MINC ANUNCIA REDUÇÃO DE QUEIMADAS ATÉ 2020

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2009

21/01/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou nesta quarta-feira (21) que o plano de Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar - a ser anunciado em fevereiro - virá acompanhado de uma novidade: uma lei nacional para a redução progressiva de queimadas de palha nos 7 milhões de hectares de lavouras já consolidadas, entre 2010 e 2020. Além disso, a lei proibirá queimadas nos 6 milhões de hectares que serão abertos até 2017. "O Brasil estará 100% livre de queimadas em 2020", disse Minc. "Esse é um ganho muito importante porque, na queimada, se elimina matéria orgânica - com perda de biomassa que geraria energia -, se emite CO2 e se agride o pulmão dos trabalhadores."

A decisão foi anunciada após reunião do ministro com o presidente Lula. Participaram do encontro também os ministros Reinhold Stephanes e Dilma Rousseff, entre outros.

De acordo com o cronograma, as queimadas nas lavouras atuais serão reduzidas em 20% até 2010; em 30%, até 2012; em 50%, até 2014; em 80%, até 2018; e em 100%, até 2020. Para as áreas novas de expansão, a restrição às queimadas será total e imediata. O ministro informou que haverá uma série de medidas - de direcionamento de crédito, de facilitação de maquinário e de restrições legais - para garantir a redução das queimadas de acordo com o cronograma previsto.

Minc lembrou também que a lei irá determinar que a expansão da cana-de-açucar ocorra sem que se jogue vinhoto nos rios - com uma tecnologia que o transforma em biofertilizante -, sem queimadas, e sem invadir áreas de produção de alimentos ou áreas protegidas. "Há acordo entre os ministérios de que não haverá nenhuma nova usina de cana no Pantanal, nem na Amazônia nem em áreas de vegetação nativa", disse o ministro. "Temos 40 milhões de hectares para escolher seis, então não temos faltas de terras: o Brasil talvez seja o único país do mundo que pode expandir a produção do etanol e dos biocombustíveis sem entrar em um único hectare de área protegida nem de produção de alimentos."

O ministro também anunciou o zoneamento para o plantio de dendê em áreas degradadas. A meta é ampliar o cultivo de oleaginosas para a produção de biodiesel.

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Preço de produtos florestais terá índice próprio

20/01/2009 - A variação dos preços finais de madeiras, óleos, fibras e frutas extraídos das florestas licitadas ao setor privado terão índice de correção próprio. O Índice de Preços de Produtos Florestais (IPPF) está sendo desenvolvido pelo Serviço Florestal Brasileiro e servirá de base também para orientar a definição do preço mínimo e mecanismos de reajuste sobre preços de produtos e serviços florestais em editais de licitação para concessões florestais.

O primeiro IPPF será específico para toras de madeiras tropicais na Amazônia (o IPPF-Tora). Para obter o índice, o Serviço Florestal contratou por meio de uma licitação o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) que estabelecerá um sistema de acompanhamento de preços médios pagos por serrarias, faqueadoras e laminadoras para adquirir um metro cúbico de madeira em tora de madeira tropical. A rede de coleta de dados envolvrá diversos pólos de produção em todos os estados da Amazônia.

Para Tasso Azevedo, diretor geral do Serviço Florestal, a criação desse índice é importante pois ?estabelece uma referência para entender a dinâmica do mercado de produtos florestais até então inédita no País nesta escala?. Segundo Azevedo ?este tipo de acompanhamento existe hoje apenas para algumas commodities como celulose e papel, ou para alguns produtos em mercados específicos, como madeira serrada na cidade de São Paulo, por isso o IPPF promete ser um novo balizador de negócios para o setor florestal?.

Os primeiros dados do IPPF-Tora devem ser lançados no final do primeiro semestre de 2009 e serão mensais.

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Brasil contará com R$ 400 milhões extras por ano para saneamento

22/01/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou hoje (22/1), no Rio de Janeiro, que o Brasil contará com cerca de R$ 400 milhões extras por ano para investimentos em saneamento básico. Os recursos serão provenientes de desconto de 35% que as concessionárias de energia irão conceder nas contas de luz das empresas de tratamento de água e esgoto de todo o país.

Pelo acordo, a ser assinado em breve pelos ministérios de Minas de Energia e Meio Ambiente e pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o desconto nas contas de luz das companhias de água e esgoto terá que ser investido em obras de saneamento.

Minc fez o anúncio ao participar da inauguração, no bairro do Caju (Zona Norte d Rio), da Estação de Tratamento de Esgotos de Alegria (ETE Alegria), da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), que vai tratar cerca de 2.500 litros de esgoto por segundo. O volume a ser tratado - que vinha sendo jogado in natura na Baía de Guanabara - equivale ao estádio do Maracanãzinho cheio de esgoto até o teto.

A partir do desconto em sua conta de luz, apenas a Cedae, adiantou Minc, contará com R$ 42 milhões extras por ano para investir em saneamento básico. Segundo ele, que viabilizou a assinatura do acordo, a idéia do desconto foi do presidente da Cedae, Wagner Victer.

Participaram da cerimônia de inauguração da ETE Alegria, entre outros, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o vice-governador e secretário estadual de Obras, Luiz Fernando de Souza, o Pezão, a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e o prefeito do Município de Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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