CONAMA UNIFORMIZARÁ PROCEDIMENTOS PARA
LICENÇAS AMBIENTAIS NA AQUICULTURA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

16/02/2009 - Paulenir Constâncio - A Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos do Conama aprovou nesta segunda-feira o texto da resolução que vai disciplinar o licenciamento ambiental para os empreendimentos de aquicultura. Os principais objetivos da medida são uniformizar as regras para a concessão de licenças, eliminando as divergências de critérios entre os estados, e minimizar os efeitos poluidores da criação em larga escala. O assunto vai a plenário no Conselho em março.

Pequenos e médios criadores que estejam em região de baixo adensamento, poucos tanques, e não ultrapassem o suporte do ambiente terão direito a processo de licenciamento simplificado. O que vai definir esta possibilidade são os critérios de impacto potencial pequeno, médio ou grande e as espécies a serem cultivadas. No caso da piscicultura, os peixes serão classificados pela origem, nativas ou exóticas, e se são carnívoros ou não. A criação de espécies exóticas, que em geral causa maior impacto ao meio ambiente, terá que atender a requisitos de classificação específicos, já instituídos em outras resoluções do Conama.

Caso o texto seja aprovado na íntegra, será reservada adoção de exigências mais severas principalmente para a criação em tanque rede (no leito dos rios e lagos). Nesses casos, a principal preocupação é assegurar que os peixes cultivados não fujam, o que potencialmente pode resultar em desastre ambiental e diminuição da biodiversidade aquática, no caso de predadores.

Está prevista, também, a obrigatoriedade para o empreendedor de médio e grande porte de criar mecanismos de tratamento e controle dos efluentes na piscicultura. Os projetos precisarão demonstrar compatibilidade, em dimensão, com o sistema de tratamento e carga dos resíduos produzidos. A resolução quer, assim, minimizar os efeitos poluidores da criação em larga escala.

As novas medidas atingem ainda a carcinicultura (criação de camarão) em água doce, a maricultura (moluscos), algicultura (algas) e a ranicultura (rãs).

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Noruega mostra sua base de pesquisas na Antártica a brasileiros

19/02/2009 - Nesta sexta-feira (20), o ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, viaja para a Cidade do Cabo, na África do Sul, de onde embarca para a Estação Científica Troll, na Antártica, a convite do governo da Noruega. A secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Suzana Kahn, também estará na base de pesquisas acompanhando o ministro. Ontem, em seu último compromisso oficial em Nairobi, no Quênia, participou de um encontro bilateral, desta vez com o ministro do Meio Ambiente da República Tcheca e vice-ministro da Comissão de Ministros da União Européia, Martin Bursik Eles conversaram sobre mudanças climáticas, tema que está na pauta do presidente theco, Vaclav Klaus.

No primeiro dia na Antártica (sábado, 21), Minc participa de um painel de debates que abordará os temas Antártica e o Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Ecossistemas Marinhos. Uma curta expedição à área de Jutulsessen, para observarem in loco o que ocorre em uma região polar vulnerável às mudanças climáticas está prevista para o mesmo dia. Ainda no sábado, participa de um encontro com as presenças do ministro do Meio Ambiente da Noruega, Erik Solheim, e do vencedor Prêmio Nobel da Paz de 2008, o economista Rajendra Pachauri, para debater o fenômeno das alterações globais do clima.

O assunto volta à tona em dois outros debates, que acontecerão no domingo. No primeiro com a presença do ministro do Meio Ambiente da Suécia, Andreas Carlgren, avaliam que caminhos devem ser percorridos para se alcançar uma negociação climática abrangente. No segundo encontro, com a ministra do Meio Ambiente da Dinamarca, Connie Hedegaard, conversam sobre a COP Clima de Copenhagen, a ser realizada em dezembro de 2009.

Durante a estada na Antártica, o ministro Carlos Minc e a secretária Suzana Kahn visitarão também uma estação-satélite onde são gerados dados ambientais para relatórios do tempo, monitoramento de derramamentos de óleo e estudos de geleiras. Vão ainda a uma estação de monitoramento do ar, onde são detectados e mensurados problemas ambientais como a poluição derivada da queima de madeira na América do Sul, por exemplo. O retorno ao Brasil será na segunda-feira (23).

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MMA quer participação indígena no Zoneamento Ecológico-Econômico

16/02/2009 - Gerusa Barbosa - O Ministério do Meio Ambiente está discutindo a participação da população indígena no Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) no estado de Roraima. Na sexta-feira (13), representantes da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável participaram, em Boa Vista, do IV Fórum de Governadores da Amazônia Legal, onde tiveram encontro com o Conselho Indígena de Roraima (CIR) para coletar demandas vinculadas à agenda ambiental.

Entre as propostas, o grupo pediu apoio do MMA na ampliação do número de participantes no projeto Formação de Agentes Ambientais Voluntários Indígenas realizado pelo Ibama no estado. O diretor de Zoneamento Territorial, Roberto Vizentin, informou que a proposta será discutida e encaminhada aos setores do MMA que tratam da questão indígena. Segundo ele, o ministério tem interesse em priorizar a política ambiental nas reservas. Há registros de óbitos provocados pela beribéri (doença por deficiência vitamínica do tipo b1) na comunidade. "Isso é associado à degradação do meio ambiente e a práticas produtivas para alimentos inadequadas. Por isso é importante reforçar a agenda na área para assegurar o território, a gestão ambiental e a segurança alimentar", destacou Vizentin.

Na oportunidade, o Conselho convidou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para participar da 38ª Assembléia Geral dos Povos Indígenas de Roraima, que será realizada de 6 a 9 de março, na Comunidade Indígena do Barro, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. No encontro serão discutidos assuntos referentes às terras indígenas, tais como crimes ambientais, degradação de terras, empreendimentos, pesquisas, Parque Nacional Monte Roraima e ações preventivas.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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