CONTROLE DE VISITANTES NA ILHA DO MEL SERÁ RIGOROSO

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Fevereiro de 2009

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) informa que a Ilha do Mel deverá atingir a sua capacidade máxima de 5 mil visitantes, já neste domingo (22). A previsão é que o fluxo de pessoas que pretendem passar o Carnaval na ilha aumente, a partir das 8h deste sábado (21), tendo horários de pico entre 8h e 15h.

“O procedimento de fechamento da ilha é adotado para o conforto dos veranistas e a preservação do local, que é considerado Patrimônio da União e Sítio do Patrimônio Mundial Natural da Unesco”, explica o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues. Em respeito à capacidade máxima da ilha, o terminal de embarque fecha e a travessia só é liberada depois que pessoas retornem ao continente.

Para evitar o risco de não conseguir entrar na Ilha do Mel, o IAP orienta os turistas a ligarem para o Terminal de Embarque de Pontal do Sul (41-3455-1144) ou acessarem o site www.vivaoverao.pr.gov.br. O link ‘Confira o número de visitantes na Ilha do Mel’ é atualizado a cada três horas e informa a quantidade de vagas disponíveis. “O site será atualizado do próprio terminal”, explicou o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko. Ele alerta para a importância da programação prévia. Além da página na internet, placas localizadas na rodovia Alexandra-Matinhos e no trevo de Praia de Leste também informam o número de vagas.

“Quando o número de visitantes fica muito próximo ao de 5 mil pessoas, o visitante corre o risco de não ter o embarque permitido. Portanto, para evitar transtornos e prejuízos, sugerimos que estas informações sejam consultadas antes de programar a viagem à ilha”, recomendou Burko.

RIGOR - O controle para evitar a travessia clandestina com barcos de pequeno porte e não autorizados pela capitania dos portos, será feito durante toda a noite e terá o reforço do Batalhão e Polícia Ambiental - Força Verde, nos terminais de embarque de Pontal do Sul e Paranaguá.

“Neste Carnaval, vai haver controle de acesso a noite inteira, nos terminais de embarque, e aproximadamente 35 técnicos da Secretaria do Meio Ambiente vão orientar os visitantes sobre a preservação da natureza”, contou o coordenador do IAP na Ilha do Mel, Reginato Bueno.

Segundo o capitão e comandante da Força Verde no Litoral, César Lestechen Medeiros, o trabalho vai receber reforço,sábado e domingo (21 e 22), de cães da Companhia de Polícia de Choque para impedir o transporte e o tráfico de entorpecentes na Ilha. “A Ilha do Mel vai receber reforço de aproximadamente 40 policiais da Força Verde”, disse Lestechen.

No ano passado, durante os quatro dias de Carnaval, a Ilha do Mel recebeu cerca de 20 mil visitantes, sendo que no segundo dia do feriado o terminal de embarque foi fechado.

DICAS - A Ilha do Mel é uma Estação Ecológica e por este motivo é proibido a entrada de animais domésticos, acender fogueiras e soltar fogos de artifício.

Os horários de saída das barcas com destino a ilha funcionam diariamente, de 30 em 30 minutos, das 8 às 20h. Para chegar à ilha, cada visitante paga R$ 21,00 no momento do embarque, sendo R$ 3,00 corresponde às de taxas de visitação e de administração do terminal. Os demais R$ 18,00 são para a travessia de barco, incluindo passagem de ida e volta e R$ 1,00 de imposto municipal para Pontal do Paraná. No momento do embarque, os visitantes podem optar pelo desembarque em Brasília ou Encantadas, distantes cinco quilômetros uma da outra.

Depois do pagamento da taxa, os visitantes devem preencher um cadastro, informando RG, CPF, cidade de origem, local onde ficarão hospedados, datas de entrada e saída. Mediante a entrega do cadastro e o pagamento das taxas, receberão a pulseira de controle, que só poderá ser retirada no retorno ao continente. O sistema armazena todas as informações do turista em um banco de dados, sem a necessidade de preenchimento do cadastro em futuras visitas. Às pessoas que ainda não têm reservas asseguradas na Ilha do Mel, o IAP pede que entrem com contato com o Terminal de Embarque de Pontal do Sul pelo fone 41 3455 1144 para informações, inclusive sobre o número de vagas.

