LULA ACREDITA QUE NEGOCIAÇÃO SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEVE AVANÇAR COM OBAMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2009

19 de Janeiro de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acredita que a discussão mundial sobre a questão climática deve avançar este ano com a gestão de Barack Obama na presidência norte-americana. Maior poluidor do planeta, os Estados Unidos foram o único país a não assinar o Protocolo de Quioto, que prevê metas para redução de emissão de poluentes responsáveis pelo aquecimento global.

“Em todos os discursos de campanha, Obama foi mais palatável, foi mais flexível em relação à questão ambiental”, afirmou Lula hoje (19) em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente.

Em dezembro, os mais de 190 países da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas vão se reunir em Copenhague, na Dinamarca, para decidir o substituto do Protocolo de Quioto, cujo primeiro período de compromisso vence em 2012. A expectativa é de que os norte-americanos sinalizem mudança de postura antes do encontro, ao longo do ano.

Lula afirmou que “há um espaço de fertilidade extraordinário” para discussão do assunto entre Brasil e os Estados Unidos e lembrou o potencial de produção de etanol dos dois países. No entanto, o presidente voltou a defender o biocombustível brasileiro, à base de cana-de-açúcar, em detrimento do norte-americano, produzido a partir do milho.

“[O etanol de milho] não é interessante para a economia, ou seja, pode ser interessante em algum momento para os Estados Unidos, mas do ponto de vista da economia e do preço dos alimentos não é importante produzir etanol à base de milho, mas sim de outro produto da cana, ou de terceira geração”, defendeu.

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Empresas podem se inscrever até hoje para receber equipamento de reciclagem de geladeiras

21 de Janeiro de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Termina hoje (21) o prazo para inscrição de empresas interessadas em participar da seleção que vai definir onde serão instalados os equipamentos para reciclagem de geladeiras, financiados pela Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ). Em setembro, a agência assinou um acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) que prevê o desmonte dos refrigeradores para retirada e neutralização de gases CFC (clorofluorcarbono), que destroem a camada de ozônio.

De acordo com o MMA, além dos equipamentos, a empresa escolhida será beneficiada com o treinamento para a operação e gestão do equipamento de desmonte. As máquinas permitem a separação completa de todos os componentes de uma geladeira, como o metal, o plástico, óleo, mercúrio e o CFC, retirado do circuito de refrigeração e da espuma de isolamento térmico.

O acordo Brasil-Alemanha também prevê assistência técnica para a empresa que realizar o desmonte, que será implantada em um segunda etapa do projeto.

A substituição de geladeiras que ainda utilizem CFC é uma das medidas do Plano Nacional de Mudança Climática. A meta do governo é retirar de circulação 1 milhão de geladeiras antigas por ano, a partir de 2011.

A substituição das cerca de 11 milhões de geladeiras brasileiras com mais de dez anos de fabricação, que ainda utilizam gases CFC, deve economizar cerca de 1.000 megawatts de energia e evitar emissões equivalentes a mais de 30 milhões de toneladas de gases de efeito estufa.

Os interessados em participar do processo de licitação para a seleção da empresa onde serão instalados os equipamentos para a reciclagem de refrigeradores obsoletos têm até o próximo dia 21 para se manifestar à Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ).

As empresas interessados em participar do processo devem solicitar informações diretamente à GTZ no endereço eletrônico gast3.gtz-brasilien@gtz.de .

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Amazônia deve ganhar plano para desenvolver pesca e aqüicultura

21 de Janeiro de 2009 - Amanda Cieglinski - Repórter da Agência Brasil - Antônio Cruz/Abr - Brasília - O ministro da Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, participa do programa Bom Dia Ministro, no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação
Brasília - Um plano para estimular o desenvolvimento da pesca e da aqüicultura na Amazônia deve ser lançado em três meses pelo governo federal. A informação é o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, que deu entrevista hoje (21) a emissoras de rádio no programa Bom dia, ministro.

Ele se reuniu ontem com o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, responsável pelo Plano Amazônia Sustentável.

“A minha visão é que a melhor alternativa para produzir proteína animal na Amazônia é com o pescado, porque preserva a floresta. Em vez de produzir boi, vamos produzir peixe. Temos espécies nobres como o pirarucu que chega 10 quilos em um ano. Você produz peixe sem derrubar uma árvore. E com a marca Amazônia, que tem muito valor de mercado internacional”, defendeu.

Segundo o ministro, haverá uma reunião com os governadores da região para que o projeto seja discutido. “Eu sei que o governador do Amazonas é muito entusiasmado com essa idéia e tenho certeza de que teremos o apoio dos outros estados”, afirmou.

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Governo prepara projeto de lei que prevê fim das queimadas nos canaviais até 2020

21 de Janeiro de 2009 - Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O governo deve enviar ao Congresso projeto de lei para acabar completamente com as queimadas nos canaviais até 2020. A previsão é dar início ao plano de redução em 2010, e quem não cumprir poderá ser punido, por exemplo, com multa ou restrição de crédito. A informação é do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, depois de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.

De acordo com Minc, a partir do ano que vem, a meta é reduzir as queimadas em 20%. Em 2012, a queda deverá ser de 30%. Dois anos depois, de 50%. Em 2018, 80%, e em 2020, último ano do cronograma, chegar a 100%. O plano de redução valerá também para os usineiros que já usam máquinas na colheita da cana.

O ministro não soube informar se as metas são para cada produtor ou em nível nacional, porque o texto do projeto está em fase de elaboração, mas revelou que o plano deve ser anunciado em fevereiro.

Minc disse ainda que no caso das novas áreas de plantação de cana, os produtores só terão crédito se não utilizarem o processo de queimada na colheita, mas que depois da aprovação do projeto de lei elas estarão imediatamente impedidas desse tipo de prática, obedecendo o cronograma estabelecido.

“Nas áreas novas, só vão ter crédito sem queimada. Nas áreas atuais, elas terão, se essa lei for aprovada [pelo Congresso Nacional], que cumprir esse cronograma para a redução progressiva das queimadas, prevista em lei”, afirmou.

Sobre punições, ele citou poucos exemplos, como multa e restrição de crédito, porém preferiu não entrar em detalhes. “Qualquer lei existe quando tem punições, como a lei não está elaborada não vou dizer qual é a punição para cada artigo dela”, disse.

De acordo com dados do ministro, os canaviais atuais somam 7 milhões de hectares. Para expandir a produção de etanol, são necessários mais 6 milhões de hectares para o cultivo da cana, e o país dispõe de 40 milhões de hectares de terra disponíveis.

Mais uma vez, o ministro do Meio Ambiente garantiu que não serão instaladas usinas para produção de álcool a partir da cana, na Amazônia e no Pantanal. “Há acordo dos ministérios de que não haverá nenhuma nova usina de cana no Pantanal, nem na Amazônia, nem em área de vegetação nativa”, reafirmou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou Minc e outros ministros ao Planalto para discutir o zoneamento agroecológico da cana, regras sobre como e onde as lavouras podem ser instaladas. O projeto de lei da redução das queimadas, anunciada pelo ministro, integra o zoneamento.

Além de Minc, participaram do encontro os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e da Casa Civil, Dilma Rousseff.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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