MINC DEFENDE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE POLO PETROQUÍMICO DA PETROBRAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2009

15 de Maio de 2009 - Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O licenciamento ambiental do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) foi defendido hoje (15) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O licenciamento está sendo questionado por irregularidades pelo Ministério Público Federal (MPF). O licenciamento do complexo petroquímico foi feito por Minc quando era secretário do Ambiente do Rio de Janeiro.

Na última quarta-feira (13), o procurador da República Lauro Coelho Júnior ingressou com recurso junto ao Tribunal Regional Federal da 2a Região (TRF2), pedindo a interrupção imediata das obras no local, que é responsabilidade da Petrobras.

“O licenciamento do Comperj foi modelo, houve cinco audiências públicas, nós exigimos medidas mais rigorosas que a lei nacional. Só um dos equipamentos que a Petrobras terá de instalar, um denitrificador, que abate 90% das emissões de óxido de nitrogênio, custou US$ 200 milhões”, afirmou Minc, durante a cerimônia de lançamento de dois veículos movidos a energia elétrica, que serão usados pela empresa de energia Ampla, em Niterói (RJ).

O governador Sérgio Cabral, presente ao evento, também saiu em defesa do projeto do Comperj. “Eu acompanhei isso de perto. O modelo de concessão ambiental do Comperj é exemplo para o mundo. As exigências são de padrão italiano e alemão”, disse.

Entre as irregularidades citadas pelo MPF está a extrema rapidez da concessão da licença de instalação (LI), dada apenas dois dias depois da licença provisória (LP), segundo o procurador Coelho Júnior.

O ministro do Meio Ambiente questionou o argumento do procurador sobre o tempo de concessão da licença. “Na verdade, o que se diz do rigor de um licenciamento não é o tempo que se leva. Você pode levar três anos para dar uma licença e ela ser frouxa, que não defenda a baía, o ar, o pulmão do trabalhador. E você pode simplificar e agilizar os licenciamentos, aumentando o rigor”, disse.

O Comperj está recebendo investimentos de US$ 8,5 bilhões, com objetivo de processar 150 mil barris diários de petróleo pesado extraído da Bacia de Campos, na produção de matéria-prima para o setor petroquímico, a partir de 2012. O polo, segundo a Petrobras, modificará a estrutura da petroquímica brasileira e reduzirá a dependência do setor externo por insumos básicos.

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Carlos Minc promete para a próxima semana licença definitiva de instalação da usina de Jirau

14 de Maio de 2009 - Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou hoje (14) que a licença de instalação definitiva da Usina Hidrelétrica de Jirau sairá na próxima semana. A usina será construída no Rio Madeira, que banha os estados de Rondônia e do Amazonas.
Carlos Minc disse que, na próxima semana, irá a Rondônia se reunir com o governador do estado, Ivo Cassol. O governador propôs recentemente uma permuta ao governo federal para que a instalação da Usina Hidrelétrica de Jirau possa ser viabilizada pelo governo do estado.

Cassol quer que o governo federal regularize a situação de cinco mil famílias que estão assentadas há mais de 15 anos em uma área de preservação ambiental federal. Em troca, propõe ceder ao Ministério do Meio Ambiente uma reserva estadual.

Após se reunir na semana passada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o governador de Rondônia foi questionado sobre o que aconteceria se a permuta não for realizada. Cassol respondeu: “Aí, também não sai Jirau”.

O ministro Carlos Minc disse, no entanto, que as famílias permanecerão em parte da reserva, assim essa questão não irá interferir na construção de Jirau. “O estudo é sólido, é uma boa hidrelétrica, e se você não fizer energia renovável, vamos fazer mais centenas de térmicas a óleo e carvão e a matriz energética fica mais suja”, disse o ministro.

Sobre a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, Carlos Minc informou que as audiências públicas para discutir o licenciamento ambiental devem ser iniciadas em julho, e que o leilão para construção da hidrelétrica está previsto para outubro.


 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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