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Conselho vai instalar sexto comitê de bacia hidrográfica

O Conselho Estadual de Recursos Hídricos garantiu a instalação do sexto comitê de bacia hidrográfica do Paraná: o Conselho de Bacias Hidrográficas (CBH) Norte Pioneiro, que abrange as bacias do Rio das Cinzas, Itararé e Paranapanema 1 e 2. Na primeira reunião deste ano, realizada na quarta-feira (18), o Conselho também empossou seus novos membros para o exercício de 2009-2011. Dos 52 conselheiros (26 titulares e 26 suplentes) 23 assumem pela primeira vez a função, sendo 10 na titularidade e 13 na suplência da entidade.,

De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, que também preside o conselho, a meta até 2010 é implantar 11 comitês de bacias hidrográficas no estado. “O comitê do Norte Pioneiro era o que faltava para o Paraná integrar-se a São Paulo na gestão das microbacias do Paranapanema”, disse. “Nosso objetivo é de instalar todos os onze comitês até o final de 2010”, completou.

O novo comitê envolverá 42 municípios da região ao longo dos quatro rios, e tem como meta recuperar a qualidade das águas do local. A formação do novo comitê é composta por 35 integrantes de forma interina até que seja aberto um processo eleitoral. Destes, 40% são de ONGs, 38% usuários e 22% da sociedade civil.

Para o presidente interino do comitê, Alfredo Costa, a criação do sexto comitê ampliará os estudos para identificar os problemas de cada rio. “A idéia é aumentar os estudos na região, que facilitarão no plano da bacia”, afirmou.

CONSELHEIROS - Entre os novos conselheiros estão representantes do poder público estadual, que participam de 50% do quadro de conselheiros; dos municípios, que são indicados pela Associação de Municípios do Paraná; da sociedade civil e de usuários de recursos hídricos, isto é, empresas que trabalham diretamente com água.

Um dos novos conselheiros titulares, Tadeu Donizetti Rzniski, representante dos usuários de bacias afirma que participar do conselho significa enriquecer o debate em torno dos recursos hídricos. “Na qualidade de representante dos usuário dos recursos hídricos, como a Sanepar, acho uma grande oportunidade participar da criação de políticas públicas para a gestão de águas”, comentou.

Já para Paulo Pizzi, diretor da organização não-goveranamental Mater Natura e que representa a sociedade civil como titular, o envolvimento popular na tomada de decisões é fundamental para o conselho.

“Acredito que a água é um bem coletivo e, por isso é essencial que todos participem das discussão sobre o tema. Será uma grande responsabilidade representar toda a sociedade civil”, ponderou.

João Lech Samek, também é um dos novos conselheiros titulares da entidade e traz toda à sua experiência à frente da Superintendêrncia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, (Suderhsa). “A Suderhsa como órgão gestor, sempre foi braço direito do conselho e espero continuar colaborando para enriquecimento das discussões”, disse.

Outro recém-empossado na entidade é o prefeito de Altamira do Paraná, João Paulo de Castro Klipe, que representa os municípios na condição de suplente. “Quero levar para o conselho os mesmos temas que debatemos aqui em Altamira. Os municípios têm que participar dos debates e se responsabilizar na preservação dos recursos hídricos do estado”, alertou.

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IAP emite R$ 25 mil em multas por poluição sonora durante o Carnaval

Para garantir a tranqüilidade dos veranistas que foram em busca de descanso no Litoral, durante o feriado de Carnaval, seis equipes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) trabalharam 24 horas por dia, no monitoramento da poluição sonora em Guaratuba, Pontal do Paraná, Matinhos, Antonina, Paranaguá e Ilha do Mel. O valor total de multas chegou a R$ 25 mil e quatro equipamentos sonoros foram aprendidos.

