CAPACITAÇÃO DE AGRICULTORES PARA O BIODIESEL EM PESQUEIRA (PE)

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2009

Biodiesel - 21/01/2009 - Promover a inclusão social, com a produção do biodiesel. É com esse objetivo que o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, promove amanhã (22), em Pesqueira (PE), uma Capacitação sobre Inclusão Social na Cadeia Produtiva do Biodiesel do Agreste Pernambucano. Participam do encontro 150 agricultores dos municípios de Pesqueira, Sanharó, Poção, Alagoinhas e Pedra.

O curso terá duração de um dia, incluindo visita-treinamento na Usina de Produção de Biodiesel de Pesqueira, que foi construída com recursos do MCT. Essa é a segunda capacitação de agricultores voltara para a produção de biodiesel que o Cetene realiza. A primeira aconteceu no município de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, com a participação de cerca de 500 agricultores.

Em Pesqueira, os agricultores deverão participar de oficinas de capacitação em agricultura familiar e conhecimentos sobre o Programa de Produção e Uso de Biodiesel. Também receberão informações importância social do programa e as possibilidades de inclusão social que ele oferece.

A capacitação é realizada pelo Cetene/MCT em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Prefeitura Municipal de Pesqueira.

O projeto do Cetene de capacitação de agricultores para o biodiesel prevê, ainda, a realização de um novo curso em fevereiro, no município de São José do Egito (PE). A intenção é ampliar essa ação pra outros estados do Nordeste, divulgando o Cetene, educando sobre a cadeia produtiva do biodiesel e valorizando a participação consciente do agricultor nesse processo.
Fabiana Galvão - Assessoria de Comunicação do MCT

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Inpe sedia reunião do IPCC para tratar de energias renováveis

Mudanças Climáticas - 27/01/2009 - Cientistas convidados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) estão reunidos até sexta-feira (30) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), em São José dos Campos (SP). O objetivo é a elaboração de um relatório especial sobre energias renováveis, que será redigido por 150 autores de 48 países, sete deles brasileiros.

O foco do relatório foi delineado há um ano em uma reunião na Alemanha, coordenada pelo Grupo de Trabalho III do IPCC, que se dedica a avaliar opções para limitar as emissões dos gases de efeito estufa. A proposta foi avaliada e aprovada pelos países membros do IPCC.

O relatório Fontes Renováveis de Energia e Mitigação da Mudança do Clima tem conclusão prevista para o segundo semestre de 2010. Com capítulos sobre biocombustíveis e segurança alimentar, desenvolvimento urbano, eficiência energética e outros temas científicos, reunirá informações relevantes aos agentes políticos, setores privados e da sociedade civil de todo o mundo no combate ao aquecimento global.

"Sediarmos uma reunião do IPCC reflete a importância que o mundo confere ao Brasil na área de mudança do clima", comenta a assessora de Cooperação Internacional do Inpe, Thelma Krug, que também faz parte do Conselho do IPCC. "A questão do etanol e o conhecimento significativo dos cientistas brasileiros sobre mudanças do clima colocam o País em posição de destaque nesta discussão sobre energias renováveis".

Criado em 1988 pela Organização Mundial de Meteorologia e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o IPCC já teve a participação de mais de dois mil especialistas como autores de várias publicações no tema de mudanças climáticas. Tem como objetivo avaliar a informação científica sobre os efeitos das mudanças no clima, destacar seus impactos ambientais e socioeconômicos e traçar estratégias de mitigação.

Os sete autores brasileiros do relatório sobre energias renováveis são Roberto Schaeffer, José Roberto Moreira, Segen Estefen, Gilberto de Martino Jannuzzi, Marcos Freitas, Oswaldo Lucon e Roberto Zilles. Schaffer, Moreira e Zilles, respectivamente, são os coordenadores de três capítulos do relatório, nos temas Desenvolvimento Sustentável, Biomassa e Energia das Marés.
Marjorie Xavier - Assessoria de Imprensa do Inpe

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Novo processo de produzir DME reduz poluição ambiental

Patente - 30/01/2009 - O Brasil já tem um processo capaz de viabilizar a obtenção do éter dimetílico (conhecido por DME, da sigla em inglês), um combustível alternativo capaz de substituir derivados do petróleo como o óleo diesel e o gás de cozinha (GLP).

O depósito de patente do processo foi publicado na terça-feira (27) na Revista de Propriedade Industrial, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Solicitada e financiada pela Petrobras, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), a pesquisa é coordenada pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT), envolvendo também o Instituto Militar de Engenharia (IME), a Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O DME é obtido a partir do gás de síntese, uma mistura de monóxido de carbono (CO²) e hidrogênio (H), proveniente do processo de reforma do gás natural ou da gaseificação do carvão e biomassa (bioDME). Nos processos tradicionais, a síntese para produção do combustível ocorre em duas etapas – primeiro a obtenção de metanol, a partír do gás de síntese e, em seguida, a desidratação desse álcool –, o que encarece o processo.

Com a rota direta, viabilizada pelo processo inventado pelos brasileiros, as duas reações ocorrem no mesmo reator, em uma única etapa. Com isso, reduz-se consideravelmente os custos dessa produção.

Além da alternativa aos derivados de petróleo, o DME traz diversas vantagens ambientais, pois não emite material particulado durante a queima, não afeta a camada de ozônio, não produz compostos de enxofre e despeja bem menos CO² no ar.

O pedido de patente, depositado com o nome de Sistema Catalítico e Processo de Síntese Direta do Éter Dimetílico a partir do Gás de Síntese, integrou o trabalho dos pesquisadores Lucia Gorenstin Appel, Andréa Maria Duarte de Farias, Angela Maria Lavogade Esteves, Marco André Fraga (INT), Flávia de Souza Ramos Barbosa, Luiz Eduardo Pizarro Borges (IME), Jhonny Oswaldo Huertas Flores, Maria Isabel Pais da Silva (PUC-Rio), Eduardo Falabella Sousa (UFRJ) e José Luiz Fontes Monteiro (Petrobras).

O trabalho no INT foi realizado por meio da divisão de catálise e processos químicos. A participação do Instituto no processo de patente foi administrada pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), que em 2008 viabilizou cinco pedidos de patente nacional e um internacional para o INT.
Justo D’Ávila – Assessoria de Imprensa do INT

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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