ANO DA FRANÇA NO BRASIL É NOVA OPORTUNIDADE PARA PROTEGER A AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

20 Apr 2009 - Organizado há quatro anos, o evento vai estimular intercâmbios em diversos campos entre os dois países. Para o WWF-Brasil e o WWF-França, o evento é uma oportunidade para reforçar a cooperação entre os dois países no sentido de garantir a conservação da biodiversidade única que compartilham na Amazônia, uma das mais importantes áreas do mundo, particularmente na sua relação com a mitigação das mudanças climáticas.

Brasil e França assinaram, em dezembro de 2008, um acordo bilateral considerado fundamental na luta contra o garimpo ilegal em áreas protegidas.
O documento visa a reforçar a regulamentação e o controle do garimpo, endurecer as sanções contra atividades ilegais e estabelecer novos mecanismos de cooperação. Há acordos bilaterais também para promover pesquisas relacionadas ao conhecimento e à conservação da biodiversidade.

"O Ano da França no Brasil é uma excelente oportunidade de dar a este acordo de cooperação a importância que merece, permitindo que ambos os países mantenham o compromisso de limitar o garimpo ilegal na fronteira Brasil/Guiana Francesa", disse Cláudio Maretti, superintendente de Conservação do WWF-Brasil.

Segundo Cláudio Maretti também é importante o aprofundamento dos intercâmbios para planejamento integrado e fortalecimento do Parque Amazônico da Guiana (França) e o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (Brasil). Várias organizações, inclusive a Rede WWF, consideram o planalto das Guianas e seu entorno como das áreas mais relevantes no mundo para a conservação da biodiversidade.

Como os representantes do WWF-França observaram há duas semanas, a situação atual na fronteira franco-brasileira é alarmante. Assim, apesar das operações das forças de intervenção francesa e brasileira, o Parc Amazonien de Guyane (Parque Amazônico da Guiana) é particularmente atingido pelo aumento do número de áreas de garimpo ilegal de ouro. O Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, que se encontra do outro lado da fronteira, hospeda a retaguarda da atividade ilegal. Dali que partem homens, alimentos e combustível para sustentar o garimpo ilegal no parque da Guiana.

Segundo o WWF-Brasil e o WWF-França, o Ano da França no Brasil deve permitir: difundir plenamente o acordo com o público brasileiro e francês, promover a ratificação rápida do acordo pelas partes, fortalecer o intercâmbio entre as áreas protegidas, facilitar as discussões com as partes interessadas sobre a estratégia e os recursos necessários para a implementação do acordo e iniciar o mais rapidamente possível a implementação do acordo.

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G-8 e países em desenvolvimento pressionam a favor da biodiversidade e da recuperação verde, mas não se mexem contra as mudanças climáticas

26 Apr 2009 - Siracusa, Sicília – O WWF recebeu bem o acerto dos ministros de meio ambiente das nações mais industrializadas e de alguns dos países em desenvolvimento para diminuir a perda de espécies em todo o mundo. No entanto, a organização continua preocupada com o fracasso na obtenção de avanços nas conversações sobre mudanças climáticas.

Os membros do Grupo dos Oito - G8, ao concluírem seu encontro na Sicília, assinaram uma carta para estender o tratado sobre perda de biodiversidade, mas fracassaram ao não obter progresso em algumas das questões chaves, entre elas as metas de redução de emissões.

“Estamos muito contentes pelo fato de esses países reconhecerem a importância da biodiversidade para a prosperidade humana e a necessidade de protegê-la mais fortemente”, declarou Kim Carstensen, líder da Iniciativa Climática da Rede WWF.

“Eles precisam admitir a necessidade de chegar a um acordo contendo um ambicioso pacote contra as mudanças climáticas. Sem isso, não conseguiremos proteger a biodiversidade. Nós não vimos grande avanço nos compromissos assumidos para uma atuação contra as mudanças climáticas.”

A cúpula reuniu os membros do G-8: Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia e Estados Unidos. A reunião contou também com a presença de economias emergentes, como China, Índia, Brasil e México.

A rede ambientalista mundial WWF tinha a esperança de que a reunião seria aproveitada como uma oportunidade não apenas de diminuir a distância entre as nações ricas e pobres mas, ainda, para influenciar as lideranças a criarem pacotes econômicos e de tecnologia verde que fossem mais ambiciosos.

"Os ministros do Meio Ambiente concordam em que os pacotes de recuperação econômica devem ser mais verdes. Isso é positivo e nós estamos ansiosos para vê-los fazer avançar essa agenda em nível de chefes de Estado”, afirmou Carstensen.

As próximas conversações da ONU sobre clima -- que fazem parte de uma série de eventos que culminam em dezembro, em Copenhague, com um novo acordo para substituir o Protocolo de Quioto das Nações Unidas – estão programadas para ocorrer de 1 a 12 de junho em Bonn, na Alemanha.

O WWF destaca que os países industrializados, se quiserem chegar a um acordo na cúpula de Copenhague, precisam se comprometer com metas intermediárias de redução de emissões que sejam ambiciosas.

Eles também precisam colocar na mesa os recursos suficientes financiar o desenvolvimento de baixo carbono e as medidas essenciais de adaptação nos países em desenvolvimento.

Os líderes dos países ricos do G-8 irão se encontrar novamente na reunião principal do Grupo em julho.

O acordo de Copenhague deve se estender muito além de 2012, quando termina o compromisso da primeira fase do Protocolo de Quioto, que reúne 37 nações adiantadas comprometidas em cortar as emissões de carbono. O Protocolo de Quioto ficou atrelado à recusa dos Estados Unidos, que na administração do ex-presidente George W. Bush negou-se a assinar o documento.

 
 

Fonte: WWF-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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