ENTIDADES DEFENDEM APLICAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL SEM NECESSIDADE DE MUDANÇAS NA LEI

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2009

16 de Maio de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Entidades ambientalistas e empresas do setor florestal ligadas ao grupo Diálogo Florestal para a Mata Atlântica e o Pampa defenderam essa semana a viabilidade da aplicação das regras ambientais previstas no Código Florestal sem necessidade de alterações radicais da lei, em vigor desde 1965.

De acordo com a organização, atualmente há 18 projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional para alterar as leis ambientais “em prejuízo das áreas de vegetação natural, dos serviços ambientais e das comunidades tradicionais e rurais”.

As entidades defendem, principalmente, a aplicação efetiva da reserva legal - percentual de vegetação original que deve ser mantido nas propriedades rurais e que varia de 80% na Amazônia a 35% no Cerrado e 20% na Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal.

“No caso da Mata Atlântica, a imediata implantação do Código Florestal é crucial. É o segundo bioma mais ameaçado do mundo, com apenas 27% de sua área original, dos quais apenas 7% de remanescentes florestais bem conservados”, argumentaram as organizações em nota.

Na avaliação do grupo, a manutenção das Áreas de Preservação Permanente (APPs) também deve ser garantida, sem alterar a proibição de desmatamento nas margens de rios, encostas e topos de morros.

Já as flexibilizações, como a possibilidade de compensação de reserva legal em outra propriedade, podem ser “melhor regulamentadas”, segundo as organizações não governamentais, desde que não representem riscos à viabilidade de aplicação das regras ambientais. “É recomendável que novas atualizações, quando pertinentes, não devam modificar os conceitos fundamentais destas áreas e nem reduzir os benefícios ambientais que proporcionam”.

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Acordo prevê gestão compartilhada do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro

11 de Maio de 2009 - Thais Leitão - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, assinou na manhã de hoje (11) um acordo de cooperação com o governo e a prefeitura do Rio de Janeiro para gestão compartilhada do Parque Nacional da Tijuca, onde fica um dos principais cartões postais da cidade, o Corcovado. Por meio da iniciativa, incluída no processo de recuperação da Mata Atlântica no Rio, serão colocados à disposição da administração do local todos os serviços oferecidos pela gestão municipal, como segurança, limpeza e conservação.

Além disso, o parque, que abrange uma área de aproximadamente 3,5 mil hectares e faz fronteira com pelo menos 12 bairros cariocas, deve passar a abrigar eventos culturais. De acordo com Minc, o local deverá, ainda, ser conectado a áreas verdes da cidade como o Parque Estadual da Pedra Branca, por meio da criação de corredores e mosaicos de unidades de conservação.

“Enquanto a favelização, o tráfico, as balas perdidas vão degradando e fragmentando o verde, essa idéia dos corredores e dos mosaicos é exatamente reconstituir e conectar o verde para dar mais força para a Mata Atlântica, para o turismo e criar mais empregos sustentáveis no Rio. Além disso, queremos melhorar a gestão com mais segurança, limpeza e coleta seletiva e atividades culturais”, destacou.

O ministro lembrou que, ainda no âmbito das iniciativas de preservação e revitalização do Parque Nacional da Tijuca, está prevista a recuperação do espaço onde funcionou até a década de 80 o tradicional Hotel das Paineiras, que já serviu de concentração para a Seleção Brasileira de Futebol. O local deve receber um pólo de visitação, com restaurante panorâmico, centros de educação ambiental, lojas temáticas e cerca de 30 acomodações para os turistas.

De acordo com Minc, neste momento estão sendo avaliados projetos arquitetônicos para serem implementados no local.

De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, no âmbito nacional, o Parque da Tijuca é o que recebe mais visitas de turistas em todo o país, cerca de 1,2 milhão de pessoas por ano. Essa atividade também garante renda a cerca de 30% dos moradores das comunidades do seu entorno.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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