STF NEGA PEDIDOS DE PARTICIPAÇÃO RELACIONADOS
À PROIBIÇÃO DO AMIANTO NO RIO DE JANEIRO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

17 de Fevereiro de 2009 - Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou à Associação Brasileira das Indústrias e Distribuidores de Produtos de Fibrocimento (Abifibro) e à Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) o direito de ingressarem como partes no processo que julga a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) em que a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) tenta impugnar uma lei estadual que restringe o uso do amianto em todo o estado do Rio de Janeiro.

As duas entidades pediam para passar a integrar o processo na condição de amicus curiae, instituto legal que permite que terceiros tomem parte em uma demanda judicial onde serão discutidas teses jurídicas que afetem toda a sociedade.

A Abifibro justificava o pedido alegando representar empresas que desenvolvem tecnologias, que permitem a substituição do amianto crisotila por outros produtos. A ministra, no entanto, indeferiu o pedido por entender que a lei em análise “não restringe as atividades desenvolvidas pelas empresas representadas pela Abifibro”.

“Enxergo apenas uma mera coincidência entre o interesse econômico de estímulo ao consumo dos produtos fabricados por suas associadas, constituídas de fibras alternativas, e o conteúdo da lei ora contestada, restritiva ao uso do amianto”, ponderou Ellen Gracie em seu despacho, publicado ontem (16), no Diário da Justiça.

Já a ANPT requisitava sua admissão no processo por, estatutariamente, atuar para “promover a defesa de direitos e interesses coletivos e individuais de seus associados”, além de colaborar com os Poderes Públicos “para o desenvolvimento da Justiça e na defesa dos interesses sociais”.

Para Ellen Gracie, no entanto, a entidade não pode substituir ao Ministério Público no cumprimento de suas atribuições constitucionais, razão porque negou o pedido da ANPT.

Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) pedia que o STF solicitasse à Universidade de São Paulo (USP) informações sobre um suposto estudo científico, que pesquisadores da universidade estariam coordenando.

Segundo a confederação, tal pesquisa visa “ampliar o conhecimento sobre o real impacto da exposição ambiental e ocupacional ao amianto e seus efeitos em relação à saúde dos indíviduos” e seria oportuno conhecer dados sobre o atual estágio do trabalho, uma vez que “a definição sobre o grau de nocividade do amianto crisotila e a existência de limites seguros de tolerância para seu uso controlado” são objeto de divergência entre cientistas.

Para a ministra, no entanto, será mais “conveniente e oportuno” que os especialistas sejam ouvidos quando o STF estiver julgando a Adin, que contesta a lei federal, que disciplina, em todo o país, a extração, industrialização, utilização, comercialização e transporte do amianto e dos produtos em que a fibra tenham sido empregada.

“É naquele processo, mais abrangente, que se fará conveniente e oportuno a oitiva das autoridades técnico-científicas a respeito do grau de nocividade e do impacto da utilização do amianto para a saúde humana”, afirmou Ellen Gracie.

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Justiça concede liberdade a fazendeiro acusado de matar Dorothy Stang

16 de Fevereiro de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília - O acusado de mandar matar a missionária americana, Dorothy Stang, Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, recebeu hoje (16) um habeas corpus do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Galvão estava preso desde dezembro de 2008, por grilagem e estelionato por apropriação de terras públicas.

De acordo com a nota do Tribunal, o principal fator levado em consideração pela 3ª Turma do TRF-1 na decisão foi o extenso prazo para a conclusão do inquérito policial. Com a decisão, Galvão deve aguardar em liberdade a conclusão das investigações que devem terminar em 60 dias.

O processo será encaminhado ainda para Procuradoria Regional da República da 1ª Região para que um procurador analise a possibilidade de entrar com um recurso contra a decisão.

Em 2006, o Galvão conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) depois de ficar preso por mais de um ano pela morte da missionária.

Galvão responde ainda a outras ações por trabalho escravo, crimes ambientais e fraudes contra a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

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Autoridades ambientais apreendem aves e filhotes de cachorro em feira livre no Rio

15 de Fevereiro de 2009 - Cristiane Ribeiro - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Trezentas aves e dois filhotes de poodle foram apreendidos hoje (15) durante uma operação realizada por policiais do Batalhão Florestal, Delegacia do Meio Ambiente, fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e por integrantes da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Estado em uma feira livre, na Praça São Francisco Xavier, na Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro.

Os animais estavam sendo vendidos irregularmente no local por duas pessoas, que foram levadas para a Delegacia do Meio Ambiente. Os bichos foram encaminhados para o Centro de Tiragem do Ibama, em Seropédica, na Baixada Fluminense.

De acordo com o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alerj, deputado André do PV, a comissão recebe de dez a 15 denúncias, por semana, de tráfico e comercialização de animais silvestres e o objetivo, agora, é intensificar a fiscalização, principalmente nas feiras livres armadas nos fins de semana.

“O número de denúncias vem aumentando bastante, então temos que cobrar das autoridades competentes que intensifiquem esse tipo de ação. Especificamente na praça São Francisco Xavier, já havíamos feito uma vistoria e constatado que animais sofriam maus tratos, ficavam sem comida e eram vendidos a preços que variavam entre R$ 50 e R$ 400”, afirmou o parlamentar.

Entre as aves apreendidas, havia calopsitas, trinca-ferros, curiós, sabiás, papagaios e periquitos.

As pessoas detidas com as aves prestaram depoimento na Delegacia do Meio Ambiente e foram liberadas. Elas vão responder por receptação qualificada e por crime ambiental. Se condenadas, poderão pegar até oito anos de prisão.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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