PRESIDENTE CRIA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO REGIONAL DO INSTITUTO CHICO MENDES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

Sandra Tavares - Brasília (26/02/2009) – Antes mesmo do carnaval o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello, criou por portaria de nº 7, as 11 Unidades de Coordenação Regional da autarquia. São elas: Porto Velho/RO – CR1; Manaus/AM – CR2; Itaituba/PA – CR3; Belém/PA – CR4; Parnaíba/PI – CR5; Cabedelo/PB – CR6; Porto Seguro – CR7; Rio de Janeiro/RJ – CR8; Florianópolis/SC – CR9; Chapada dos Guimarães/MT - CR10; e Lagoa Santa/MG - CR11 .

Com isso, estão garantidas as condições para uma melhor gestão das unidades descentralizadas do ICMBio, obedecendo as diretrizes definidas em seu planejamento estratégico. Essas coordenações terão a missão de promover a articulação e a integração das unidades descentralizadas, bem como de apoiar o planejamento, a execução e o monitoramento de programas, projetos e ações técnicas de competência do Instituto Chico Mendes, no âmbito de sua circunscrição.

“Este com certeza é um marco na estruturação do Instituto e significa a criação e manutenção de uma intância direta de interlocução entre as unidades descentralizadas, sejam Unidades de Conservação ou Centros de Pesquisa e Conservação, com a sede, no que se refere à implementação dessas unidades”, explica o presidente Rômulo.

Entre as atribuições das Regionais estão atuar na melhoria da qualidade da gestão das unidades descentralizadas do Instituto, observando as diretrizes definidas no planejamento estratégico; promover articulação e integração das unidades descentralizadas localizadas na sua esfera de atuação (territorial); apoiar o planejamento, a execução e o monitoramento de programas, projetos e ações técnicas de competência do Instituto; e atuar como interlocutora entre as unidades descentralizadas e a sede do Instituto, quanto à divulgação de informações, diretrizes e resultados.

A Coordenação Regional em Porto Velho/RO (CR1) terá sob sua responsabilidade 36 Unidades de Conservação Federais; a Coordenação Regional em Manaus/AM (CR2), 26 UCs; a Coordenação Regional em Itaituba/PA (CR3), 23 UCs; a Coordenação Regional em Belém/PA (CR4), 35 UCs; a Coordenação Regional em Parnaíba/PI (CR5); 18 UCs; a Coordenação Regional em Cabedelo/PB (CR6), 31 UCs; a Coordenação Regional em Porto Seguro (CR7); 24 UCs; a Coordenação Regional no Rio de Janeiro/RJ (CR8); com 34 UCs; a Coordenação Regional em Florianópolis/SC (CR9), com 39 UCs; a Coordenação Regional na Chapada dos Guimarães/MT, com 9 UCs e a Coordenação Regional em Lagoa Santa/MG (CR11), repsonsável por 25 UCs
Ascom ICMBio

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Mais uma reserva extrativista da Amazônia ganha plano de manejo e conselho deliberativo

Brasília (25/02/2009) – A Reserva Extrativista (Resex) do Baixo Juruá, no Amazonas, acaba de dar dois passos importantes no seu processo de estruturação: a instalação do conselho deliberativo e a aprovação do plano de manejo. Com isso, a unidade torna-se a terceira Resex federal do País a dispor de um plano de manejo. O documento é importante porque, entre outras coisas, permite que os moradores possam usufruir de forma legal e sustentável dos produtos da reserva, garantindo, desse modo, o sustento de suas famílias.

O plano foi aprovado durante a primeira reunião do conselho deliberativo, realizada entre os dias 3 e 6 deste mês, na cidade de Juruá (AM). Na ocasião, após tomar posse e definir o regimento interno, os 15 conselheiros avaliaram a versão final do plano de manejo, cuja portaria já foi publicada no Diário Oficial da União.

A Resex do Baixo Juruá fica nos municípios de Juruá e Uarini, próximo à junção do Rio Juruá com o Solimões, no centro-oeste do Estado do Amazonas. Foi criada em 2001 e ocupa uma área de 188 mil hectares cobertos por densa floresta amazônia. Os seus cerca de 700 moradores vivem da pesca artesanal, em especial do pirarucu, extração do açaí e produção de artesanato. Como mantém a mata totalmente preservada, a reserva tem forte potencial de ecoturismo, atividade prevista no plano de manejo para ser explorada pela comunidade como mais uma fonte de renda.

A estruturação da Reserva do Baixo Juruá faz parte do esforço desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de dotar todas as 57 reservas extrativistas federais do País de um plano de manejo. No início deste mês, o ICMBio selecionou 13 consultorias que vão elaborar os planos de manejo de 16 resex na Amazônia. Nos próximos meses, serão abertos novos processos para contratação de mais 28 consultorias.

