11/02/2009
- Por um triz, a clássica imagem da mamãe
pata perambulando com seus filhotes, em fila, a
caminho do lago, transcrita nos contos infantis
e imortalizada no desenho de Walt Disney “O Patinho
Feio”, não se transformou numa cena trágica,
na última segunda-feira, 09.02, em São
Paulo.
Funcionários do Parque
Villa-Lobos recolheram nove filhotes de um casal
de irerê, espécie de marreco, que desafiavam
os motoristas atravessando as pistas da Marginal
Pinheiros, ao lado do parque, na zona Oeste da Capital.
Para Tiago Cavalheiro Barbosa, funcionário
do Villa-Lobos, que junto com outro funcionário,
Renato Santiago Mello, e as estagiárias Nathália
dos Santos Vitorio e Marina Catanzaro, participou
da ação de resgate da família
de marrecos, os pequenos aventureiros se dirigiam
em direção ao rio Pinheiros ou mesmo
à raia olímpica da USP, localizada
do outro lado da Marginal. Ele conta que vários
motoristas chegaram a brecar bruscamente seus veículos,
para evitar que os irerês fossem atropelados,
na hora em que atravessavam a pista local.
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No entanto, ao atingir o canteiro
central, antes da pista expressa, os filhotes não
conseguiam subir à guia e foi nesse local
que, depois de algum trabalho e muito empenho por
parte dos funcionários, foram recolhidos
e levados de volta para o parque, de onde foram
conduzidos para o centro de reabilitação
de animais silvestres da Prefeitura de São
Paulo, localizado no Parque do Ibirapuera.
Nathália lembra, que por
volta do dia 20 de janeiro último, um usuário
do Villa-Lobos notificou a Administração
do parque que havia um ninho de irerês, cujo
nome científico é Dendrocygna Viduata,
próximo à trilha do bosque. Ao verificar,
então, que uma mamãe marreca chocava
nove ovos na ninhada, a Administração
orientou a Segurança do parque a manter os
usuários à distância.
No dia 09, segunda-feira passada,
de acordo com Nathália, os funcionários
do parque foram avisados que um bando formado por
um casal de irerês com nove filhotes havia
deixado o ninho e, em fila, como no consagrado desenho
animado de Disney, perambulavam pelo parque. Imediatamente,
os funcionários se dirigiram para o local,
mas constataram que os irmãos marrecos já
haviam atravessado a cerca lateral do Villa-Lobos.
A rápida ação dos funcionários
impediu que os filhotes prosseguissem na sua aventura
pela via expressa da Marginal, onde provavelmente
seriam atropelados.
Segundo Tiago, ao recolher os
filhotes, em uma caixa, e trazê-los para o
parque, acabaram sendo acompanhados pelos pais irerês,
que vieram voando, mantendo distância. José
Henrique dos Santos, administrador do Villa-Lobos,
concluiu que se os irerês permanecessem no
parque poderiam novamente tentar a aventura de se
dirigir na direção da Marginal ou
da Raia da USP, em busca de água, e o melhor
seria conduzir toda a família para o centro
de reabilitação de animais silvestres
do Parque do Ibirapuera.
Conforme Henrique, as últimas
notícias são que “ a família
está bem” e se encontra no Pavilhão
Japonês, junto ao lago, num final feliz, de
reintegração das aves à natureza,
como no desfecho da história infantil, em
que o patinho feio descobriu-se um lindo cisne e
foi viver feliz para sempre com seus semelhantes.
Texto: Mário Senaga Fotografia: Parque Villa
- Lobos
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Instituto Geológico disponibiliza
obra sobre os aquíferos paulistas
12/02/2009 - Dez mil exemplares
foram poucos. Após três meses de seu
lançamento, o Caderno de Educação
Ambiental “As Águas Subterrâneas do
Estado de São Paulo” está se esgotando.
Para continuar atendendo os interessados pela publicação,
o Instituto Geológico – IG – disponibilizou
em seu site uma versão digital completa da
obra e mais de 5.500 acessos já foram registrados.
O título, de autoria das
geólogas e pesquisadoras do IG, Sibele Ezaki
e Mara Akie Iritani, é o primeiro da série
Cadernos de Educação Ambiental, que
em 18 publicações abordará
temas significativos da área ambiental, em
uma linguagem acessível, voltada para professores
de ensino fundamental e médio, difusores
de conhecimento, para as crianças e para
os jovens.
A publicação “As
Águas Subterrâneas do Estado de São
Paulo” enfoca os principais aquíferos do
Estado, com destaque para a sua exploração
e proteção. Apesar de ser voltada
para os docentes, a publicação tem
chamado a atenção de pesquisadores,
estudantes de pós-graduação,
ambientalistas e divulgadores científicos.
O livro integra uma das metas
do Projeto Ambiental Estratégico “Aquíferos”,
que é produzir e difundir informações
básicas sobre águas subterrâneas,
bem como apoiar as ações para a preservação
do meio ambiente e de educação ambiental.
Para fazer o download da obra
completa, acesse:
http://www.igeologico.sp.gov.br/ps_down_outros.asp
Texto: Evelyn Araripe Fotografia: José Jorge
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Zoo Safári pede sugestões
para batizar filhote de camelo
10/02/2009 - Estela e Aladim são
os felizes pais de uma linda camela, nascida em
dezembro último, no Zoo Safári, em
São Paulo. Só que o filhote ainda
não tem nome e os pais aceitam sugestões
para batizá-lo. Por isso, o Zoo Safári
está convidando crianças de até
12 anos para escolher o nome entre Yasmin, Thalia,
Shakira ou Rani, que significa respectivamente flor
de jasmin, botão de flor, graciosa e minha
jóia.
Os organizadores da eleição
estão aproveitando a oportunidade para, em
clima de brincadeira, promover a conscientização
da população, especialmente das crianças,
para as questões ambientais e incentivar
o respeito aos animais. Para votar, as crianças
deverão, durante o mês de fevereiro,
retirar uma cédula na bilheteria do Zoo Safári
ou imprimi-la pelo site www.zoologico.sp.gov.br,
escolher o nome e depositá-la em uma urna
na saída do parque.
No dia 24 de fevereiro, às 15 horas, será
feito o sorteio em frente à lanchonete do
parque. A criança sorteada vai ganhar um
presente-surpresa e ingressos para o Zoológico
de São Paulo. Por isso, é muito importante
que a cédula seja preenchida corretamente,
com todos os dados solicitados para contato.
Os camelos, como Estela, Aladim
e o filhote ainda sem nome, são animais herbívoros,
com pelagem que varia do branco ao castanho-escuro.
Diferencia-se do dromedário por possuir duas
corcovas, chegando a atingir 2,5 m de altura e peso
que varia de 300 a quase 700 quilos. Vivem em bandos,
denominados cáfila, e aguentam condições
climáticas verdadeiramente extremas, especialmente
em áreas onde as temperaturas no verão
podem chegar a 60 ºC de dia e à noite
são inferiores a 0 ºC. São nativos
de áreas secas e desérticas da Ásia.
São animais adaptados à
vida no deserto. A sua pelagem esparsa e suave facilita
a refrigeração do corpo, as patas
de base larga impedem que se enterrem na areia e
pestanas longas protegem os olhos do animal durante
tempestades de areia. Os camelos foram domesticados
para utilização como meio de transporte
à semelhança do cavalo, sendo ainda
produtores de leite e de carne. Chegam a viver 50
anos.
Texto: Newton Miura Fotografia: Zoológico
de São Paulo