SISEMA DIVULGA BALANÇO DA OPERAÇÃO RIO DAS VELHAS

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Março de 2009

05 de março de 2009 - O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) divulgou nessa quinta-feira (04/03) o balanço final da operação de fiscalização "Rio das Velhas". A fiscalização durou cinco dias e percorreu propriedades rurais, empreendimentos industriais e atividades que margeiam o Rio das Velhas envolvendo principalmente os municípios de Santana do Riacho, Santana do Pirapama, Jequitibá, Cordisburgo, Curvelo, Itabirito, Nova Lima, Rio Acima, Taquaraçu de Minas, Sabará e Santa Luzia. Foram lavrados 37 autos de fiscalização, 135 boletins de ocorrência, sendo que 21 empreendimentos tiveram suas atividades suspensas. Cerca de R$ 75 mil reais foram aplicados em multas.

A fiscalização foi divida em duas frentes de ação. A primeira, num total de 18 pessoas, percorreu os municípios do Alto Rio das Velhas e Região Metropolitana de Belo Horizonte. A outra frente, também com 18 pessoas, se concentrou no Médio Rio das Velhas, nos municípios de Santana do Pirapama e Santana do Riacho. A operação contou com o apoio de 18 veículos, dois helicópteros do IEF e uma embarcação da Polícia Militar de Meio Ambiente e envolveu técnicos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Polícia Militar de Meio Ambiente.

Médio Rio das Velhas

A serra do Cipó, localizada a 90 quilômetros de Belo Horizonte, foi o alvo principal da fiscalização, que concentrou a atenção no desmatamento nas margens do rio das Velhas, local de grande investimento do Governo de Minas para despoluição e revitalização em seu trecho metropolitano até 2010.

A serra do Cipó é caracterizada pela grande diversidade de sua vegetação e a raridade de algumas espécies, encontradas somente ali. Sua fauna também é muita representativa, abrigando várias espécies ameaçadas de extinção. Alguns municípios da região fiscalizada têm na agroindústria a base da economia, além de promoverem o desenvolvimento do turismo local como vetor de crescimento econômico e social. Por ser rica em recursos naturais e pelas atividades desenvolvidas, a região concentra grande preocupação dos órgãos ambientais para que seja garantido o aproveitamento e não a exploração desses recursos.

A equipe que percorreu o Médio Rio das Velhas fiscalizou pontos previamente estabelecidos, além de pontos de desmatamentos levantados com auxílio de um helicóptero do IEF, durante a operação. Além disso, foram fiscalizados pontos de demandas provenientes do Projeto Manuelzão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As principais ocorrências constatadas foram intervenções em vegetação nativa (desmatamento), operação de fornos de carbonização e intervenção em Áreas de Preservação Permanente (APP), sem autorização do IEF.

"De modo geral constatou-se na região um grande número de ponto de intervenção em vegetação nativa (desmatamento), visíveis apenas quando sobrevoados e, em muitos casos, de difícil acesso. Cerca de um terço destes pontos foram fiscalizados pelas equipes de campo, durante a operação, e a maioria apresentou algum tipo de irregularidade", ressaltou o coordenador técnico da operação e analista ambiental do IEF, Alessandro Albino Fontes.

Alto Rio das Velhas e Região Metropolitana

A região que compreende o Alto Rio das Velhas e região metropolitana de Belo Horizonte, possui um grande e variado parque industrial com presença de indústrias químicas, metalúrgicas, têxteis e alimentícias. A presença dessas indústrias ao longo do Rio das Velhas gera preocupação quanto ao lançamento de afluentes industriais no corpo hídrico e conseqüente degradação do meio ambiente com interferência na qualidade da água.

A equipe que percorreu o Alto Rio das Velhas fiscalizou 19 empreendimentos (indústrias têxteis, químicas, minerações, laticínios, metalúrgica e cerâmica). Foram encontradas pequenas irregularidades, consideradas pelos técnicos como de fácil solução. Foram suspensas as atividades na Cerâmica Abelha em Taquaraçu de Minas, por não possuir licença ambiental de operação. Outros 15 pontos foram fiscalizados pela Polícia Militar de Meio Ambiente, além de 53 fiscalizações que antecederam a operação.

"De modo geral as empresas fiscalizadas estavam com suas licenças em vigor e cumprindo as condicionantes que lhe foram impostas no licenciamento, algumas pequenas irregularidades foram apontadas e discriminadas no Auto de Fiscalização", frisou o coordenador técnico e gerente de fiscalização da Feam, João Carlos da Silva Monteiro.
Fonte: Ascom/Sisema

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Obras de pavimentação facilitam acesso ao Parque Estadual do Rio Doce

04 de março de 2009 - O acesso ao Parque Estadual do Rio Doce (PERD) ficará, em breve, mais fácil e seguro. Em solenidade marcada para esta quarta-feira (04), às 11h, no auditório Borun do Wato, localizado dentro da unidade de conservação, será assinada a ordem de serviço que dará início às obras de pavimentação do trecho entre a cidade de Marliéria e o PERD, na estrada Parque Dom Helvécio.

A pavimentação da estrada é uma iniciativa do Instituto Estadual de Florestas (IEF) em parceria com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP), por meio do Programa de Pavimentação de Ligações aos Municípios, o ProAcesso. O turismólogo do PERD, Vinícius Assis Moreira, avalia que obra vai desenvolver e aumentar o potencial econômico e turístico das cidades ao redor do Parque. “A unidade de conservação atrai turistas de todos os lugares e aqueles que tinham dificuldade de chegar terão mais acessibilidade”, completa.

Com a pavimentação, será possível ir ao parque passando pelos municípios de Jaguaraçu e Marliéria. O caminho facilitará o acesso ao Pico Jacroá, onde há 12 anos foi construído um mirante que torna possível avistar grande parte da maior reserva contínua da Mata Atlântica do Sudeste brasileiro.

De acordo com a SETOP, o acesso ao PERD prevê um investimento aproximado de R$ 17 milhões. Serão pavimentados 15,9 quilômetros, que vão desde a portaria do Parque até a Lagoa Dom Helvécio. Além disso, serão construídas duas pontes, uma sobre o Córrego Conceição, nas dimensões 25,0 x 8,8 metros e a segunda sobre o Rio Turvo, nas dimensões 22,0m x 8,8m, na rodovia municipal MG-1000, que atualmente é o principal acesso ao parque.

O evento de assinatura contará com a participação do Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho; o secretário de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman; subsecretário de Obras Públicas, Paulo Avelar; diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), José Elcio Montese; e os prefeitos de Marliéria, Valdemar Nunes de Souza, e de Timóteo, Geraldo Hilário Torres, entre outras autoridades.

A Unidade de Conservação - O Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção sudoeste do Estado, a 248 km de Belo Horizonte, na região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo. O Parque possui uma completa infra-estrutura para atendimento a turistas e pesquisadores, com estacionamento, área de camping, vestiários, restaurante, anfiteatro, Centro de Visitantes, Centro de Pesquisas, Viveiro, posto de Polícia de Meio Ambiente, churrasqueiras, mirante, trilhas para caminhadas monitoradas e atividades de pesca controlada.

Foi a primeira unidade de conservação estadual criada em Minas Gerais. Em sua área é possível encontrar espécies da avifauna como o beija-flor besourinho, chauá, jacu-açu, saíra, anumará, entre outros. Animais conhecidos da fauna brasileira também são freqüentes no Parque. Além disso, com o objetivo de aproveitar a riqueza da flora, de forma sustentável, o parque possui um herbário, que possibilita a identificação de espécies.
Fonte: Ascom/ Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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