UNIFICAÇÃO DE ÓRGÃOS AMBIENTAIS NO RIO PODE
REDUZIR BUROCRACIA NO SETOR, DIZ MINC

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2009

12 de Janeiro de 2009 - Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Três órgãos ambientais – Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Superintendência Estadual de Rio e Lagoas (Serla) – foram extintos pelo governo do Rio de Janeiro e terão suas funções assumidas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Inaugurado hoje (12), o Inea ganhou uma estrutura com 1.150 funcionários, com a junção dos três órgãos extintos. Também foram convocados 246 agentes ambientais concursados, aprovados no primeiro concurso público para a área ambiental realizado no estado. O Inea terá sede na Avenida Venezuela, 110, Praça Mauá, centro da cidade.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que participou da solenidade, o Inea, cujo projeto de lei foi apresentado por ele, quando secretário do Ambiente do Rio, em 2007, é uma importante iniciativa para acabar com a burocracia e a corrupção, comuns nas concessões de licenças ambientais.

“Antes, um empresário tinha que pedir três licenças diferentes, o que demorava muito e estimulava a corrupção. Tinha processos que demoravam três anos. A unificação vai permitir que as três áreas – vegetação, água e poluição industrial – atuem em conjunto”, disse Minc. Outra questão é que os funcionários das superintendências regionais deverão ser, obrigatoriamente, de carreira, o que limitará a influência política na nomeação de cargos, acrescentou.

O Inea terá superintendências regionais em nove municípios: Niterói; Araruama; Macaé; Campos; Nova Friburgo; Petrópolis; Volta Redonda; Angra dos Reis e Itaguaí. Em todas as instâncias poderão emitir licenças ambientais e autos de infração.

O ministro informou que serão criadas uma corregedoria e uma ouvidoria para fiscalizar o próprio instituto, cujas decisões mais relevantes vão ser por colegiado, com declaração escrita da razão da concessão, como ocorre no Banco Central.

Minc disse que pretende levar para Brasília várias das iniciativas do governo fluminense na área do meio ambiente para agilizar as etapas dos processos de licença. Uma delas é a vistoria anual do controle de emissão de veículos, hoje obrigatória apenas no Estado do Rio de Janeiro. “Faremos com que este ano a vistoria seja obrigatória em todo os estados da Federação.”

O presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira, explicou que instituto vai executar as políticas ambientais formuladas pela Secretaria do Meio Ambiente. De acordo com Pereira, o tempo de análise dos processos, atualmente de dois anos em média, deverá ser reduzido para três meses nos casos de projetos de baixa complexidade. Para os projetos mais complexos, o prazo será de um ano.

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Prefeito de Duque de Caxias defende fechamento imediato de aterros sanitários clandestinos

14 de Janeiro de 2009 - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito, esteve hoje (14) nos aterros sanitários clandestinos que funcionam no bairro de Jardim Gramacho. A objetivo da visita foi reprimir o despejo irregular de lixo na região.

A Secretaria de Meio Ambiente do município informou que em Jardim Gramacho existem 12 aterros clandestinos. Para o prefeito, esses lixões devem ser fechados imediatamente porque oferecem grande risco ambiental. Ele atribuiu o crescimento de lixões clandestinos à cobrança de taxas para entrada no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho.

“Com a cobrança do talão verde, as pessoas, para não pagarem a entrada no aterro, preferem pagar menos em lixões clandestinos, e isso faz aumentar o número de aterros ilegais.”

Em fevereiro de 2005, a prefeitura de Duque de Caxias, na gestão de Washington Reis, começou a cobrar uma Taxa de Recomposição Ambiental por cada caminhão que depositava lixo em Jardim Gramacho. A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, esteve em Duque de Caxias há poucos dias e firmou diversos compromissos ambientais. Um deles é a necessidade de fechamento do Aterro Sanitário de Jardim Gramacho.

Técnicos da Secretaria de Estado do Ambiente e da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente constataram, em vistoria realizada no ano passado, que metade do terreno do Aterro de Jardim Gramacho está interditada devido a acidentes geotécnicos ocorridos nos três últimos anos.

O local recebe, por dia, mais de 7 toneladas de lixo provenientes de mais dois municípios da Baixada Fluminense e também da cidade do Rio de Janeiro.

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Camex aumenta prazo para importação de pneus remoldados do Mercosul

14 de Janeiro de 2009 - Stênio Ribeiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A Câmara de Comércio Exterior (Camex) estendeu até 30 de abril o prazo que permite ao Brasil importar pneus remoldados provenientes do Paraguai e do Uruguai. No entanto, os volumes deverão ser menores do que previa a autorização da própria Camex, de julho do ano passado, com validade até o final de 2008.

Originariamente, foi aprovada cota de 168 mil pneus do Uruguai e 164 mil do Paraguai, mas eles só venderam 26.460 e 43.415 unidades, respectivamente, no prazo previsto. Os uruguaios deixaram de exportar 141.540 pneus e os paraguaios 120.585. Os dois países queriam mais prazo para exercer o direito de comércio.

A solução ficou, porém, no meio termo, de acordo com resolução da Camex, publicada no Diário Oficial da União de hoje (13). O Brasil concede mais prazo, mas reduziu as cotas a que os países vizinhos teriam direito. O Uruguai poderá vender mais 84 mil unidades, e o Paraguai, 82 mil. Os dois deixam, respectivamente, de vender 57.540 e 38.585 pneus remoldados para o Brasil.

A decisão da Camex atende recomendação da Organização Mundial do Comércio (OMC) para que o Brasil desse tratamento às importações de pneus remoldados, provenientes do Mercosul, compatível com legislação de 1994, do antigo Acordo Geral de Tarifas de Comércio (Gatt), sobre o comércio de pneus reformados e usados do Mercosul.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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