Foram feitas 558 medições para avaliar se o volume do som estava conforme prevê a legislação, 153 denúncias e reclamações sobre som alto foram atendidas e 105 estabelecimentos comerciais eram monitorados constantemente. Os técnicos abordaram mais de 149 veículos e 30 mil kits do sossego foram distribuídos. O kit continha lixeirinha de praia para pequenos resíduos, lixo para carro, boletim de balneabilidade e o Manual do Sossego.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, conta que o manual ajudou a conscientizar veranistas e moradores. “A publicação contém informações e dicas para reconhecer a poluição sonora, doenças provocadas pela exposição ao som alto e os limites especificados na legislação”, explica o secretário.

Os níveis de emissão de ruído permitidos pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) após as 22h é de 60 decibéis. Durante o dia, a restrição é para acima de 70 decibéis. Em caso de ultrapassar o limite os comerciantes ou proprietários são notificados e, havendo reincidência, multados pelo IAP. Os níveis de poluição são medidos por um decibelímetro, aparelho que capta as ondas sonoras.

BALANÇO - Em Pontal do Paraná o número de medições foi o maior: 380 vezes os técnicos utilizaram o decibelímetro para monitorar o som. Durante as quatro noites 25 veículos advertidos e 15 denúncias por som alto atendidas. Não houve nenhuma infração ambiental.

O técnico do IAP e coordenador da poluição sonora na Operação Verão, Paulo Kursloop, explica que os comerciantes já eram orientados desde 19 de dezembro e que a reincidência agrava as multas emitidas. “Assim como temos casos de reincidência, temos casos de bares que foram multados em outras temporadas, se adequaram e não foram denunciados nenhuma vez nesta temporada. Demonstra o resultado do trabalho”, avalia Paulo.

Em Guaratuba foram realizadas 48 medições sonoras, 53 denúncias foram atendidas e o Manual do Sossego distribuído diariamente no Ferry Boat. Na sexta-feira (20), o bar “Ahbarzen”, localizado na Rua 29 de abril, foi multado em R$ 5 mil e os equipamentos eletrônicos foram apreendidos por reincidência e desrespeito a legislação ambiental.

“Desde 2003 estamos atuando de forma rigorosa para aliar o divertimento de uns, com o descanso de outros e isso é possível. Podemos dizer que o número de denúncias em Guaratuba caiu 30% este ano, se comparado a temporada anterior e atribuímos isso ao trabalho de conscientização”, disse Célia Cristina, coordenadora responsável pela fiscalização em Guaratuba.

Já a equipe de Matinhos atendeu 115 denuncias durante o carnaval - foi o município onde mais houve denúncias, realizou 130 medições e apreendeu três equipamentos de som automotivo. As multas foram de R$ 5 mil cada uma. O Manual do Sossego foi distribuído no posto da Policia Rodoviária, na Alexandra Matinhos.

“Tivemos muitas denúncias relacionadas a veículos que vieram de outros municípios e estavam incomodando moradores e veranistas com o som alto. A primeira medida é notificar e depois multar e apreender o equipamento, não havendo cumprimento à orientação”, explica José Franco de Morais, que coordenou a poluição sonora em Matinhos.

Na Ilha do Mel dois proprietários de estabelecimentos comerciais foram autuados devido ao som alto, um deles na Praia de Brasília e outro na Praia de Encantadas. O monitoramento do som aconteceu, da mesma forma, 24 horas por dia e foi realizado por duas equipes do IAP.

RISCOS A SAUDE - Entre os problemas causados pelo som alto estão a perda da capacidade auditiva, estresse, náuseas, dor de cabeça, insônia, úlcera, distúrbios visuais e até mesmo a redução da libido. Acima de 70 decibéis, o ouvido humano já começa a sentir os efeitos nocivos.

O número de pessoas que esteve no Litoral para passar o carnaval foi de 800 mil pessoas e a polícia se preparou e equipou para atender a população. O aumento do número de veranistas em relação ao Carnaval do ano passado foi de 11%. Só na Matinbanda, cerca de 150 mil pessoas acompanharam os trios elétricos. Na Caiobanda e na Guaratubanda, aproximadamente 300 mil pessoas participaram da folia.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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