AÇÕES – Segundo a chefe da Resex, a analista ambiental Maria Goretti Pinto, o plano de manejo começou a ser gestado em 2003, mas só em 2005 foram iniciados os trabalhos de levantamentos de dados primários e feitas as primeiras reuniões com a comunidade. As ações tiveram o apoio financeiro do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e do Fundo Nacional de Meio Ambiente, que são geridos pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Como a reserva fica numa região isolada, onde até então nunca se tinha feito pesquisa científica, a coleta de dados primários, em campo, foi essencial para subsidiar a caracterização ambiental e socioeconômica da unidade. Entre 2005 e 2007, a Resex recebeu pesquisadores e consultores das áreas de recursos pesqueiros, recursos florestais, meio ambiente físico, fauna, socioeconomia e ecoturismo, que produziram os diagnósticos sobre cada uma dessas áreas.

No ano passado, relata a chefe da unidade, foi dada prioridade à elaboração do plano de utilização, do zoneamento da UC e dos programas de sustentabilidade ambiental. Para isso, foram promovidas várias oficinas comunitárias. No segundo semestre, houve a discussão do plano de manejo com a participação dos gestores da Resex, consultores, moradores da região e técnicos da Diretoria de Uso Sustentável (Diusp) do Instituto Chico Mendes.

O plano de manejo foi finalizado em janeiro deste ano. A partir de agora, destaca Goretti, a Resex entra numa nova fase, ainda mais desafiadora, que é a implementação do plano de manejo e a regularização fundiária, que deve culminar com a realização do contrato de concessão do direito real de uso dada aos beneficiários.
Ascom ICMBio

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Relatório indica atendimento recorde de pinguins na APA da Baleia Franca

Anita Campos - Brasília (17/02/2009) – A Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, no litoral Sul de Santa Catarina, acaba de lançar o Relatório de Resgate e Reabilitação de Pinguins Encontrados no Território da APA em 2008. De acordo com o documento, 466 animais foram atendidos no ano passado. Metade estava impregnada com óleo de embarcações. O número impressionou os técnicos, já que no ano passado nenhum pinguim foi afetado por óleo. De acordo com o Centro de Triagem de Animais Selvagens (Cetas), do Ibama, a média anual de todo o estado era de 50 aves por ano.

Segundo os técnicos, o aumento do número de pinguins atendidos se deve a diversos fatores, entre eles a grande colaboração da comunidade. Impressionados com o número de aves debilitadas nas praias do litoral sul, cidadãos dos oito municípios que vão de Palhoça a Içara acionavam constantemente a equipe da APA, Polícia Ambiental e ONGs. Além disso, pescadores artesanais ofereciam peixes para a alimentação dos animais.

De acordo com o Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação de Aves Silvestres (Cemave), o aumento da aparição de pinguins nas praias brasileiras no ano passado tem vários motivos. Entre eles estão possíveis parasitas, ingestão de lixo, contaminação por óleos e metais pesados, a alimentação reduzida nos mares (provavelmente devido à sobrepesca da sardinha), além de causas mais amplas como as mudanças climáticas.

COMUNIDADE – A grande participação da comunidade no resgate de pinguins se deve também às oficinas de capacitação oferecidas por analistas ambientais da APA da Baleia Franca. Ao todo, foram realizadas três oficinas para 57 representantes de organizações comunitárias no primeiro semestre de 2008.

O material didático usado na capacitação trazia textos sobre as espécies prováveis de encalhe na região, tipos de doenças e quais os procedimentos corretos para auxiliar o animal e preservar a saúde humana. A capacitação é importante para evitar erros comuns como a alimentação inadequada dos animais; devolução à água, causando hipotermia; e limpeza das penas com produtos impróprios. O documento sugere que, ao se encontrar animais marinhos, sejam acionados os órgãos competentes como a APA e a Polícia Ambiental.

A partir das oficinas, passou-se para a segunda fase, que é a elaboração do Protocolo de Atendimento a Animais Marinhos no Interior da APA. O documento está em fase de finalização e tem recebido a contribuição dos participantes das palestras.

ATENDIMENTO – A APA da Baleia Franca e parceiros foram responsáveis pelo atendimento aos pinguins em oito dos nove municípios que fazem parte dos 136 km da unidade de conservação. Os animais receberam os primeiros socorros na sede da APA, em Imbituba, e depois foram levados para reabilitação no Centro de Triagem de Animais Selvagens (Cetas), em Florianópolis, capital do Estado.

Segundo a veterinária Patrícia P. Serafini, analista ambiental da APA da Baleia Franca, acredita-se que o número de pinguins encontrados nas praias tenha sido muito maior, pois foram contabilizados apenas os indivíduos apontados por contatos telefônicos feitos pela comunidade. Já as aves localizadas em Florianópolis foram calculadas separadamente pela Polícia Ambiental e pelo Cetas.

 
 

Instituto Chico Mendes
Ascom

 
 
 
 

 

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