SILVANA CULETTO, A PROTETORA DOS PÁSSAROS DOENTES E FERIDOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

26 de Abril de 2009 Brasília - Funcionária pública Silvana Culetto socorre pássaros doentes e feridos. Ela coordena o projeto voluntário SOS Passarinho Caído do Ninho
Brasília - A servidora pública Silvana Culetto, 46 anos, é uma espécie de versão feminina de São Francisco de Assis, conhecido como o protetor do animais. Há 11 anos, ela cuida em sua casa, no Setor Policial Sul, em Brasília, de pássaros doentes e feridos que encontra na rua ou que lhes são entregues. O trabalho deu origem ao projeto voluntário SOS Passarinho Caído no Ninho, que tem apoio de veterinários e comerciantes.

De acordo com Silvana, há pássaros que chegam com fraturas no pescoço e nas pernas. Outros são entregues para ela porque os donos não querem mais cuidá-los e temem que não sobrevivam, caso sejam soltos. “Muitas vezes, o passarinho, ainda nos primeiros vôos, quebra a asa", diz Silvana. Além disso, acrescenta, alguns são pegos por cães, que quebram o pescoço deles. "Quando nos deparamos com essas situações, socorremos.”

Hoje, Silvana tem um restaurante para pássaros em sua casa. Entre os freqüentadores, estão beija-flores, pardais e sabiás. Desde os 12 anos, ela costuma protegê-los. "Morava em uma chácara. Sempre que meus pais encontravam algum passarinho machucado na rua, davam-me para cuidar." Com isso, Silvana estabeleceu uma relação de amor por esses animais.

Recentemente, conta Silvana, uma pessoa encontrou três corujas recém-nascidas cobertas com veneno em pó para matar pulgas. “Elas já estavam muito fracas, quase morrendo e cuidamos delas durante três meses até que crescessem e aprendessem a comer sozinhas. Depois, chamamos a pessoa que havia encontrado as corujas para devolvê-las. Em menos de vinte e quatro horas, ela me trouxe de volta uma coruja morta e outras duas com as coxas deslocadas."

No retorno, apareceu uma quarta coruja, irmã das duas sobreviventes e da que morrera. Silvana decidiu, então, ficar com as três em sua casa.

Ela não paga consultas para os animais e parte da comida é doada para uma empresa do ramo de alimentação para pássaros. Todas as demais despesas, como remédios, por exemplo, são custeadas pela funcionária pública.
Roberta Lopes
Fotos: Antonio Cruz/ABr

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Parques e reservas ecológicas do Rio vão receber R$ 10 milhões para infra-estrutura

26 de Abril de 2009 Rio de Janeiro - Parques estaduais, reservas bioecológicas e áreas de proteção ambiental do Rio de Janeiro devem receber, até o final de 2010, cerca de R$ 10 milhões em investimentos de infra-estrutura como construção de sedes, áreas de segurança, centro de visitantes e trilhas. Um levantamento com os problemas das unidades será apresentada nos próximos meses.

A informação foi divulgada hoje (25) pelo diretor de Biodiversidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), André Ilha. Segundo ele, o dinheiro virá de um banco alemão, do orçamento do governo, do patrocínio de empresas e de medidas compensatórias, cobradas para instalação de empreendimentos em algumas dessas áreas.

De acordo com Ilha, a primeira unidade a ser beneficiada deve ser o Parque Estadual de Três Picos, na Região Serrana, que ganhará um sub-sede em Teresópolis. Em maio, o governador Sérgio Cabral deve determinar, por meio de decreto, a ampliação do parque em 12 mil hectares, totalizando 58 mil. Depois, a unidade deve receber investimentos que estimulem a visitação.

“Além das estruturas administrativas como alojamentos para guardas e guaritas, pretendemos instalar facilidades para o público familiar. Teremos um camping com amplo estacionamento, mesas para piqueniques, brinquedos e trilhas de dificuldade moderada para que todos possam conhecer o parque”, disse André Ilha.

Para o presidente do Centro Excursionista Teresopolitano, Marcelo Medeiros, a ampliação e as melhorias nos parque da Região Serrana, tendem a estimular os esportes e a preservação da natureza. Ele lembra que, com a criação do Parque Municipal da Serra da Tartaruga, prevista para esse ano, os aventureiros terão mais possibilidades para se divertir.

“Costumamos dizer que somos privilegiados. Para qualquer lado, há coisas para todos os níveis: caminhadas, escaladas. Quem for a Teresópolis tem o que fazer", garante.

Outras unidades abertas a visitação também vão ganhar banheiros, rampas de vôos livres e facilidades para a prática de montanhismo, tradicional nos parque de todo o estado. “Nós contamos com montanhas lindas e propícias para isso como o Parque de Três Rios e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos [na Região Serrana]”, destacou o diretor do Inea.
Isabela Vieira

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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