ÁUSTRIA E HUNGRIA VENCEM MAIS UMA
BATALHA CONTRA OS TRANSGÊNICOS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Março de 2009

02 de Março de 2009 - A Comissão Européia está sob pressão interna para rejeitar o plantio de duas variedades de milho transgênico no continente. Cientistas apontam problemas à biodiversidade e à vida selvagem.
Bruxelas (Bélgica) — Comissão Européia fracassa pela 4a. vez na tentativa de acabar com a proibição dos dois países ao milho geneticamente modificado.

Ministros de Meio Ambiente da União Européia rejeitaram a proposta da Comissão Européia de forçar estados-membros a aceitarem o cultivo de transgênicos em seus territórios. Mais de 20 países votaram contra a proposta da Comissão. A Hungria pode então manter banido o milho MON810 da Monsanto e a Áustria fazer o mesmo com o MON810 e o milho T25, da Bayer.

"É uma vitória do meio ambiente, dos agricultores e dos consumidores, além de ser um grande constrangimento para a Comissão. Pela quarta vez seguida, os governos europeus rejeitaram uma proposta da Comissão de levantar as proibições nacionais às plantações transgênicas. Qual parte da negativa a Comissão Européia ainda não entendeu?", afirmou Marco Contiero, diretor da campanha de transgênicos do Greenpeace Europa.

Autoridades científicas da Áustria e da Hungria forneceram recentemente novas evidências que apóiam suas proibições nacionais, mostrando que o milho da Monsanto - único atualmente cultivado em alguns países europeus - pode trazer danos ambientais.

"A proteção de nosso meio ambiente e da saúde pública deveria sempre vir antes dos interesses financeiros de algumas poucas companhias agro-químicas", afirmou Contiero.

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Sob protestos, França faz maior transporte de plutônio da história

04 de Março de 2009 Ativista do Greenpeace protesta na França contra o transporte de cerca de 900 quilos de plutônio e 15 toneladas de urânio. O material, que saiu da usina de reprocessamento da Areva, em Le Hague, para o porto de Cherbourg durante a noite, seguirá para o Japão.
Cherbourg, França — Ativistas do Greenpeace acompanharam de perto a transferência de material radioativo de usina da Areva para o porto de Cherbourg.

Quase 16 toneladas de combustível nuclear foram transportados nesta terça-feira (3/3) entre uma usina de reprocessamento da estatal francesa Areva e o porto de Cherbourg, na França, de onde seguirá para o Japão. Ativistas do Greenpeace protestaram no local contra o transporte e carregamento desse material que pode ser usado para a construção de bombas nucleares.

Um segundo carregamento de plutônio está agendado para acontecer na noite desta quarta-feira (4/3).

A primeira etapa do maior transporte já feito de plutônio começou na noite de terça-feira (3/3). O material radioativo (um combustível nuclear conhecido como MOX) deve ser carregado em um ou dois navios, na quinta-feira (5/3), seguindo para o Japão.

Ativistas do Greenpeace seguiram o carregamento do plutônio e urânio por um trajeto de 20 quilômetros e criticaram o transporte com faixas e luminosos na entrada do porto de Cherbourg. A companhia estatal francesa Areva se recusou a confirmar detalhes sobre o transporte de plutônio, mas confirmou que o carregamento deixará a França.

"A Areva colocou centenas de policiais e militares para escoltar o carregamento numa pequena distância de 20 quilômetros até Cherbourg, mas pretende navegar milhares de quilômetros até o Japão com apenas dois navios de carga e 42 policiais britânicos armados. Cada contêiner tem plutônio suficiente para fazer 20 armas nucleares mais potentes do que a bomba de Nagasaki", afirma Yannick Rousselet, do Greenpeace França.

O combustível MOX de plutônio foi produzido pela Areva para três empresas elétricas do Japão - Chub Electric, Kyushu Electric e Shikoku Electric - que pretendem usá-lo em três de seus reatores nucleares. Os planos do Japão para uso do combustível MOX fracassaram depois de mais de dez anos de tentativas. O primeiro carregamento de MOX para o Japão em 1999 terminou em fiasco depois que o produtor, a empresa estatal inglesa British Nuclear Fuels foi forçada a admitir que tinha deliberadamente falsificado os dados de segurança do controle de qualidade. Depois de uma viagem de quase 40 mil quilômetros, o combustível MOX foi rejeitado pelo Japão e voltou para a Inglaterra. Dois outros carregamentos de MOX para o Japão (um de 1999 e outro de 2001) foram entregues para os reatores nucleares da empresa Tokyo Electric sob protestos de cidadãos e governos locais. Esses dois carregamentos permanecem estocados no Japão em perspectiva de uso.

"Esse material que pode ser usado em armas nucleares é produzido pela operação de usinas nucleares. Num mundo que enfrenta a ameaça das mudanças climáticas e da proliferação nuclear, o que não precisamos é um comércio de material para bombas. O que exigimos é o fim da energia nuclear e dos planos para a sua expansão, caso contrário teremos uma catástrofe", afirmou Heinz Smital, do Greenpeace Alemanha, também presente ao protesto na França.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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