mês de julho que visitantes da Argentina
se dirigem ao Parque em maior número devido
a férias escolares. Conforme o diretor do
Turvo, Márcio Geroldini, além dos
brasileiros de vários Estados e dos argentinos,
o Parque registra a presença de paraguaios,
uruguaios, franceses e alemães, com maior
freqüência, e de outros estrangeiros,
eventualmente.
No Parque não é
permitido acampar, caçar ou pescar. Os visitantes
são orientados a levar consigo apenas as
imagens na memória e em suas câmeras
fotográficas, deixando em seus ambientes
plantas, flores, minerais e tudo o que pertence
à natureza.
Distância de Porto Alegre:
490 Km
Visitação: quartas a domingos
Horário: 8h às 18h. Limite para a
entrada às 16h30min
Ingressos: moto R$ 5,83 - automóvel R$ 9,61
- utilitário leve (micro-ônibus, van,
kombi, lotação)R$ 64,00 - ônibus
R$127,84. Os valores incluem os ocupantes dos veículos
Informações complementares: Divisão
de Unidades de Conservação do Departamento
de Florestas e Áreas Protegidas da Sema -
fone 51-3288-8109.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli
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Audiência pública
ouvirá comunidade de Cambará do Sul
sobre asfaltamento
(06/01/2009) - Paisagem em Cambará
do Sul. Foto: Arquivo SEMA - A comunidade de Cambará
do Sul terá a oportunidade, nesta terça-feira,
às 19h, de se manifestar sobre a pavimentação
asfáltica da estrada municipal CS-012 na
audiência pública que vai apresentar
o EIA/Rima integrante do processo de licenciamento
ambiental da obra.
A audiência será
coordenada pela Fundação Estadual
de Proteção Ambiental (Fepam) e acontecerá
no auditório da Casa do Turista.
A obra, com recursos federal e municipal estimados
em R$ 13 milhões, será executada pela
prefeitura e a estrada tem um total de 11,8 quilômetros,
sendo que 3,5 Km já foram asfaltados com
licença ambiental anterior.
O Secretário Estadual do
Meio Ambiente em exercício, Francisco Simões
Pires, participará da audiência pública.
Ele explica que a estrada localiza-se na área
de entorno de unidades de conservação
federais - os Parques Nacionais da Serra Geral e
dos Aparados da Serra – e o posicionamento da sociedade
é fundamental em se tratando de desenvolvimento
sustentável.
Conforme a coordenadora da equipe
técnica do EIA/Rima do processo de licença
ambiental, arquiteta Claudia Lydner, da Fepam, a
estrada faz a ligação entre a área
urbana da cidade e o limite do Parque da Serra Geral.
“Na audiência pública é apresentado
o EIA/Rima para a comunidade, com os potenciais
impactos da obra, ou seja, são prestados
esclarecimentos para a comunidade sobre o que vai
acontecer e as pessoas podem se manifestar”, declara
Lydner.
“A audiência vai traduzir
o conhecimento da sociedade e da comunidade científica
no que tange à questão ambiental e
também no fomento ao turismo, que é
um setor muito importante para Cambará do
Sul”, destaca o Secretário Simões
Pires. “Todas as contribuições serão
bem-vindas para ilustrar a tomada de posição
na análise técnica do EIA/Rima”, afirma
ele.
A atual assessora de planejamento
do gabinete do prefeito de Cambará do Sul,
Novembrina Menegola, que até o final do mandato
anterior era secretária municipal do Meio
Ambiente, afirma que a pavimentação
da estrada é fundamental. “O asfaltamento
é de suma importância para melhorar
o acesso aos parques, fazendo com que aumente a
visitação e, por consequência,
a circulação de renda, não
só em Cambará do Sul, mas em toda
a região”. Novembrina Menengola ressalta
que para amenizar o impacto ao meio ambiente será
utilizado asfalto feito a partir da reciclagem de
pneus.
A audiência pública
será conduzida pelo arquiteto Manoel Eduardo
de Miranda Marcos, chefe do Departamento de Qualidade
Ambiental da Fepam. Segundo ele, após a audiência,
até o dia 13 de janeiro, a Fepam receberá
comentários sobre o empreendimento, os quais
deverão ser protocolados na sede, em Porto
Alegre, ou nas Regionais, cujos endereços
estão disponíveis na página
eletrônica www.fepam.rs.gov.br , clicando
em Institucional. Manoel Marcos ainda destaca que
para a posição final na análise
do EIA/Rima, a Fepam aguardará a manifestação
do Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade (Ibama), que administra os Parques
Nacionais da Serra Geral e dos Aparados da Serra.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli
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Duplica RS mobiliza Meio Ambiente
e Infraestrutura
(08/01/2009) Com foco no objetivo
do Programa Estruturante Duplica RS de investir
nas rodovias, buscando aumentar a produtividade
e, consequentemente, a competitividade dos produtos
gaúchos nos mercados interno e externo, as
Secretarias Estaduais do Meio Ambiente (Sema) e
da Infraestrutura e Logística (Seinfra) vêm
mantendo interface para mapeamento das obras a serem
deflagradas em 2009.
A meta do Duplica RS é
aumentar a malha rodoviária duplicada e universalizar
o acesso por estrada asfaltada aos municípios,
aumentando a segurança do fluxo de pessoas
e reduzindo gargalos no transporte de cargas.
No próximo dia 12, haverá
novo encontro entre as equipes técnicas da
Sema, da Seinfra, do DAER, como órgão
executor, e da Fepam, que é a licenciadora.
Segundo o Secretário do
Meio Ambiente interino, Francisco Simões
Pires, as reuniões conjuntas estão
resultando na análise das prioridades rodoviárias
do Estado. “A solidariedade entre as secretarias
e os órgãos executor e licenciador
vai dinamizar eventuais pendências e complementações
em processos de licenciamento ambiental das obras
a serem executadas”, afirma Simões Pires.
Já para o Secretário
Adjunto da Infraestrutura e Logística, Adalberto
Silveira Neto, o trabalho em equipe segue a orientação
da Governadora Yeda Crusius para uma política
de parcerias. “A vantagem dos Programas Estruturantes
é que o governo trabalha horizontalmente,
por meio do entrosamento entre as secretarias”,
declara Silveira Neto.
O Coordenador do Duplica RS, Gustavo
Leuck, reforça as declarações.
“A transversalidade é o modelo dos Estruturantes.
O exemplo claro é a parceria entre a Seinfra
e a Sema. Estamos mantendo a interface entre as
secretarias e os órgãos diretamente
envolvidos nos projetos do Duplica RS”, diz Leuck.
Conforme Leuck, levantamento junto
ao DAER vai permitir relacionar as obras prioritárias.
“A grande demanda é de acessos a municípios”,
adianta ele. Mas o Duplica RS também prevê
projetos para hidrovias e aeroportos. Leuck afirma
que há uma programação de R$
225 milhões de obras do DAER no Duplica RS.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli
