PESQUISA MOSTRA QUE PALMEIRA INAJÁ SERVE PARA BIOCOMBUSTÍVEL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2009

Biodiesel - 06/01/2009 - A palmeira inajá (Maximiliana maripa Aublet Drude) pode ser uma das opções de oleaginosas para a produção de biodiesel no estado de Roraima, onde a planta se desenvolve em grandes áreas. A constatação faz parte da tese de doutorado do pesquisador Otoniel Ribeiro Duarte, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-Roraima), dentro do Programa de Biocombustíveis com a orientação da pesquisadora Ires Paula de Andrade Miranda do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT)

Os resultados mostraram que a palmeira passa a ocupar posição privilegiada na lista das oleaginosas promissoras, tornando-se estratégica dentro do Programa Nacional de Produção e usos de Biocombustíveis. Além disso, preenche quesitos relativos ao desenvolvimento regional, inclusão social e preservação ambiental.

O estudo mostrou ainda que o inajá, por meio de seus resíduos das sementes e frutos, também aponta grandes possibilidades de inserção na dieta de aves e suínos em mistura nas rações tradicionais desses animais.

Duarte enfatiza que o manejo desta palmeira em pastagens e roçados se torna uma alternativa interessante, pois devido a alta regeneração que ocorre nestes ambientes abertos, adaptação em solos pobres quimicamente, ausência de espinhos e a alta produtividade em óleos permite um manejo barato e fácil, gerando renda aos pequenos produtores rurais.

Segundo o pesquisador o inajá tem potencial para produzir mais de 3500 litros de óleo por hectare, baseado apenas na seleção de plantas promissoras existentes na região.

De acordo com Ires Miranda, responsável pelo Laboratório de Estudos em Palmeiras da Amazônia (LabPalm) do Inpa, o grupo desenvolve pesquisas de identificação, mapeamento com coordenadas geográficas e estudos ecológicos de palmeiras, considerando Roraima possuidor de grande incidência de inajá a qual tornou-se, segundo o grupo, a palmeira indicada para o aproveitamento racional, oferecendo possibilidades para a fixação do homem no campo e com isso evitando o êxodo e o aumento do desmatamento na Amazônia.
Assessoria de Comunicação do Inpa

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INB recebe autorização para enriquecer urânio

Energia Nuclear - 09/01/2009 - A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCT) concedeu às Indústrias Nucleares do Brasil (INB/MCT) a Autorização de Operação Inicial (AOI) para sua fábrica de enriquecimento de urânio, localizada em Resende (RJ).

A autorização, dada no início desta semana, representa um marco para o Brasil, já que a partir de agora a INB pode enriquecer o minério utilizado na produção do combustível nuclear - que abastecem as usinas Angra 1 e 2 - em sua fábrica. Hoje, o urânio usado pela INB em sua produção é enriquecido no exterior, pelo consórcio Urenco.

A INB Resende já tem implantadas, em sua unidade, duas cascatas de ultracentrífugas, equipamentos responsáveis pelo processo de enriquecimento de urânio e desenvolvidos com tecnologia totalmente nacional pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). A INB prevê que até 2012 mais oito cascatas estejam implantadas.

Segundo o assessor de Planejamento e Controle da INB, Roberto Bahia Rocha, nos próximos meses serão concluídos os testes finais de comissionamento com urânio, que viabilizam a produção em escala industrial ainda este ano. "Um dos pontos principais para se conseguir a AOI foi a aprovação, pela Cnen, do Relatório Final de Análise de Segurança (Rfas) da instalação. Esse relatório atende a todas às exigências e normas da Cnen em termos de segurança das nossas instalações", explica Rocha. Ele informa ainda, que a notícia significa economia para a empresa. "Quanto mais enriquecermos urânio, maior será a economia de divisas para o País. Quando as dez cascatas estiverem em operação, atenderemos a 100% da necessidade de Angra 1 e 20% de Angra2", completa.

A AOI é uma licença temporária, que vale por um ano. A INB pode solicitar sua renovação até que a Cnen conceda a Autorização de Operação Permanente (AOP).
Assessoria de Comunicação Institucional e Corporativa da INB

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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