MINC DIZ QUE MUNDO ESTÁ LONGE DE ACORDO
SOBRE AQUECIMENTO GLOBAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o mundo está "longe" de um acordo sobre o aquecimento global. Em entrevista no Rio de Janeiro ontem (28) à noite, Minc mostrou-se cético com relação às negociações na próxima conferência mundial sobre o clima, em Copenhague (na Dinamarca), no final deste ano.

"Eu tenho participado desses fóruns internacionais e infelizmente o mundo ainda está longe de um acordo. Não é evidente que, em dezembro, em Copenhague, tudo se acerte. Há ainda um apartheid climático, separando os países pobres dos países ricos", afirmou.

Minc afirmou que a situação do aquecimento global já é muito grave e que, mesmo se todos fizerem o "dever de casa", a temperatura do planeta aumentará 2 graus centígrados até o fim do século. Se algo não for feito, acrescentou o ministro, a situação pode ser até pior. Ele disse, no entanto, que o Brasil pode ter um papel importante de "ponte" nessas negociações.

O ministro participou no Rio, do evento Hora do Planeta, em que quatro dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro tiveram suas luzes apagadas por uma hora na noite deste sábado. As luzes do Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Orla de Copacabana e Parque do Flamengo (na região conhecida como Aterro) foram apagadas às 20h30, como parte do evento mundial, realizado pela organização não-governamental WWF, que mobilizou quase 4 mil cidades em todo o mundo, sendo cerca de 100 no Brasil.

Na solenidade, no Jockey Club do Rio de Janeiro, Minc disse esperar que a campanha sensibilize as pessoas sobre o aquecimento global. "Esse apagar de luzes significa um acender de uma consciência. A idéia é que todos nós podemos fazer alguma coisa. Quando você regula o motor do seu carro, você está emitindo menos poluição, quando você faz reciclagem, de papel ou de lata, você está diminuindo o gasto de energia, porque está transformando lixo em nova matéria-prima", afirmou o ministro.

Além do Rio, participaram do evento capitais como São Paulo, Brasília, Manaus, Belo Horizonte, Curitiba, Belém e Porto Alegre.

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Meta é fazer macrozoneamento ecológico da Amazônia Legal até 2009, diz Minc

Da Agência Brasil - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou hoje (26) a importância do trabalho conjunto entre ministérios e estados para cumprir a meta de fazer o macrozoneamento ecológico da Amazônia Legal até 2009.

“O zoneamento deve ser feito em parceria. Estamos semanalmente recebendo relatórios de todos os estados e recebendo cooperação de outros ministérios, como os da Pesca e o da Agricultura”, disse.

O ministro ressaltou a importância de o Brasil ganhar a confiança internacional na questão do meio ambiente: “Sempre fomos considerados os 'patinhos feios' em fóruns mundiais e agora estamos, pouco a pouco, sendo reconhecidos como um país que mudou de posição.”

O ministro explicou que o Brasil agora tem metas que deverão ser cumpridas. “Temos certeza que só a pressão da polícia e do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] não é o suficiente [para evitar a destruição da Amazônia Legal]. Você pode proibir uma pessoa de desmatar em uma região e ela simplesmente vai para uma outra, a três quilômetros de distancia. Vamos concluir esse macrozoneamento

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Programa habitacional prevê construção de casas com sistema de energia solar

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou há pouco que as casas que serão construídas por meio do programa habitacional do governo federal terão sistemas de captação de energia solar e aproveitamento da água da chuva. Com isso, as famílias economizarão por ano entre R$ 300 e R$ 500.

“Lutamos muito por isso e está no Plano Clima, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em dezembro. Isso vai gerar economia para as famílias e deixar de emitir oitocentas e trinta mil toneladas de carbono. Além disso, não precisaremos construir uma usina de quinhentos e vinte megawatts.”

Nos próximo dia 15, informou o ministro, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) vai votar a simplificação das regras para concessão de licença ambiental num prazo de 30 dias.

No início deste mês, a Agência Brasil adiantou a informação de que o governo pretendia substituir a energia elétrica pela solar para aquecimento da água dos chuveiros das casas que fazem do novo programa habitacional.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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